tag:blogger.com,1999:blog-81402947325789464072024-03-28T00:00:32.244-03:00O PeregrinoFiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16
O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.comBlogger2829125tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-7310796629343328882024-03-28T00:00:00.001-03:002024-03-28T00:00:00.151-03:00Culto Estranho<p><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 150%;"><span style="color: black;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: black;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTWuiZo6B73B6p9Aylt3-RzA0YOpG9Kxa2F3JjtRPev8RismEY6WcKKh4whSyg-OgYOScDwrYqPf1uumRMxairXC7I_qffyDRgYpddCxwOX9BJILpJe4BH15Nh5PC2XgV8R4Lmv1jrXnFunNBbYz2515vq4j9stTqIo-MbiEOLM7brmaZlsJN1qqKCIxI/s266/culto_estranho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="266" data-original-width="200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTWuiZo6B73B6p9Aylt3-RzA0YOpG9Kxa2F3JjtRPev8RismEY6WcKKh4whSyg-OgYOScDwrYqPf1uumRMxairXC7I_qffyDRgYpddCxwOX9BJILpJe4BH15Nh5PC2XgV8R4Lmv1jrXnFunNBbYz2515vq4j9stTqIo-MbiEOLM7brmaZlsJN1qqKCIxI/w301-h400/culto_estranho.jpg" width="301" /></a></span></div><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Nos
tempos da minha juventude, quando eu era novo convertido, um amigo me
convidou para acompanhá-lo até uma igreja em que ele seria o responsável
pelo sermão da noite. Por se tratar de alguém a quem eu estimava,
resolvi aceitar o convite. Chegamos à congregação, momentos antes do
culto iniciar, lembro-me que o pastor local nos cumprimentou
fervorosamente e, logo em seguida, tomou o púlpito e começou a orar. Sua
oração era feita a plenos pulmões e, mesmo ao microfone, ele orava em
um tom cada vez mais elevado. A certa altura, todos ali alçavam suas
vozes como se quisessem competir com o pastor. </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span><p></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Eu
já estava aborrecido com toda aquela agitação, quando de repente, para
meu espanto, um homem alto, pulando sob apenas um de seus pés e batendo
palmas, passou por mim como uma flecha. Ele pronunciava palavras
ininteligíveis, enquanto alguns gritavam freneticamente: “glória” e
“aleluia”. Tudo aquilo se estendeu durante quase todo o tempo em que
estivemos ali, até que, finalmente, momentos antes de finalizar aquela
arruaça, meu amigo teve alguns poucos minutos para apresentar seu
sermão. Foi uma noite horrível que trago na memória com muito pesar.</span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Reuniões como essa que acabei de descrever não apontam para o Deus santíssimo e ordeiro que encontramos nas páginas das <em>Escrituras</em>.
A verdade é que, em meio à balbúrdia e manifestações estranhas, o nome
do Senhor não é reverenciado. O culto coletivo deve ter como marca
distintiva a decência e a ordem (<em>1Co 14.40</em>) em um ambiente em que os crentes se comportam com reverência e santo temor (<em>Hb 12.28-29</em>). </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">O
movimento pentecostal, ao contrário disso, desde sempre é negligente
nesse campo. Enganam-se aqueles que acreditam que o que aconteceu
naquele galpão, na rua Azusa, 312, em Los Angeles, no início do século
vinte, sob a liderança de William J. Seymour, foi uma demonstração
legitima de espiritualidade cristã. O que houve ali foi, isso sim, uma
expressão do quão insano pode se tornar o ajuntamento de indivíduos sem o
mínimo de discernimento da <em>Palavra de Deus</em>. </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Há
relatos de que, nos “cultos” realizados na rua Azusa, as pessoas
passavam horas gritando, uivando e pulando de maneira ensandecida. E o
que é ainda pior, chamavam essa algazarra de batismo do Espírito Santo.
Nada mais distante do verdadeiro batismo, que é a inserção do crente no
corpo místico de Cristo ao tempo em que ele crê em Jesus como único e
suficiente salvador (<em>1Co 12.12-13</em>).</span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Além
de não reverenciar a Deus em suas assembleias, o pentecostalismo afeta
outro campo importante: a vida prática de seus adeptos. Não quero dizer
com isso que todos que estão no meio pentecostal são pecadores
obstinados e irreverentes. Pessoalmente, já conheci homens e mulheres
desse contexto que, de fato, nasceram de novo. Esses, porém, com o
passar do tempo, ao perceberem que estavam mergulhados no erro,
imediatamente abandonaram esse movimento danoso. </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">O
que podemos afirmar, no entanto, é que o meio pentecostal favorece a
mentira e o engano. A razão disso é simples de entender: Quando certos
líderes admitem que haja nos cultos falsas e fingidas manifestações do
Espírito, consequentemente, aceitam que seus membros levem vidas
fingidas, não somente no campo da espiritualidade, enquanto pronunciam
falsas profecias ou inventam línguas estranhas, mas também no que tange
às suas práticas diárias. </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Sobre o impacto da adoração coletiva na vida dos crentes, David De Bruyn, em seu livro <em>A Igreja Conservadora</em>,
diz que: “Se a adoração coletiva trata Deus levianamente, isso é
ensinado como uma reação diante de Deus. Se a adoração coletiva é
desmazelada e causa pouco impacto na consciência do adorador, ele
aprende que deve agir de maneira semelhante diante de Deus durante a
semana. Se a adoração coletiva contém um misto de reverência, alegria,
contrição, ações de graça e esperança, o adorador busca algo similar em
sua própria devoção. A adoração coletiva comunica muito da forma como
nos dirigimos a Deus, como o concebemos e o que esperamos obter quando o
encontramos. Cada evento coletivo da igreja local é uma demonstração
concentrada de como a igreja imagina Deus”. </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Minha
súplica ao Senhor é que aqueles que padecem por causa do
pentecostalismo tenham seus olhos abertos e desfrutem do pão puro da <em>Palavra de Deus</em>. Que essas pessoas sejam libertas da mentira e usufruam da liberdade real que há em Cristo. </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Que Deus nos ajude!</span></span></span></p><p><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span><strong><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 150%;"><span style="color: black;">Pr. Robson Alves</span></span></strong></p><p>Fonte: http://www.igrejaredencao.org.br <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-7058682598957017882024-03-26T00:00:00.001-03:002024-03-26T00:00:00.148-03:00Igrejas Emergentes<p><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt; line-height: 150%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGw_a7R_dwBL5ykV_HiITMGjAoWHI4jIMbZ3LE0P0WYXWsnhBAAvNcArtixjcx51C4hsULj5S_czl_dSoNGcJi0npAGYJRO3dwt_2YoLMGDzqVp2jOXPMEWiUbFHLE6Cd0LqcyevKbOT4BGOh1PNkRjSwIOKv2im9eGYh-YfZU8vfWHs3Z9if_602HZBw/s1280/igreja_emergente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="1280" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGw_a7R_dwBL5ykV_HiITMGjAoWHI4jIMbZ3LE0P0WYXWsnhBAAvNcArtixjcx51C4hsULj5S_czl_dSoNGcJi0npAGYJRO3dwt_2YoLMGDzqVp2jOXPMEWiUbFHLE6Cd0LqcyevKbOT4BGOh1PNkRjSwIOKv2im9eGYh-YfZU8vfWHs3Z9if_602HZBw/w640-h226/igreja_emergente.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Há algum tempo escrevi dois artigos sobre igrejas pós-modernas, dizendo que elas apresentam basicamente quatro marcas: </span><span style="line-height: 150%;">hermenêutica relativista, discurso conciliador, ênfase excessiva na liberdade humana e afrouxamento ético/moral<span>.
As quatro marcas das igrejas pós-modernas apresentadas ali, porém, de
forma alguma abrangem a totalidade das características dessas igrejas.
Sim, há outras manifestações do pensamento pós-moderno no meio
evangélico e uma delas que muito tem chamado a atenção nos últimos anos é
o movimento denominado “igreja emergente”.</span></span></span><p></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span> </span></span></span> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">É
muito difícil encerrar esse movimento numa definição, pois as diversas
igrejas associadas a ele têm diferentes ênfases e variadas maneiras de
expressão, todas se apresentando como comunidades cristãs emergentes.
Porém, um conceito genérico talvez seja possível nos seguintes termos:
igrejas emergentes são igrejas pós-modernas engajadas na busca de formas
práticas de funcionamento que sejam aceitáveis e atraentes para os
homens de hoje. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">A
pergunta crucial, pois, do “movimento igreja emergente” é: como a
igreja pode se tornar relevante e atraente para a sociedade atual
pós-moderna? Uma vez que as respostas a essa questão variam muito, o
conceito de igreja emergente tem abrangido diferentes modelos
eclesiásticos que vão desde o total abandono de qualquer padrão
tradicional ou formal de culto até a adoção de práticas e símbolos
intensamente místicos e rigidamente litúrgicos.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Podem-se dividir as igrejas emergentes em quatro classes distintas:</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><em><span style="line-height: 150%;">1. Conformistas</span></em></strong><span style="line-height: 150%;">
– As igrejas emergentes conformistas entendem que o homem pós-moderno
busca formas mais livres de religiosidade, sentindo aversão por qualquer
expressão formal ou tradicional de adoração, posto que liturgias assim,
segundo entendem, refletem uma mentalidade estreita e rígida demais.
Por isso, os cultos e as atividades das igrejas emergentes conformistas
buscam reproduzir formas seculares de entretenimento, especialmente <em>shows</em>
musicais, danças e “baladas” nos quais recursos visuais e eletrônicos
de ponta são empregados (globos espelhados, gelo seco, canhões de luz,
etc.). Os cristãos emergentes conformistas entendem que nenhum descrente
permanecerá numa igreja se, ao chegar, encontrar os irmãos em oração ao
som suave de um prelúdio. Daí a necessidade de medidas práticas que
sejam sensíveis às expectativas do incrédulo pós-moderno. Evidentemente,
essa preocupação também se reflete na pregação. Geralmente, os pastores
dessas igrejas evitam falar sobre pecado, condenação, cruz e
arrependimento em seus discursos. Esses assuntos,no entender deles,
espantariam os descrentes da atualidade.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span> </span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><em><span style="line-height: 150%;">2. Místicas –</span></em></strong><span style="line-height: 150%;">
As igrejas emergentes místicas se opõem frontalmente às conformistas no
que diz respeito ao modo como o culto deve ser. Segundo seus
representantes, o homem pós-moderno está cansado de espetáculos e <em>shows</em>
com efeitos especiais. Essas coisas, dizem, estão à disposição das
pessoas em qualquer lugar e o tempo todo. Por isso, no tocante à
religião, o mundo pós-moderno nutre uma expectativa mais espiritual, que
deve ser acompanhada de símbolos e práticas místicas. Adotando essa
visão, algumas igrejas evangélicas americanas têm usado cruzes, incenso,
velas, colunas e altares de oração em seus cultos, produzindo um
ambiente sombrio semelhante ao das antigas catedrais católicas. No
entender dos líderes dessas igrejas, essas coisas servem como atrativo
para o homem pós-moderno que anseia por experiências espirituais
intensas.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span> </span></span><strong><em><span style="line-height: 150%;">3. Pluripartidárias – </span></em></strong><span style="line-height: 150%;">Esse
modelo de igreja emergente focaliza o fato de que, para a mente
pós-moderna, há muitas verdades sendo todas igualmente válidas.
Transportando esse raciocínio para o funcionamento da igreja, tais
instituições oferecem aos seus frequentadores uma espécie de <em>self service</em>
teológico. Assim, em suas escolas de ensino doutrinário, há classes
para calvinistas, para liberais, para pentecostais e para várias outras
vertentes. As igrejas emergentes pluripartidárias dizem não se
identificar exclusivamente com nenhum desses modelos, recusando qualquer
rótulo. Seus líderes entendem que toda concepção doutrinária é válida e
deve ser respeitada. Segundo eles, a visão oposta só serve para criar
divisões que atrapalham o crescimento da igreja e a consecução dos seus
objetivos. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><em><span style="line-height: 150%;">4. Ultrainformais –</span></em></strong><strong><span style="line-height: 150%;"> </span></strong><span style="line-height: 150%;">Igrejas
emergentes ultrainformais apegam-se à desconfiança que o homem
pós-moderno nutre contra o caráter das instituições em geral. Seus
expoentes ensinam que as igrejas nos moldes institucionais criam
barreiras para o evangelho ao tentar impor sobre as pessoas a visão de
um só indivíduo ou de uma pequena minoria que, aliás, se beneficia da
estrutura formal estabelecida. Reagindo a isso, as igrejas emergentes
ultrainformais recusam tudo que ameace institucionalizar o grupo. Por
isso, por via de regra, defendem a realização de cultos nos lares (nunca
em templos ou edifícios religiosos), opõem-se a todo tipo de hierarquia
eclesiástica, desprezam formalidades litúrgicas (o culto busca ser uma
celebração livre, criativa e artística em que todos participam de forma
espontânea), evitam filiar-se a qualquer denominação religiosa e
recusam-se até mesmo a criar um rol de membros. Os representantes desses
grupos afirmam que seu modelo é o único verdadeiramente
neotestamentário e recorrem a textos como <em>Atos 2.46,47 </em>para tentar provar o que dizem.<span> </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span> </span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">É
claro que há igrejas emergentes que, na medida do possível, combinam
características de duas ou mais das diferentes classes mencionadas.
Todas, porém, têm algo em comum: obter sucesso na atração dos descrentes
de hoje, propondo formas de religiosidade que lhes satisfaçam as
expectativas, jamais se insurgindo contra as raízes de sua cosmovisão
secular.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">A
crítica bíblica aos modelos de igreja emergente aponta três erros
básicos presentes na raiz de suas propostas. Esses erros são pilares
sobre os quais todo o pensamento emergente é construído. Se tais pilares
forem removidos, o edifício inteiro cairá. Ora, essa demolição é muito
fácil. Na verdade, um leve sopro da verdade é suficiente para fazer
esses pilares de Isopor vir abaixo.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">O
primeiro erro que subjaz o pensamento dos defensores da chamada igreja
emergente é a crença na falácia de que as conversões a Cristo ocorrem
como resultado de táticas e artifícios humanos. Os líderes das igrejas
emergentes, ainda que digam não estar comprometidos com nenhum “rótulo”
doutrinário, na verdade são ferrenhos defensores da teologia
arminiana, segundo a qual o homem tem em si a livre capacidade de
“tomar uma decisão por Cristo”. A partir dessa concepção, o trabalho
desses ministros se transforma na elaboração incessante de estratégias
de convencimento. Seus esforços se voltam, assim, para a criação ou
descoberta de técnicas que sejam mais eficazes na atração do não crente.
O pastor da igreja emergente sonha, portanto, em encontrar métodos que
sejam capazes de persuadir o incrédulo a usar seu “livre arbítrio” de
modo certo, recepcionando afinal o cristianismo.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Essas noções, contudo, estão muito longe do ensino bíblico. Para começar, é preciso lembrar que, segundo o <em>Novo Testamento</em>, o incrédulo é um cadáver espiritual, insensível às coisas do Senhor e incapaz de desejá-las (<em>Rm 3.10,11</em>). Por isso, a conversão do pecador nunca tem como causa primária a vontade do homem, mas sim a de Deus (<em>Jo 1.13; 6.65; Tg 1.18</em>).
Prosseguindo na análise bíblica, descobre-se que, sendo o homem tão
insensível às coisas espirituais, somente Deus tem o poder de atraí-lo (<em>Jo 6.44</em>), sendo inútil o uso de táticas humanas para isso. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Aliás,
é bom lembrar que o Senhor atrai o pecador perdido, não por intermédio
de iscas artificiais, mas pela atuação sobrenatural do Espírito Santo
que convence de forma eficaz a mente entorpecida (<em>Jo 16.8; At 16.14</em>). Como o Espírito faz isso? Usando estratégias de <em>marketing</em>? Não! Ele usa a pregação da <em>Palavra</em>, já que Deus determinou que somente por meio dela a salvação fosse operada (<em>Rm 10.17; 1Co 1.21; 1Pe 1.23</em>). </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">A <em>Bíblia</em>
ensina ainda que, dada a condição deplorável do homem, é o próprio
Deus quem, afinal, lhe concede a fé. Na verdade, o texto sagrado
ressalta que ninguém pode crer em Cristo sem que isso lhe seja
concedido pelo Pai (<em>Jo 6.65; At 11.18; Rm 8.30; 9.18; Ef 2.8; Hb 12.2</em>). </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Assim, à luz das <em>Escrituras</em>,
os diversos pregadores pós-modernos que anelam despertar no incrédulo o
desejo por Cristo com atrativos artificiais são como a criança que
tenta acordar o cãozinho morto mostrando-lhe o prato de ração. A pobre
criança, ao agir assim, mostra que não compreendeu as suas próprias
limitações, nem a ineficácia da ração, nem tampouco o estado horrível em
que se encontra o cachorrinho. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">O
segundo equívoco do pensamento emergente é a crença de que o culto
cristão deve ser planejado tendo como alvo o homem, posicionando-o no
centro de tudo. A <em>Bíblia</em> se insurge contra essa falácia. Em <em>Mateus 4.10</em>,
Jesus aponta o Senhor Deus como o único personagem em torno do qual o
culto deve se desenvolver. Cristo ensina ainda que a verdadeira
adoração não é a que se preocupa com aspectos cultuais exteriores a fim
de satisfazer as expectativas das pessoas (<em>Jo 4.20,21</em>).
Segundo ele, a adoração genuína é aquela em que o homem fixa seu
coração exclusivamente no Pai, ansiando cultuá-lo de forma sincera, num
louvor que emana da sua própria alma (<em>Jo 4.23,24</em>). Ora, um
adorador assim não se ocupa de agradar incrédulos ou quem quer que
seja. Seu alvo exclusivo durante o culto é honrar e enaltecer o Senhor.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Ademais, o autor de <em>Hebreus</em> ensina que, enquanto cultua, a alma do crente deve estar mergulhada em reverência e santo temor (<em>Hb 12.28,29</em>).
Isso significa que a mente do cristão deve se voltar totalmente para
Deus durante o culto, lembrando-se da sua grandeza, santidade e justiça e
preocupando-se, assim, em evitar qualquer coisa que o desonre ou
desagrade. Esta e somente esta deve ser a preocupação do crente enquanto
adora. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Por isso, se de um lado o cristão emergente pergunta <em>“Será
que os irmãos estão gostando do culto? Será que os incrédulos estão
entusiasmados? Será que os visitantes estão satisfeitos e pretendem
voltar?”</em>, de outro, o cristão bíblico faz as seguintes indagações: <em>“Será
que o Senhor está se agradando do que estamos fazendo aqui? Será que a
nossa adoração está sendo sincera e reverente? Será que o que estamos
dizendo nos cânticos, nas orações e na pregação correspondem à mensagem
que Deus ordenou que protegêssemos e proclamássemos?”</em><span> </span>E esse segundo conjunto de perguntas reflete quem tem que ser o singular e verdadeiro foco de qualquer gesto cultual.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Intimamente
relacionado ao segundo desvio das igrejas emergentes está o seu
terceiro erro. Este consiste de acreditar que a adoração a Deus pode ser
realizada conforme bem entendem os adoradores. Movidos por essa
crença, as igrejas emergentes dão ao culto o formato que acham mais
conveniente, atrelando-lhe práticas estranhas, nascidas a partir das
percepções de seus líderes ou criadas segundo o bel prazer dos
responsáveis pelo planejamento de suas reuniões.<span> </span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span> </span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Esse erro decorre da falta de conhecimento daquilo que, em teologia, é tecnicamente chamado de <em>Princípio Regulador do Culto</em>, segundo o qual</span><span style="line-height: 150%;"> somente Deus pode determinar o modo como deve ser adorado. Ora, esse princípio parte da verdade de que Deus revelou na <em>Bíblia</em>
como quer que o adorem, tendo feito isso para evitar que os homens
caíssem no erro de prestar-lhe um culto maculado por práticas nascidas
na mente corrompida.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">O amparo bíblico para o <em>Princípio Regulador do Culto</em> pode ser visto tanto no Antigo como no <em>Novo Testamento</em>.
Nos tempos da Antiga Aliança, todas as prescrições fixadas pelo Senhor
acerca da forma como deveria ser o culto no Tabernáculo e,
posteriormente, no Templo, deixam claro que somente Deus detém o direito
de definir como deve ser o culto que lhe é devido (<em>Dt 12.13,14</em>). No <em>Novo Testamento</em>, o culto aceitável ao Senhor abrange orações (<em>At 13.1-3</em>), louvor cantado (<em>Ef 5.19</em>), celebração das ordenanças, comunhão (<em>At 2.42,46</em>), exercício dos dons (<em>1Co 14.26</em>), leitura e exposição das Escrituras (<em>1Tm 4.13</em>).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p> <span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Nem
sempre um só culto incluirá todos esses fatores, mas deve-se
reconhecer que é lícito – e necessário – incluí-los na liturgia, sempre
primando pela decência e pela ordem (<em>1Co 14.40</em>). Por outro
lado, cerimônias de homenagem a este ou aquele indivíduo, decisões
administrativas, apresentações de coreografia ou dança, práticas de
entretenimento, uso de objetos religiosos, momentos de trato com
demônios e outras invenções devem ser afastadas do culto público na
busca de moldá-lo àquilo que o Senhor requer e não ao que as pessoas
anseiam por ver ou fazer.</span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span> <br /></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> Os três <span style="line-height: 150%;">erros
básicos aqui apontados nos textos anteriores são cometidos pelos
diferentes tipos de igreja emergente já alistados: as conformistas, as
místicas, as pluripartidárias e as ultrainformais. No entanto, duas
palavrinhas ainda precisam ser ditas sobre o desvio das místicas e das
ultrainformais. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Conforme
dito, as igrejas emergentes místicas são aquelas que, em suas
reuniões, usam cruzes, velas, incenso, cortinas escuras e vários
objetos cultuais, tudo com o propósito de criar um ambiente lúgubre
que, segundo dizem, é capaz de satisfazer o anelo religioso do homem
pós-moderno. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Ainda
que aleguem que o uso desses recursos seja bíblico, o fato é que é
simplesmente impossível encontrá-los nos cultos realizados pelas igrejas
locais do <em>Novo Testamento</em>. Aliás, a atmosfera cultual lúgubre
presente nos cultos da Idade Média, atmosfera que essas igrejas
pretendem reproduzir, jamais resultou da análise de textos bíblicos,
sendo, na verdade, o desdobramento da corrompida teologia escolástica
que marcou a época e também da pessimista visão de mundo que permeou a
mente dos homens daqueles séculos. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">De
fato, segundo a teologia escolástica, na missa, o sacrifício de Cristo
acontecia literalmente, sendo a catedral (aliás, construída em forma
de cruz), o lugar sagrado em que esse sangrento holocausto se repetia
vez após vez. Daí a atmosfera melancólica e sombria daqueles imensos
edifícios que, como túmulos medonhos, abrigavam dentro de si o “corpo
eucarístico” de Cristo. Além disso, deve-se considerar que os séculos 11
a 13, período em que se ergueram as grandes catedrais europeias, o
mundo estava imerso num ambiente geral fúnebre, estando a realidade da
morte presente de forma contínua na mente das pessoas. As guerras, a
fome e a miséria decorrentes dessas mesmas guerras, a queima pública de
hereges, as epidemias de peste bubônica e outras doenças, tudo isso
fazia com que o homem medieval tivesse uma visão lutuosa da vida, o que
se manifestava no culto cristão, sempre sombrio e repleto de imagens e
símbolos tenebrosos.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Ora,
a realidade evangélica atual não compartilha nada disso. Nossa
teologia (pelo menos “oficialmente”) não adota nada da concepção
escolástica e o ambiente histórico-cultural em que as igrejas
emergentes se desenvolvem não tem nada de lúgubre, estando mais voltado
para a diversão e o entretenimento numa intensidade jamais vista em
qualquer outra fase da história humana. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Assim,
o ambiente criado pelas igrejas emergentes místicas é apenas um
arremedo da liturgia medieval, uma reprodução teatral grosseira do culto
escolástico, a montagem de um cenário repleto de componentes
artificiais que não traduzem nem o ensino bíblico, nem a teologia
evangélica, nem o momento histórico em que vivemos. Ao que parece,
trata-se de apenas mais uma estratégia de <em>marketing</em> religioso
destinada a causar impacto em jovens fascinados pela temática fúnebre ou
atraídos por qualquer coisa que tenha coloração mística.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Considerem-se
agora, especificamente, as igrejas emergentes ultrainformais. Conforme
se viu, os proponentes desse modelo entendem que qualquer grau de
institucionalização deve ser evitado na igreja, a fim de que o formato
neotestamentário seja preservado. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">A pergunta que a análise crítica dessa proposta levanta é a seguinte: qual é exatamente o formato eclesiástico presente no <em>Novo Testamento</em> que essas igrejas pretendem preservar? Sim, pois, desde o evento de Pentecostes (c. 30 AD) até a composição do Livro de <em>Apocalipse</em>
(c. 90 AD), ou seja, ao longo de um período de aproximadamente
sessenta anos, a igreja primitiva desenvolveu uma estrutura de
funcionamento que passou de um alto grau de informalidade para a
fixação de um modelo institucional comparativamente complexo, criado a
partir das necessidades que as circunstâncias foram impondo com o
passar do tempo.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Assim, se no ano 30 AD tudo que havia era a liderança dos apóstolos, dedicados somente à oração e ao ministério da <em>Palavra</em> (<em>At 6.4</em>), naquele mesmo tempo surgiu um grupo eleito pela comunidade cuja responsabilidade era cuidar das mesas das viúvas (<em>At 6.1-6</em>). Já a partir daqui pode-se ver o germe da institucionalização, com a prática do voto por parte dos membros (<em>At 6.3,5</em>) e a criação de um grupo autorizado para a realização de funções distintas (<em>At 6.6</em>). Em termos de organização, portanto, a igreja de <em>Atos 6</em> é diferente da igreja de <em>Atos 2</em>!</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">E
as mudanças continuaram. Ao fim da Primeira Viagem Missionária (c. 47
AD), as igrejas fundadas por Paulo e Barnabé assumiram um formato
diferente daquele inicialmente visto em Jerusalém. Com efeito, nas novas
comunidades, o povo também aparece votando, dessa vez, porém, para
escolher presbíteros (<em>At 14.23</em>). </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Logo
em seguida, em cerca de 48 AD, a liderança eclesiástica apostólica,
tão ligada ao modelo informal da igreja recém-inaugurada, começou a dar
sinais de declínio. A supremacia da voz do bispo Tiago, pondo fim aos
debates do Concílio de Jerusalém (<em>At 15.1-29</em>), talvez marque o
início do fim da primazia dos apóstolos como chefes absolutos da
igreja local. Essa percepção parece ser válida porque no Concílio de
Jerusalém estavam presentes Pedro (até então o líder máximo da
comunidade cristã em Jerusalém) e Paulo, ambos apóstolos. No entanto, o
destaque da narrativa de <em>Atos</em> recai sobre a participação de Tiago (<em>At 15.13-21</em>), um pastor cujo parecer foi acatado na íntegra pela assembleia, que novamente participou das decisões por meio do voto (<em>At 15.22</em>). </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Vê-se
assim a ascensão da figura do bispo. Recorde-se ainda que, cerca de
dez anos depois, quando viajava para Jerusalém, Paulo dirigiu-se aos
presbíteros de Éfeso (um grupo também denominado “presbitério”, cf. <em>1Tm 4.14</em>), apontando-os como os líderes legítimos da igreja (<em>At 20.17,28</em>).
Ora, a convocação de um concílio, a promoção de eleições em assembleia
e a formação de presbitérios nas igrejas locais dão sinais óbvios da
lenta institucionalização da igreja, menos de trinta anos depois da sua
fundação. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Componentes que marcam a igreja do <em>Novo Testamento</em> como uma instituição bem organizada podem ser encontrados também nas epístolas. Por exemplo, <em>Filipenses 1.1</em> mostra que o grupo que, por volta de 30 AD, foi eleito para servir as mesas das viúvas (<em>At 6.1-6</em>),
em cerca de 61 AD, transformou-se num conselho de oficiais da igreja,
ao lado dos bispos e distinto da comunidade como um todo. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Torna-se,
assim, evidente que aquela equipe voltada apenas para o trabalho
assistencial, num período aproximado de trinta anos, galgou uma posição
eclesiástica mais elevada. Aliás, os “diáconos”, como passaram a ser
chamados, começaram a exercer um papel tão sério como líderes que, em
cerca de 66 AD, Paulo escreveu a Timóteo dizendo que os mesmos
requisitos impostos a quem desejasse ser bispo deveriam também ser
exigidos dos que quisessem ser diáconos. A única exceção parece ter sido
a aptidão para ensinar (<em>1Tm 3.8-13</em>).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Ademais, é impossível fazer alusão às Epístolas Pastorais (<em>1</em> e <em>2 Timóteo </em>e <em>Tito</em>), sem lembrar que essas cartas, escritas em meados da década de 60, não somente mostram uma liderança institucional na igreja (<em>1Tm 3.1-13</em>; <em>5.22</em>; <em>Tt 1.5-9</em>), como também revelam a fixação de uma liturgia (<em>1Tm 2.1; 4.13-14</em>),
além de regras de funcionamento que os crentes deveriam observar a fim
de que se comportassem adequadamente na “Casa de Deus” (<em>1Tm 3.14-15</em>).
Na organização mais complexa que já havia por volta de 66 AD há até
uma ordem de viúvas, na qual as participantes só podiam ser inscritas
se preenchessem certos requisitos enumerados pelo apóstolo (<em>1Tm 5.9-12</em>). As mulheres inscritas nessa ordem receberiam provisão material da igreja.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Quanto
ao modelo de liderança eclesiástica centralizado na figura de um só
pastor, padrão tão comum em nossos dias, é possível vislumbrar seu
embrião já nos tempos do <em>Novo Testamento</em>. De fato, a figura do
“bispo monárquico”, que tanto marcou a igreja a partir do século 2,
pode encontrar suas raízes nos pastores das sete igrejas do <em>Apocalipse </em>(<em>caps.</em> 2-3), cada um atuando como líder máximo de uma comunidade cristã específica (Ap 1.20).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Quão diferentes são, portanto, as igrejas do <em>Novo Testamento </em>quando
observados os diferentes estágios em que se encontram no seu lento
processo de organização. Realmente, a igreja de Jerusalém, sob a
liderança de Pedro, é marcada por quase completa informalidade. A de
Éfeso, porém, debaixo da autoridade de Timóteo, tem todos os traços de
uma instituição religiosa madura, com um presbitério, um conselho de
diáconos, um processo fixo para a formação e investidura de líderes, um
conjunto de regras objetivas de funcionamento, normas relativas ao
culto e uma associação formalmente organizada de mulheres carentes.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Assim,
é vazia a crítica das igrejas emergentes ultrainformais, não havendo
nada de antibíblico no modelo de funcionamento de igreja como
instituição. Além disso, ao que parece (e a experiência aponta nessa
direção), os defensores da plena informalidade não estão realmente
interessados em reconstruir o modelo neotestamentário. Tudo indica que o
que verdadeiramente almejam é evitar associar-se a uma igreja num grau
maior de compromisso, livrando-se, inclusive, dos incômodos de viver
sob a autoridade eclesiástica instituída pelo próprio Deus. O fato é
que a busca da informalidade pode ser, na verdade, a fuga da
responsabilidade.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif;"><strong>Pr. Marcos Granconato</strong><em><br />Soli Deo gloria</em></span></p><p>Fonte: http://www.igrejaredencao.org.br</p><p>Imagem: Google <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-46422497071265971552024-03-24T00:00:00.001-03:002024-03-24T00:00:00.136-03:00A Inconsistência Científica da Pluralidade das Existências de Allan Kardec <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO_tsbCI-soDyhHf6ep8EF-afl_-srn7pduSri7DySG_YPIF5taTS87v3tFOXVARMxOyo6MnpUUSm1_Cb2aXwuieuLItTuVfTfQ4yZR3p0a8iWK9J-iu-JXngSf0skhDpW-Wyqce9goG0N2FGur-ZpoZWp0-5R9sNhdqfUx6cvSj5NpIdAHcuBthqlF3k/s766/user_863989556.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="766" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO_tsbCI-soDyhHf6ep8EF-afl_-srn7pduSri7DySG_YPIF5taTS87v3tFOXVARMxOyo6MnpUUSm1_Cb2aXwuieuLItTuVfTfQ4yZR3p0a8iWK9J-iu-JXngSf0skhDpW-Wyqce9goG0N2FGur-ZpoZWp0-5R9sNhdqfUx6cvSj5NpIdAHcuBthqlF3k/w640-h334/user_863989556.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Não
é incomum a doutrina espírita ser acusada de racismo. Há inúmeros
textos na Internet em que céticos, ateus ou membros de outros grupos
religiosos acusam os proponentes do kardecismo de crime de racismo. Até
mesmo os adeptos do kardecismo buscam seus doutrinadores para melhor
entender a argumentação de Allan Kardec em relação à “pluralidade das
existências”.</span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Em
contrapartida, as organizações espíritas se defendem enfaticamente
contra essas acusações por meio de de fóruns de discussão e de
veiculação de dossiês da doutrina espírita que procuram provar que, de
forma alguma, discriminam, destratam ou desrespeitam seres humanos de
outras etnias, especialmente os afrodescendentes, um grande componente
da miscigenação brasileira. [1]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Esse
texto visa a um melhor entendimento dessas acusações e concentra sua
discussão sobre a proposta de equalização humana por intermédio do
alegado fenômeno conhecido como “reencarnação”. Visto que o fenômeno da
reencarnação <em>per si </em>não pode ser adequadamente estudado
cientificamente, usaremos as mesmas evidências objetivas e observáveis
apontadas por Allan Kardec das quais inferiu a “veracidade” e
“indispensabilidade” da reencarnação no processo de evolução humana.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Visto
que a doutrina do kardecismo se define sob o tríplice fundamento
“ciência, filosofia e religião” [2] e seu fundador, Allan Kardec,
recorreu à ciência para inferir a “veracidade” de suas proposições,
faremos o mesmo: usaremos o mesmo material argumentativo – a ciência –
para análise crítica de suas ideias. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Em
primeiro lugar, analisemos se a acusação de racismo contra a doutrina
espírita é procedente. Para tanto, necessitamos conhecer a lei que
define o crime de racismo. Segundo a nova redação dada pela <em>Lei nº 9.459</em>, de 13 de maio de 1997, da <em>Lei nº 7.716</em>, de 5 de janeiro de 1989, <em>Art. 1º</em>,
“serão punidos, na forma desta lei os crimes resultantes de
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou
procedência nacional”. Em suma, é necessário que um fato jurídico seja
cometido levando ao impedimento de acesso, participação ou privação de
um local, cargo ou vaga pela justificativa racial, de cor, étnica,
religiosa ou de procedência nacional. Um bom exemplo pode ser encontrado
no <em>Art. 5º</em>: “Recusar ou impedir acesso a estabelecimento
comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador”
sob pena de reclusão de um a três anos.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">De
conformidade com a lei, a Federação Espírita Brasileira não promove o
racismo, pois o acesso às suas dependências e participação em sessões
espíritas em todo o Brasil estão abertos à população sem qualquer
discriminação racial, de cor, étnica, religiosa ou de nacionalidade. Sua
atividade filantrópica também se encontra em conformidade com a lei
segundo o <em>Decreto nº 2.536/98</em>, de 6 de abril de 1998, <em>Art. 3º, § 1º</em>:
“O certificado de Entidade de Fins Filantrópicos somente será fornecido
à entidade cuja prestação de serviços gratuitos seja permanente e <em>sem qualquer discriminação de clientela</em>, de acordo com o plano de trabalho de assistência social apresentado e aprovado pelo CNAS”. [2]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Ademais, o próprio Allan Kardec, por meio da publicação <em>Revista espírita</em>,
de 1861, condena a prática do racismo: “(...) possam nossos irmãos
futuros se lembrarem deste dia memorável em que os espíritas lioneses,
dando o exemplo de união e de concórdia, colocaram, nesses novos
banquetes os primeiros passos da aliança que existir entre os espíritas
de todos os países do mundo; porque o espiritismo, restituindo ao
espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade
da inteligência sobre a matéria, <em>apaga naturalmente todas as
distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e
mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos
preconceitos de cor</em>. O espiritismo, alargando o círculo da família
pela pluralidade das existências, estabelece entre os homens uma
fraternidade mais racional do que aquela que não tem por base senão os
frágeis laços da matéria, porque esses laços são perecíveis, ao passo
que os do espírito são eternos. Esses laços, uma vez bem compreendidos,
influirão pela força das coisas, sobre as relações sociais, e mais tarde
sobre a legislação social, que tomará por base as leis imutáveis do
amor e da caridade; então ver-se-á desaparecerem essas anomalias que
chocam os homens de bom senso, como as leis da Idade Média chocam os
homens de hoje (...)”. [4]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Entretanto, se, juridicamente, não há qualquer prova de que o kardecismo promova o racismo, por que tantas acusações?</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Iniciemos,
portanto, a apresentação dos excertos espíritas de Allan Kardec dos
quais emanam as acusações de racismo. Todavia, não discutiremos se há ou
não racismo em seus escritos (pois já vimos acima que não existe
incitação para cometimento de fatos jurídicos ilícitos), mas se há ou
não falácia científica que inviabilize a justificativa da doutrina da
reencarnação.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Vejamos o primeiro excerto retirado do livro <em>A gênese</em>,
de Allan Kardec, de janeiro de 1868. O realce em amarelo mostra que há
nítida diferença entre as “raças” humanas, sendo que umas são mais
inteligentes do que outras. Demonstra, também, que os “selvagens”
(alusão aos descendentes africanos) e os chineses são “raças” menos
inteligentes e, portanto, menos avançados que os europeus civilizados.
Mas, como podemos perceber pelo realce em verde, Allan Kardec não incita
o leitor ao racismo, mas o adverte a tratar seus “irmãos” menos
evoluídos com respeito, pois são seres humanos que <em>ainda</em>
chegarão ao seu nível de evolução, se o ponto de referência for um
europeu civilizado, por exemplo. Aliás, como podemos perceber pelo texto
de Kardec da <em>Revista espírita</em> (1861), “os estúpidos
preconceitos de cor” apenas surgem quando somamos o conhecimento desse
“real desequilíbrio racial” ao “orgulho”. [4]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://1.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBo_c_1XRI/AAAAAAAAAOQ/dsVTCNJoHK8/s1600/kardec02.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="278" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec02.jpg" width="511" /></span></span></a><span style="line-height: 150%;"> <br /></span></span> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> Outro excerto do livro <em>O que é o espiritismo</em>,
de Allan Kardec, de 1859, aprofunda a discussão a respeito dos chineses
do primeiro excerto. Nesse trecho, defende-se que um chinês que
progrediu suficientemente não reencarnaria como um chinês, pois precisa
ser alçado a uma encarnação entre um povo mais avançado. Ou seja, tão
logo um chinês atingisse um nível satisfatório de progresso, ele não
voltaria (reencarnaria) em seu povo atrasado, mas gozaria de uma
encarnação em uma sociedade civilizada, como a europeia. Postula-se,
portanto, que o avanço de uma nação provém da encarnação e da progressão
acumulada de experiências prévias.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://3.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpAYSkJ7I/AAAAAAAAAOU/Od37RNuNhuw/s1600/kardec03.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="181" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec03.jpg" width="507" /></span></span></a></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">A mais famosa obra espírita em nosso meio é a primeira publicação dessa doutrina: <em>Livro dos espíritos</em>,
escrito por Allan Kardec em 1857. Esse livro também explica o
raciocínio espírita a respeito dos “selvagens”, ou seja, os descendentes
africanos. Vemos, claramente, que os africanos foram privados dos
“privilégios da raça caucásica” (realce em amarelo) e que, mesmo que
sejam educados nas escolas europeias desde o seu nascimento, não terão a
menor chance de se tornar proeminentes cientistas caucásicos como
Pierre Simon Laplace ou Isaac Newton. Aliás, o autor, além de alegar que
há diferenças intelectuais intransponíveis pela educação científica
regular, atribui esse hermético sistema de castas intelectuais à
“justiça de Deus” (realce em verde).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://1.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpCGdpDuI/AAAAAAAAAOY/8AKbSmeNAWQ/s1600/kardec04a.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="537" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec04a.jpg" width="506" /></span></span></a></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpDVcXvVI/AAAAAAAAAOc/FNFy8fFGFFc/s1600/kardec04b.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="267" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec04b.jpg" width="504" /></span></span></a></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">O livro <em>A gênese</em>
cerceia ainda mais o potencial que um “selvagem” possui para executar
obras dignas de “suspiros caucásicos”, como uma estátua de Fídias
(célebre escultor da Grécia antiga – 490-430 a.C.). Nota-se, abaixo,
que uma obra humana não poderia provir de uma região habitada
exclusivamente por selvagens, pois a inteligência de seus habitantes é
incapaz de levá-los à criação à altura dos europeus civilizados.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://3.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpEbPWvLI/AAAAAAAAAOg/NT3qHBjhLNA/s1600/kardec05.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="166" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec05.jpg" width="511" /></span></span></a><span style="line-height: 150%;"> <br /></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Ainda
no mesmo livro, Allan Kardec postula que o efeito da atividade
intelectual pode modificar o envoltório orgânico, melhorando os corpos,
geração após geração, promovendo uma nova espécie que, gradativamente,
se afastaria do “tipo primitivo”. Todavia, harmonizando-se ao ensino
evolucionista e partindo-se do pressuposto de que não existem transições
bruscas na natureza (realce em rosa), o autor defende que nos dias de
hoje ainda haveria pessoas muitíssimo semelhantes aos primatas e, por
conseguinte, menos evoluídas intelecto e moralmente em relação aos
europeus civilizados.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://3.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpGG31aGI/AAAAAAAAAOk/ABqOYTADU1U/s1600/kardec06.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="276" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec06.jpg" width="506" /></span></span></a><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Diante dos textos acima, prolíficos apologetas espíritas, como Paulo da Silva Neto Sobrinho (articulista do <em>Jornal Espírita</em>, de <em>O semeador </em>e da revista <em>Espiritismo & Ciência</em>), propõem que, “quer goste ou não, existem pessoas mais inteligentes que outras, <em>povos
mais inteligentes que outros e raças mais inteligentes que outras, mas
isso não quer dizer, como bem coloca Kardec, que isso será por toda a
eternidade</em>, pois o espírito, ao reencarnar, irá renascer nas mais
evoluídas, num progresso sem fim, até a perfeição possível a um ser
humano. Veja bem, se disséssemos que existe raça negra, não estaremos
diante de uma afirmativa racista, é uma constatação do que a natureza
produziu, em última instância Deus”. [5]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Em relação à doutrina da reencarnação, o apologeta defende que “o que Kardec diz é exatamente o contrário (...). <em>Kardec
demonstra claramente em seus esclarecimentos que certas diferenças
existentes entre seres humanos não podem ser explicadas senão através da
reencarnação. Único sistema em que todos os seres são iguais e recebem o
mesmo tratamento por parte de Deus</em>”. [5]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Expostos
os principais textos sob análise, façamos a discussão dos dados a
começar pela defesa mais completa (do apologeta espírita Paulo Neto) que
encontrei contra a acusação de racismo (do apologeta católico Orlando
Fedeli). [5,6]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">É imprescindível ressaltar que a discriminação interindividual no último texto (ponto 16), do livro <em>A gênese,</em> <em>não se refere à distinção genotípica, mas à distinção fenotípica</em>.<strong> </strong>Ademais,
o texto diz de maneira explícita que os “selvagens” (ou
afrodescendentes) assemelham-se aos macacos ao passo que o homem
caucásico distanciou-se desse estágio primitivo como um “ramo, que, por
sua vez, se tornou tronco”.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Sobre
esse trecho, encontramos a seguinte explicação apologética espírita de
Paulo Neto [5]: “Quanto à questão de mal se distinguir dos macacos,
devemos informar que na Academia Nacional de Ciências dos EUA, Goodman e
sua equipe compararam 97 genes de humanos, chimpanzés, gorilas,
orangotangos e outros macacos e descobriram que o grau de semelhança,
nas regiões do DNA analisadas, é de 99,4% entre seres humanos e
chimpanzés. Daí poder se afirmar que realmente a raça humana pouco
difere da dos “macacos”. Por mais que isso venha a ferir o orgulho de
alguns, essa é a realidade insofismável”.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Ainda
que pervertêssemos a intenção autoral em relação à comparação
fenotípica para a genotípica, o argumento usado acima não cumpre o seu
propósito, pois o texto diz explicitamente <em>que há diferenças entre as duas “raças”: a caucásica e a negróide.</em>
O texto utilizado pelo apologeta espírita para contra-argumentação, no
entanto, não defende essa ideia (diferença entre as “raças”), mas diz
que o ser humano – independentemente de sua raça – não se distingue
tanto do macaco.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Aliás,
o avançar das tecnologias, aliado à metodologia científica, minam cada
vez mais o argumento de que os homens são muito parecidos com os
primatas geneticamente. Os dados utilizados na justificativa espírita
residem em estudos que utilizaram uma ínfima quantidade do código
genético (“97 genes”) entre os seres humanos e os primatas avaliados.
Hoje, sabe-se que o antigo argumento de que o DNA humano possui mais de
98% de similaridade com os primatas está equivocado [7]. Os métodos
utilizados não perfizeram a avaliação qualitativa pormenorizada entre os
genomas e ainda desconsideraram o “junk DNA” (DNA inútil) que,
recentemente, foi descoberto não ser “inútil”, mas completamente
necessário à vida humana [8]. Visto que temos a sequência genômica
humana decodificada, os estudos de similaridade genética prosperaram, se
multiplicaram e corroboram a tendência encontrada no estudo de Britten
RJ, de 2002 [7]. No mesmo ano, 2002, um estudo publicado na revista <em>Science</em>
avaliou 77.461 sequências de cromossomo artificial bacteriano de
chimpanzés comparados ao sequenciamento genético humano. Demonstrou-se
grande incompatibilidade entre os dois genomas. Os autores encontraram
similaridade em apenas 48,6% da sequência de nucleotídeos. Apenas 4,8%
do cromossomo humano Y teve similaridade em relação à sequência dos
chimpanzés. Das 77.461 sequências genéticas de chimpanzé, 36.940 não
puderam ser mapeadas (<em>“matching”) </em>no genoma humano. Aproximadamente 15 mil sequências que não obtiveram similaridade <em>(“matching”)</em>
em relação ao genoma humano foram especuladas pelos autores como uma
“correspondência a regiões humanas não sequenciadas ou são de regiões de
chimpanzés que divergiram substancialmente dos humanos <em>ou que simplesmente não possuem similaridade por razões desconhecidas</em>” [9].</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">O
argumento da homologia genética carece de evidências científicas e está
em declínio. Visto que o código do DNA é feito com base na sequência de
quatro tipos de base – A (adenina), G (guanina), C (citosina) e T
(tiamina) –, existem apenas quatro possibilidades de base para cada
posição da sequência linear do DNA. Logo, duas sequências de DNA de
espécies diferentes que não possuem qualquer potencial ancestral em
comum serão, matematicamente, similares na taxa de 1:4 bases, quando
comparadas. Ou seja, tomando-se aleatoriamente duas sequências de DNA de
espécies não relacionadas, elas serão 25% idênticas. Consequentemente,
uma sequência aleatória do DNA humano comparada a qualquer sequência de
outra espécie de nosso planeta será, pelo menos, 25% idêntica. [10]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Ademais, o genoma de um pequeno “verme” (<em>vide figura do nematelminto abaixo</em>) chamado <em>Caenorhabditis elegans</em>
foi sequenciado como um estudo tangencial ao projeto do genoma humano.
Das sequências protéicas analisadas, pelo menos 83% do proteoma dessa
espécie possui genes humanos homólogos. [11]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://2.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpGmfkeXI/AAAAAAAAAOo/FL4BVZ_5aIs/s1600/kardec07.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="281" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec07.jpg" width="511" /></span></span></a></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"></span></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> <strong><em>Tradução da legenda:</em></strong><em> Pharynx (Faringe), Gut (intestino), Gonad (gônada), Eggs (ovos), Vulva (vulva).</em></span></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><em> </em></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Quanto
às “raças”, como podemos ver abaixo, as diferenças “raciais” existentes
entre dois seres humanos – caucasóide e negróide – são de apenas
0,012%. As diferenças inter ou intrarraciais também são iguais: 0,2%.
Logo, a diferença entre Isaac Newton e Pierre Laplace contém,
ironicamente, os mesmos 0,2% que existem entre Albert Einstein e Barack
Obama. Enfim, o conceito de que existem significativas diferenças
genéticas entre as “raças” foi desmentido e, além disso, tanto um ser
humano caucasóide como um negróide estão largamente distanciados dos
primatas pelo critério da homologia genética. [12]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://3.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpHEX0lzI/AAAAAAAAAOs/79QyIlMJ3bY/s1600/kardec08.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="386" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec08.jpg" width="513" /></span></span></a></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><em><span style="line-height: 150%;">Traduação da legenda:</span></em></strong><em><span style="line-height: 150%;">
No big difference (Nenhuma grande diferença), 0,2% difference between
any two people (0,2% de diferença entre duas pessoas qualquer), “racial”
characteristics difference (diferenças das características raciais).</span></em></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;"> </span></em></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Retomemos
à crítica dos outros textos que utilizam as aparentes diferenças da
intelectualidade das “raças” para inferências reencarnacionistas, visto
ser nítido que Allan Kardec vincula a reencarnação à capacidade
intelectual dos povos. Essa parte do artigo visa à demonstração das
grandes imprecisões que o doutrinador espírita cometeu nesse quesito.
Todavia, antes que nos debrucemos nas evidências, faz-se necessário
dizer que o conceito de inteligência, embora muito utilizado, carece de
uma definição exaustiva, pois suas nuances parecem extrapolar os testes
de avaliação da inteligência humana desenvolvidos. Logo, <em>cientistas do mundo todo medem um conceito que não está completamente definido.</em>
É, portanto, esperado que muitas dúvidas surjam a respeito das
interpretações dos dados, principalmente quando se referem às “raças”
humanas.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Destarte,
para uma leitura imparcial, avaliaremos as proposições espíritas sob os
dois prismas existentes: a) as nuances da coleta dos dados de
inteligência <strong><em>não comprometem</em></strong> a acurácia dos “testes de Q.I. (quociente de inteligência)”; b) as nuances da inteligência <strong><em>comprometem</em></strong> a acurácia dos “testes de Q.I.”.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Comecemos com a primeira proposição científica: as nuances da inteligência <strong><em>não comprometem</em> </strong>a
acurácia dos “testes de Q.I.”. Em 2008, uma revisão dos estudos de
inteligência nas diversas “raças” foi publicada. Essa revisão, que
coletou informações de estudos do desempenho intelectual nos testes de
Q.I., abrangeu, <em>inclusive</em>, um pequeno estudo que avaliou o Q.I.
de crianças de várias etnias adotadas por famílias caucasóides de
classe média. Os autores concluíram que há diferença estatística de Q.I.
entre as etnias. Segundo os autores, as pessoas do Leste da Ásia
obtiveram o maior escore (106 pontos) seguidos pelos caucasóides (100
pontos), afrodescendentes dos Estados Unidos (85 pontos) e africanos da
região subsaariana (70 pontos). Essas diferenças foram esquematizadas
pelos autores no mapa abaixo. [13]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://4.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpITDqg6I/AAAAAAAAAOw/L4csxVUJMHM/s1600/kardec09.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="272" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec09.jpg" width="512" /></span></span></a></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><em><span style="line-height: 150%;">Tradução da legenda:</span></em></strong><em><span style="line-height: 150%;">
Approximate IQ (Q.I. aproximado), World IQ map of indigenous
populations (Mapa mundial do Q.I. de populações originárias de seus
territórios).</span></em></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Considerando o artigo acima, o equívoco de Allan Kardec é evidenciado pela expressiva performance dos asiáticos, como os <em>chineses</em>.
Faz-se necessário recordar que o autor espírita classifica o europeu
civilizado com o melhor desempenho intelectual, cultural e tecnológico
ao passo que os chineses e os africanos foram privados dos “privilégios
da raça caucásica”. Contrariamente ao que Kardec disse, o artigo
demonstra que o desempenho chinês sobrepuja a europeia. Ademais, o mapa
acima mostra os EUA, a nação que detém o maior poderio militar e
tecnológico do mundo, com Q.I. médio abaixo do europeu. Como se sabe, o
fluxo migratório de várias etnias para os EUA foi significativo e,
embora haja grande quantidade de afrodescendentes nos EUA, o país
cresceu de modo vertiginoso, em pouco tempo, econômica, militar,
tecnológica e culturalmente.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Podemos perceber pela história dos povos que, mesmo que haja alguma diferença entre os estudos populacionais de Q.I<strong><em>., </em></strong><em>essas diferenças não parecem definir se uma nação prosperará nos mais diversos aspectos necessários à sociedade.</em></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><em> </em></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Para entendermos como a capacidade intelectual não promove uma sociedade mais avançada, recorramos à pesquisa feita pelo grupo <em>The economist</em>: <em>The economist intelligence unit´s quality-of-life index</em>
[14]. Esse estudo avaliou a situação da qualidade de vida de 111 países
e territórios no ano de 2005. O índice utilizado está baseado em nove
critérios que demonstram a prosperidade e avanço de uma sociedade: 1)
Expectativa de vida; 2) Vida familiar (taxa de divórcio); 3) Vida
comunitária (quantidade de igrejas ou sindicatos); 4) Renda <em>per capita</em>;
5) Estabilidade política e segurança; 6) Clima e geografia; 7)
Segurança de emprego (taxa de desemprego); 8) Liberdade política; 9)
Igualdade entre os sexos.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Os
resultados, quando analisados à luz do desempenho intelectual médio da
população, demonstram expressivas discordâncias que não nos permitem
dizer que a capacidade intelectual necessariamente faz um povo mais
avançado que outro. Notemos, por exemplo, a China: é o país com uma dos
melhores desempenhos intelectuais (média de 106 pontos de Q.I.), mas
ocupa o 60º lugar no <em>ranking</em>. Cingapura, um país com maioria da
população de origem chinesa (74,2%), ocupa o honroso 11º lugar, catorze
posições à frente da caucásica França de Allan Kardec. Dando mais
nitidez às divergências, Ghana, um país africano da região subsaariana,
ocupa dez posições acima da caucásica Rússia. [14]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://2.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpJWxTKmI/AAAAAAAAAO0/1_rGBmGCV8s/s1600/kardec10.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="441" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec10.jpg" width="521" /></span></span></a></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Allan
Kardec nasceu no mesmo ano em que teve início o império napoleônico
(1804). Havia completado dezessete anos quando Napoleão Bonaparte morreu
no exílio (1821). Respirou a hegemonia francesa no mundo da época até
mesmo depois da morte do imperador, pois ainda que a Grã-Bretanha e a
Rússia tivessem assumido a liderança mundial, a França se manteve como a
segunda maior potência econômica no Ocidente e uma das primeiras em
poder militar terrestre. Em relação ao aspecto cultural, manteve-se como
a mais influente entre todas as nações. [15,16]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Paralelamente,
o que acontecia com a África e com a China no século 19? Em 1884,
acontecia a partilha oficial da África (Conferência de Berlim) entre as
nações europeias, sendo que a França abocanhou um dos maiores quinhões. A
China estava em franco declínio de sua monarquia: vários conflitos
sociais, estagnação da economia (o tesouro chinês quebrou por duas
vezes), opressão sob intensa influência e ingerência ocidentais, guerras
(“Guerra do Ópio”) e duas grandes fomes que assolaram o país. Em 1900, o
país repleto de chineses viciados em ópio chegou à exorbitante
estatística de 50% da população adulta viciada na droga. [17]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Agora,
tomemos a “raça” negra que, segundo Allan Kardec, está desprovida dos
“privilégios da raça caucásica”. Como o mundo poderia se esquecer de que
dessa “raça menos capaz” vieram descobertas e invenções criativas que
nem cogitamos pensar em viver sem? A título de curiosidade e para minar
ainda mais o julgamento de Kardec, foi a “raça” negra (cientistas e
inventores negros) quem nos presenteou com: o elevador (Alexander
Miles), a fornalha de aquecimento (Alice Parker), os artefatos para
cuidar do cabelo (C. J. Walker), o primeiro banco de sangue do mundo com
o método de preservação do sangue (Charles Drew), a primeira cirurgia
aberta do coração (Daniel Hale Williams), o bonde elétrico (Elbert R.
Robinson), a compreensão da fertilização celular levando ao melhor
entendimento de como trabalham as células (Ernest E. Just), o ar
condicionado (Frederick Jones), o semáforo e a primeira máscara contra
gases (Garret A. Morgan), a secadora de roupas (George T. Samon), o
apontador de lápis (John Love), a caneta-tinteiro (William Purvis), os
métodos de cultivo que salvaram a economia do Sul dos Estados Unidos na
década de 1920 (George Washington Carver), o transmissor do telefone que
revolucionou a qualidade e distância que poderia viajar o som
(Granville T. Woods), a máquina de colocar solas nos sapatos (Jan E.
Matzelinger), a geladeira (John Standard), o sistema de supercarga para
os motores de combustão interna (Joseph Gammel), a máquina de
datilografar (Lee Burridge), o filamento de dentro da lâmpada elétrica
(Lewis Howard Latimer), o primeiro reator nuclear na década de 1930
(Lloyd Quaterman), a pá de lixo (Lloyd P. Ray), a escova para pentear
cabelos femininos (Lydia O. Newman), o sistema de lubrificação para
máquinas a vapor (McCoy), dispositivo <em>laser</em> para cirurgias de
catarata (Patrícia E. Bath), o computador mais rápido do mundo, com 3,1
bilhões de cálculos por segundo (Philip Emeagwali), o desenvolvimento do
tratamento do Mal de Alzheimer e do glaucoma (Percy L. Julian), a caixa
de correio (Philip Downing), a mudança automática de marchas (Richard
Spikes), os pneumáticos de malha de arame para o robô da Apolo 15
(Roberto E. Shurney), a tábua de passar roupas (Sarah Boone), o esfregão
para limpar o chão (Thomas W. Stewart), a prensa de impressão avançada
(W.A. Lovette), a máquina de cortar grama (John Burr), as máquinas de
carimbo e cancelamento postal (William Berry) e o primeiro manual médico
sobre sífilis (William Hinton). [18]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">E
por que não adicionar à lista acima o nome de Machado de Assis, o
“imortal” escritor afrodescendente brasileiro mais lido no mundo entre
os nomes de outros brasileiros? Segundo o projeto <em>Conexões</em>
realizado pelo Itaú Cultural, coordenado por Claudiney Ferreira, em que a
literatura brasileira foi mapeada no exterior, Machado de Assis
encabeça a lista dos autores brasileiros mais lidos no mundo. [19]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Usando
a linguagem matemática, Allan Kardec descreveu uma “função” para
explicar a progressão das sociedades e a “pluralidade das existências”
com as variáveis “raça” e “inteligência”. Todavia, a história e a
ciência, imputando os seus dados nessa função, demonstraram que o
doutrinador estava completamente equivocado. <em>Allan Kardec parece ter descrito apenas a geopolítica de seu tempo</em> e inferiu, equivocadamente, a ideia de que a reencarnação, “raças” e inteligência harmonizavam-se sob a “justiça de Deus”.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Todavia,
ainda nos falta avaliar a segunda maneira de vermos os estudos sobre a
capacidade intelectual dos povos: as nuances da coleta dos dados de
inteligência <strong><em>comprometem</em></strong> a acurácia dos “testes de Q.I.”.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Recentemente,
em 2010, uma grande revisão sistemática dos dados obtidos de testes de
Q.I. de coortes de 81 países, durante o século 20, foram analisados sob
uma perspectiva inédita: o grau de alfabetização (<em>literacy skills</em>).
Uma cuidadosa avaliação crítica sobre o grau de alfabetização dos
participantes dos testes em relação que pudesse comprometer o
entendimento do teste foi realizada correlacionando-se os dados aos
resultados do teste de Q.I. Os resultados estatísticos demonstraram que a
qualidade de alfabetização se correlaciona significativamente com os
resultados dos testes de Q.I., independentemente do tempo, nacionalidade
ou “raça” do participante.<strong> </strong>[20]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">Inclusive</span></em><span style="line-height: 150%;">,
os ganhos de inteligência ao longo dos tempos (aproximadamente três
pontos/década), conhecidos como “efeito Flynn” (postulado em 2007),
foram identificados e se correlacionaram significativamente à qualidade
de alfabetização, embora não possa ser explicado unicamente por ela. Os
maiores incrementos de pontos de Q.I. foram obtidos na porção abaixo da
metade da distribuição (percentil 50) ao passo que incrementos menos
expressivos foram obtidos na porção acima da metade da distribuição.
[20]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">A
correlação entre o grau de alfabetização se deu de tal forma que,
quando essa variável atingia um platô ou declínio, os pontos de Q.I.
também atingiam um platô ou declínio. Os autores ressaltam que alguns
estudos envolvendo testes aplicados no ambiente militar americano (<em>The armed forces qualification test</em>)
obtiveram tamanha correlação que era possível prever o desempenho nos
testes de Q.I. com base nos dados de alfabetização prévia. [20]</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Os gráficos abaixo ilustram a correlação entre o grau de alfabetização e os índices de Q.I.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://2.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpKhEl6QI/AAAAAAAAAO4/g2jlmQAqZEw/s1600/kardec11.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="512" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec11.jpg" width="509" /></span></span></a></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><em><span style="line-height: 150%;">Tradução da legenda:</span></em></strong><em><span style="line-height: 150%;">
Média de Q.I. em relação aos valores reportados de alfabetização de uma
população de americanos-europeus caucásicos dos EUA. Os dados de
alfabetização foram obtidos do National Center for Education Statistics
(1993) da tendência histórica de analfabetismo nos EUA. Esse conjunto de
dados fornece a porcentagem de catorze pessoas com catorze anos de
idade e mais velhas que são analfabetas (incapazes de ler ou escrever em
qualquer língua) por raça e nacionalidade: 1870 a 1979. Os valores dos
testes de Q.I. dos americanos caucásicos para o período de 1932 a 1978
foram retirados da tabela 7 de Flynn (1987).</span></em></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;"> </span></em></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><a href="http://3.bp.blogspot.com/_CmMzk08DqQc/TRBpLZ8W-CI/AAAAAAAAAO8/1bGe_q-Xn2s/s1600/kardec12.jpg"><span style="color: windowtext; line-height: 150%; text-decoration: none;"><span><img height="430" src="http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/images/leandro/kardec12.jpg" width="510" /></span></span></a></span></p> <p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><em><span style="line-height: 150%;">Tradução da legenda:</span></em></strong><em><span style="line-height: 150%;">
Média de Q.I. em relação ao grau de alfabetização de 81 países. Os
dados de alfabetização foram obtidos do United Nations Human Development
Report (2006). Os valores foram fornecidos pelos governos e
organizações internacionais de estudos e análises estatísticas de
grandes amostras. Os dados de Q.I. foram extraídos de Lynn e Vanhanen
(2002). Apenas os 81 países desse conjunto de dados onde os valores de
teste foram medidos, não estimados, foram incluídos.</span></em></span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;"> </span></em></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Como
podemos perceber, as aparentes diferenças entre as “raças” fizeram com
que os pensadores do século 19 concluíssem, equivocadamente, que
realmente existiam diferenças entre o grau de inteligências dos povos.
Allan Kardec não foi exceção: justificou a doutrina da reencarnação como
instrumento lógico (e imprescindível) para o equilíbrio dessas
diferenças vinculando-a à “justiça de Deus”.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Os
resultados demonstram que a doutrina da reencarnação de maneira alguma é
“imprescindível” para explicar as diferenças “raciais”. Quando
analisamos criticamente os estudos sobre a inteligência entre as nações,
percebe-se que as “raças” detêm o mesmo desempenho intelectual.
Claramente, essas constatações científicas minam a lógica da
distribuição do grau de desenvolvimento das sociedades, pois, apenas
após um século da divulgação dessa doutrina, o cenário geopolítico já
demonstra que a lógica espírita não se comprovou.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Entretanto, o que as <em>Escrituras Sagradas</em> – a <em>Bíblia</em> – têm a nos dizer sobre o mesmo assunto? Estariam as <em>Escrituras</em> harmonizadas com as descobertas científicas sobre a distribuição da inteligência global e suas complexas nuances?</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">Sim</span></em><span style="line-height: 150%;">, com certeza! Além disso, as <em>Escrituras</em>,
que são inerrantes e infalíveis, fazem constatações firmes e acertadas
sobre os assuntos que foram abordados nesse artigo. Para melhor
entendimento da inerrância das <em>Escrituras</em>, disporemos os ensinos bíblicos em tópicos seguidos dos textos que os respaldam.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><strong>A.</strong>
“Raças” são povos descendentes do primeiro casal que Deus criou: Adão e
Eva. Toda a humanidade descende desse casal e as diferenças entre esses
povos são apenas fenotípicas. Todo homem tem a mesma corrupção da
carne, é feito do mesmo “barro”, independentemente da “raça” a que
pertencem.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou</span></em><span style="line-height: 150%;">.
Deus os abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se!
Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as
aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra" (<em>Gn 1.27,28</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; <em>porque você é pó e ao pó voltará</em>" (<em>Gn 3.19</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Pois <em>do interior do coração dos homens</em>
vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os
homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a
devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez (<em>Mc 7.21,22</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">O oleiro não tem direito de fazer do mesmo barro um vaso para fins nobres e outro para uso desonroso?</span></em><span style="line-height: 150%;"> (<em>Rm 9.21</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><strong>B.</strong>
Deus fez o homem à sua imagem e semelhança. Ele criou o primeiro casal
dotado de inteligência e todos os seus descendentes também são dotados
de inteligência, até mesmo entre os descendentes que se rebelaram contra
Deus, como se nota na descendência de Caim.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">O nome do irmão dele era <em>Jubal, que foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta</em>. Zilá também deu à luz um filho, <em>Tubalcaim, que fabricava todo tipo de ferramentas de bronze e ferro</em>. Tubalcaim teve uma irmã chamada Naamá (<em>Gn 4.21,22</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><strong>C.</strong>
Há pessoas com maior capacidade intelectual que outras e isso não fere a
justiça de Deus, pois ele os fez assim. Ademais, eventuais
incapacidades do ser humano não fugiram à soberania de Deus.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Disse,
porém, Moisés ao Senhor: "Ó Senhor! Nunca tive facilidade para falar,
nem no passado nem agora que falaste a teu servo. Não consigo falar
bem!" <em>Disse-lhe o Senhor: "Quem deu boca ao homem? Quem o fez surdo
ou mudo? Quem lhe concede vista ou o torna cego? Não sou eu, o Senhor?
Agora, pois, vá; eu estarei com você, ensinando-lhe o que dizer</em>" (<em>Ex 4.10-12</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><strong>D.</strong>
A diferença entre as capacidades intelectuais das pessoas não reside na
diferença “racial”, mas na dispensação divina individual de acordo com a
sua vontade. Aliás, não devemos, de forma alguma, nos orgulharmos da
inteligência que Deus nos concedeu, pois é fruto da sua graça.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">É graças à inteligência que você tem que o falcão alça vôo e estende as asas rumo sul?</span></em><span style="line-height: 150%;"> (<em>Jó 39.26</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">Não digam, pois, em seu coração: "A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza"</span></em><span style="line-height: 150%;">. Mas, lembrem-se do Senhor, do seu Deus, <em>pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza</em>, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê (<em>Dt 8.17,18</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência</span></em><span style="line-height: 150%;">. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos (<em>Dn 1.17</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">Deus
deu a Salomão sabedoria, discernimento extraordinário e uma abrangência
de conhecimento tão imensurável quanto a areia do mar</span></em><span style="line-height: 150%;">. A sabedoria de Salomão era maior do que a de todos os homens do oriente, bem como de toda a sabedoria do Egito (<em>1Rs 4.29,30</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><strong>E.</strong>
As pessoas não se tornam mentalmente mais capazes por meio de
reencarnações, pois Deus determinou que os homens teriam apenas uma
morte orgânica seguida do juízo.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Lembrou-se de que eram meros mortais, brisa passageira <em>que não retorna</em> (<em>Sl 78.39</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Da mesma forma, como <em>o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo</em>,
assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para
tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o
pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam (<em>Hb 9.27,28</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><strong>F.</strong>
As pessoas não se tornam mentalmente mais capazes por meio de
reencarnações, pois a dispensação da inteligência é realizada por Deus
durante sua única vida e as apresentações da inteligência se dão em
várias modalidades.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Disse então o Senhor a Moisés: "Eu escolhi a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, <em>e
o enchi do Espírito de Deus, dando-lhes destreza, habilidade e plena
capacidade artística para desenhar e executar trabalhos em ouro, prata e
bronze, para talhar e esculpir pedras, para entalhar madeira e executar
todo tipo de obra artesanal</em>. Além disso, <em>designei Aoliabe</em>, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, <em>para auxiliá-lo. Também capacitei a todos os artesãos para que executem tudo o que lhe ordenei</em> (<em>Ex 31.1-6</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">A
todos esses deu capacidade para realizar todo tipo de obra como
artesãos, projetistas, bordadores de linho fino e de fios de tecido
azul, roxo e vermelho, e como tecelões</span></em><span style="line-height: 150%;">. Eram capazes para projetar e executar qualquer trabalho artesanal" (<em>Ex 35.35</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres</span></em><span style="line-height: 150%;">,
com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o
corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé
e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo
a medida da plenitude de Cristo (<em>Ef 4.11-13</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><strong>G.</strong>
A capacidade intelectual nunca foi um pré-requisito de maior progressão
para a salvação da alma. Pelo contrário, muitos menos capazes
mentalmente foram salvos pela fé em Jesus Cristo. Desde que os homens
tenham a fé genuína em Jesus Cristo não há espaço para qualquer pretensa
diferença racial, socioeconômica ou de gênero. Além disso, nossa
perfeição não se dará por nossos esforços por intermédio de sucessivas
reencarnações, mas pela ressurreição e atuação de Deus somente.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. <em>Poucos eram sábios segundo os padrões humanos</em>; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento (<em>1Co 1.26</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">Não há judeu nem grego</span></em><span style="line-height: 150%;">, escravo nem livre, homem nem mulher; pois <em>todos são um em Cristo Jesus</em> (<em>Gl 3.28</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu</span></em><span style="line-height: 150%;">, circunciso e incircunciso, <em>bárbaro e cita</em>, escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos (<em>Cl 3.11</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus</span></em><span style="line-height: 150%;">, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (<em>1Pe 2.19</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p><blockquote><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em><span style="line-height: 150%;">Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês vai completá-la até o dia de Cristo Jesus</span></em><span style="line-height: 150%;"> (<em>Fp 1.6</em>).</span></span></p></blockquote><p> </p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;">CONCLUSÃO</span></strong></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;"> </span></strong></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><em><span style="line-height: 150%;">Jesus Cristo é a Verdade</span></em></strong><span style="line-height: 150%;"> e ele autenticou a inerrância das <em>Escrituras</em>.
Vemos, claramente, que o cristianismo dispõe de ensinamentos
completamente contrários às doutrinas espíritas. O espiritismo não é uma
forma diferente de cristianismo. Pelo contrário, deturpou os ensinos de
Jesus Cristo. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Os
ensinos espíritas abordados nesse artigo sucumbiram ao tempo e às
observações científicas. Logo, a adequação de sua cosmovisão por um
sistema equivocado não é apenas uma escolha religiosa. É, portanto, uma
escolha que prioriza a escolha religiosa em detrimento da lógica e das
evidências científicas.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">A única distinção racial que as <em>Escrituras</em>
fazem não se dá no plano material, mas espiritual. Os eleitos de Deus
constituem sua “raça eleita”. Cristãos das mais diversas “raças” são,
depois da salvação de Jesus Cristo, uma única “raça” – a “raça eleita”.
Em contrapartida, se não houver o arrependimento genuíno e a entrega de
sua vida ao Senhor Jesus, a sua “raça” permanecerá juntamente com todas
as outras dispersas em nosso planeta. Mas elas terão algo em comum a
despeito de suas características fenotípicas: serão, um dia, condenadas
ao suplício eterno. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><strong><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Leandro Boer</span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><strong><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>1.</strong> Costa, Sérgio. <em>A mestiçagem e seus contrários - Etnicidade e nacionalidade no Brasil contemporâneo. Tempo Social</em>; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 13(1): 143-158, maio de 2001.</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>2.</strong> Federação Espírita do Estado do Ceará. <em>O Espiritismo no Brasil</em>. <a href="http://www.feec.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=348:o-espiritismo-no-brasil&catid=15&Itemid=28"><span style="color: windowtext;">http://www.feec.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=348:o-espiritismo-no-brasil&catid=15&Itemid=28</span></a> [Accessed in 2010-12-11]</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>3.</strong> Federação Espírita Brasileira. <em>Revista</em> – Departamento de Assistência Social. <a href="http://www.febnet.org.br/site/conheca.php?SecPad=6"><span style="color: windowtext;">www.febnet.org.br/site/conheca.php?SecPad=6</span></a></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"> [Accessed in 2010-12-11]</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>4.</strong> Allan Kardec. <em>Revista espírita</em>. 1861; 297-298.</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>5.</strong> Paulo da Silva Neto Sobrinho. <em>Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro?!?</em> <a href="http://www.espirito.org.br/portal/artigos/paulosns/allan-kardec-um-racista.html"><span style="color: windowtext;">http://www.espirito.org.br/portal/artigos/paulosns/allan-kardec-um-racista.html</span></a></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"> [Accessed in 2010-12-11].</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>6.</strong> Orlando Fedeli. <em>Allan Kardec, um racista brutal e grosseiro</em>. </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">MONTFORT Associação Cultural.</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><a href="http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=religiao&artigo=kardec&lang=bra"><span style="color: windowtext;">http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=religiao&artigo=kardec&lang=bra</span></a></span><em><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"> </span></em><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">[Accessed in 2010-12-11]</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>7.</strong> Britten RJ. <em>Divergence between samples of chimpanzee and human DNA sequences is 5%, counting indels</em>. Proc Natl Acad Sci U S A. 2002 Oct 15;99(21):13633-5.</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>8.</strong> Nowak R. <em>Mining treasures from 'junk DNA'</em>. <em>Science</em>. 1994 Feb 4;263(5147):608-10.</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>9.</strong>
Fujiyama A, Watanabe H, Toyoda A, Taylor TD, Itoh T, Tsai SF, Park HS,
Yaspo ML, Lehrach H, Chen Z, Fu G, Saitou N, Osoegawa K, de Jong PJ,
Suto Y, Hattori M, Sakaki Y. <em>Construction and analysis of a human-chimpanzee comparative clone map. Science</em>. 2002 Jan 4;295(5552):131-4.</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>10.</strong> Marks J. 98% <em>Alike? (What similarity to apes tells us about our understanding of genetics)</em>. The chronicle of Higher Education. 2000. May 12.</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>11.</strong> Lai CH, Chou CY, Ch'ang LY, Liu CS, Lin W. <em>Identification of novel human genes evolutionarily conserved in Caenorhabditis elegans by comparative proteomics. 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Londres, Duncan Baird Publishers Ltd, 2005.</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>18.</strong> Nelson Pascarelli Filho. <em>Cientistas e inventores negros.</em> <a href="http://pt.shvoong.com/exact-sciences/engineering/1894798-cientistas-inventores-negros/"><span style="color: windowtext;">http://pt.shvoong.com/exact-sciences/engineering/1894798-cientistas-inventores-negros/</span></a></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"> [Accessed in 2010-12-11].</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>19.</strong> Bruno Dorigatti. <em>A literatura brasileira lá fora.</em> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;">2009.<span style="color: blue;"> </span></span><span style="color: blue;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><a href="http://www.literal.com.br/blogs/a-literatura-brasileira-la-fora"><span style="color: windowtext;">http://www.literal.com.br/blogs/a-literatura-brasileira-la-fora</span></a></span></span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"> [Accessed in 2010-12-11]</span></p> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>20.</strong> Marks DF. <em>IQ variations across time, race, and nationality: an artifact of differences in literacy skills</em>. Psychol Rep. 2010 Jun;106(3):643-64.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"> </span></p><p>Fonte: http://www.igrejaredencao.org.br</p><p>Imagem: Google <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-83482864213854799272024-03-22T00:00:00.001-03:002024-03-22T00:00:00.158-03:00Os Desigrejados<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3m_TJ0WFlwgzeORhvIeJbOu2oKnFkdF3mjYCsahfaI6jNTGTds1ce1NzmFnbnRGtVv31sngiqq1Rj0oiggeNIV0GR77Ymqdst0rNmNaKX_y9Qgp1UbWwV96EvjvKLai2XaEN7IWUSm28yw86xgI2kw3nVIldMR8-xIUAsjh5YD_pJhH4RRTRAlnR_jXs/s349/no-church.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="349" data-original-width="349" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3m_TJ0WFlwgzeORhvIeJbOu2oKnFkdF3mjYCsahfaI6jNTGTds1ce1NzmFnbnRGtVv31sngiqq1Rj0oiggeNIV0GR77Ymqdst0rNmNaKX_y9Qgp1UbWwV96EvjvKLai2XaEN7IWUSm28yw86xgI2kw3nVIldMR8-xIUAsjh5YD_pJhH4RRTRAlnR_jXs/w400-h400/no-church.jpg" width="400" /></a></div></span><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Para mim resta pouca
dúvida de que a igreja institucional e organizada está hoje no centro de
acirradas discussões em praticamente todos os quartéis da cristandade, e
mesmo fora dela. O surgimento de milhares de denominações evangélicas, o
poderio apostólico de igrejas neopentecostais, a institucionalização e
secularização das denominações históricas, a profissionalização do
ministério pastoral, a busca de diplomas teológicos reconhecidos pelo
estado, a variedade infindável de métodos de crescimento de igrejas, de
sucesso pastoral, os escândalos ocorridos nas igrejas, a falta de
crescimento das igrejas tradicionais, o fracasso das igrejas emergentes –
tudo isto tem levado muitos a se desencantarem com a igreja
institucional e organizada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Alguns simplesmente
abandonaram a igreja e a fé. Mas, outros, querem abandonar apenas a
igreja e manter a fé. Querem ser cristãos, mas sem a igreja. Muitos
destes estão apenas decepcionados com a igreja institucional e tentam
continuar a ser cristãos sem pertencer ou frequentar nenhuma. Todavia,
existem aqueles que, além de não mais frequentarem a igreja, tomaram
esta bandeira e passaram a defender abertamente o fracasso total da
igreja organizada, a necessidade de um cristianismo sem igreja e a
necessidade de sairmos da igreja para podermos encontrar Deus. Estas
idéias vêm sendo veiculadas através de livros, palestras e da mídia.
Viraram um movimento que cresce a cada dia. São os desigrejados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Muitos livros recentes
têm defendido a desigrejação do cristianismo (*). Em linhas gerais, os
desigrejados defendem os seguintes pontos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">1) Cristo não deixou qualquer forma de igreja organizada e institucional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">2) Já nos primeiros
séculos os cristãos se afastaram dos ensinos de Jesus, organizando-se
como uma instituição, a Igreja, criando estruturas, inventando ofícios
para substituir os carismas, elaborando hierarquias para proteger e
defender a própria instituição, e de tal maneira se organizaram que
acabaram deixando Deus de fora. Com a influência da filosofia grega na
teologia e a oficialização do cristianismo por Constantino, a igreja
corrompeu-se completamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">3) Apesar da Reforma ter
se levantado contra esta corrupção, os protestantes e evangélicos
acabaram caindo nos mesmíssimos erros, ao criarem denominações
organizadas, sistemas interligados de hierarquia e processos de
manutenção do sistema, como a disciplina e a exclusão dos dissidentes, e
ao elaborarem confissões de fé, catecismos e declarações de fé, que
engessaram a mensagem de Jesus e impediram o livre pensamento teológico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">4) A igreja verdadeira
não tem templos, cultos regulares aos domingos, tesouraria, hierarquia,
ofícios, ofertas, dízimos, clero oficial, confissões de fé, rol de
membros, propriedades, escolas, seminários.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">5) De acordo com Jesus,
onde estiverem dois ou três que crêem nele, ali está a igreja, pois
Cristo está com eles, conforme prometeu em Mateus 18. Assim, se dois ou
três amigos cristãos se encontrarem no Frans Café numa sexta a noite
para falar sobre as lições espirituais do filme O Livro de Eli, por
exemplo, ali é a igreja, não sendo necessário absolutamente mais nada do
tipo ir à igreja no domingo ou pertencer a uma igreja organizada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">6) A igreja, como
organização humana, tem falhado e caído em muitos erros, pecados e
escândalos, e prestado um desserviço ao Evangelho. Precisamos sair dela
para podermos encontrar a Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Eu concordo com vários
dos pontos defendidos pelos desigrejados. Infelizmente, eles estão
certos quanto ao fato de que muitos evangélicos confundem a igreja
organizada com a igreja de Cristo e têm lutado com unhas e dentes para
defender sua denominação e sua igreja, mesmo quando estas não
representam genuinamente os valores da Igreja de Cristo. Concordo também
que a igreja de Cristo não precisa de templos construídos e nem de todo
o aparato necessário para sua manutenção. Ela, na verdade, subsistiu de
forma vigorosa nos quatro primeiros séculos se reunindo em casas,
cavernas, vales, campos, e até cemitérios. Os templos cristãos só foram
erigidos após a oficialização do Cristianismo por Constantino, no séc.
IV.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Os desigrejados estão
certos ao criticar os sistemas de defesa criados para perpetuar as
estruturas e a hierarquia das igrejas organizadas, esquecendo-se das
pessoas e dando prioridade à organização. Concordo com eles que não
podemos identificar a igreja com cultos organizados, programações sem
fim durante a semana, cargos e funções como superintendente de Escola
Dominical, organizações internas como uniões de moços, adolescentes,
senhoras e homens, e métodos como células, encontros de casais e de
jovens, e por ai vai. E também estou de acordo com a constatação de que a
igreja institucional tem cometido muitos erros no decorrer de sua longa
história.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Dito isto, pergunto se
ainda assim está correto abandonarmos a igreja institucional e seguirmos
um cristianismo em vôo solo. Pergunto ainda se os desigrejados não
estão jogando fora o bebê junto com a água suja da banheira. Ao final,
parece que a revolta deles não é somente contra a institucionalização da
igreja, mas contra qualquer coisa que imponha limites ou restrições à
sua maneira de pensar e de agir. Fico com a impressão que eles querem se
livrar da igreja para poderem ser cristãos do jeito que entendem,
acreditarem no que quiserem – sendo livres pensadores sem conclusões ou
convicções definidas – fazerem o que quiserem, para poderem experimentar
de tudo na vida sem receio de penalizações e correções. Esse tipo de
atitude anti-instituição, antidisciplina, anti-regras, anti-autoridade,
antilimites de todo tipo se encaixa perfeitamente na mentalidade secular
e revolucionária de nosso tempo, que entra nas igrejas travestida de
cristianismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">É verdade que Jesus não
deixou uma igreja institucionalizada aqui neste mundo. Todavia, ele
disse algumas coisas sobre a igreja que levaram seus discípulos a se
organizarem em comunidades ainda no período apostólico e muito antes de
Constantino.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">1) Jesus disse aos
discípulos que sua igreja seria edificada sobre a declaração de Pedro,
que ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.15-19). A igreja foi
fundada sobre esta pedra, que é a verdade sobre a pessoa de Jesus (cf.
1Pd 2.4-8). O que se desviar desta verdade – a divindade e exclusividade
da pessoa de Cristo – não é igreja cristã. Não admira que os apóstolos
estivessem prontos a rejeitar os livre-pensadores de sua época, que
queriam dar uma outra interpretação à pessoa e obra de Cristo diferente
daquela que eles receberam do próprio Cristo. As igrejas foram
instruídas pelos apóstolos a rejeitar os livre-pensadores como os
gnósticos e judaizantes, e libertinos desobedientes, como os seguidores
de Balaão e os nicolaítas (cf. 2Jo 10; Rm 16.17; 1Co 5.11; 2Ts 3.6;
3.14; Tt 3.10; Jd 4; Ap 2.14; 2.6,15). Fica praticamente impossível nos
mantermos sobre a rocha, Cristo, e sobre a tradição dos apóstolos
registrada nas Escrituras, sem sermos igreja, onde somos ensinados,
corrigidos, admoestados, advertidos, confirmados, e onde os que se
desviam da verdade apostólica são rejeitados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">2) A declaração de Jesus
acima, que a sua igreja se ergue sobre a confissão acerca de sua
Pessoa, nos mostra a ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre ele
e sua igreja. Em outro lugar, ele ilustrou esta relação com a figura da
videira e seus galhos (João 15). Esta união foi muito bem compreendida
pelos seus discípulos, que a compararam à relação entre a cabeça e o
corpo (Ef 1.22-23), a relação marido e mulher (Ef 5.22-33) e entre o
edifício e a pedra sobre o qual ele se assenta (1Pd 2.4-8). Os
desigrejados querem Cristo, mas não querem sua igreja. Querem o noivo,
mas rejeitam sua noiva. Mas, aquilo que Deus ajuntou, não o separe o
homem. Não podemos ter um sem o outro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">3) Jesus instituiu
também o que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus
discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu
em pecado (Mt 18.15-20). Após repetidas advertências em particular, o
irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” – pois
é, Jesus usou o termo – e não deveria mais ser tratado como parte dela
(Mt 18.17). Os apóstolos entenderam isto muito bem, pois encontramos em
suas cartas dezenas de advertências às igrejas que eles organizaram para
que se afastassem e excluíssem os que não quisessem se arrepender dos
seus pecados e que não andassem de acordo com a verdade apostólica. Um
bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto
(1Co 5). Não entendo como isto pode ser feito numa fraternidade informal
e livre que se reúne para bebericar café nas sextas à noite e discutir
assuntos culturais, onde não existe a consciência de pertencemos a um
corpo que se guia conforme as regras estabelecidas por Cristo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">4) Jesus determinou que
seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem
e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mt 28.19-20). Os
discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em
igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico.
Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram
responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar
dos necessitados (At 6.1-6; At 14.23). Definiram claramente o perfil
destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das
comunidades até a oração pelos enfermos (1Tm 31-13; Tt 1.5-9; Tg 5.14).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">5) Não demorou também
para que os cristãos apostólicos elaborassem as primeiras declarações ou
confissões de fé que encontramos (cf. Rm 10.9; 1Jo 4.15; At 8.36-37; Fp
2.5-11; etc.), que serviam de base para a catequese e instrução dos
novos convertidos, e para examinarem e rejeitarem os falsos mestres.
Veja, por exemplo, João usando uma destas declarações para repelir
livre-pensadores gnósticos das igrejas da Ásia (2Jo 7-10; 1Jo 4.1-3).
Ainda no período apostólico já encontramos sinais de que as igrejas
haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres
e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1Tm 3.1; 5.17,19; Tt
1.5; Fp 1.1; 1Tm 3.8,12; 1Tm 5.9; 1Tm 4.14). O exemplo mais antigo que
temos desta organização é a reunião dos apóstolos e presbíteros em
Jerusalém para tratar de um caso de doutrina – a inclusão dos gentios na
igreja e as condições para que houvesse comunhão com os judeus
convertidos (At 15.1-6). A decisão deste que ficou conhecido como o
“concílio de Jerusalém” foi levada para ser obedecida nas demais igrejas
(At 16.4), mostrando que havia desde cedo uma rede hierárquica entre as
igrejas apostólicas, poucos anos depois de Pentecostes e muitos anos
antes de Constantino.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">6) Jesus também mandou
que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o
vinho em memória dele (Lc 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e
reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (At 2.42; 20.7; 1Co 10.16).
Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a
participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1Co
11.23-34). Não sei direito como os desigrejados celebram a Ceia, mas
deve ser difícil fazer isto sem que estejamos na companhia de irmãos que
partilham da mesma fé e que crêem a mesma coisa sobre o Senhor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">É curioso que a passagem
predileta dos desigrejados – “onde estiverem dois ou três reunidos em
meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20) – foi proferida por Jesus
no contexto da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona
são os dois ou três que vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo
à comunhão da igreja (Mt 18.16). Ou seja, são os dois ou três que estão
agindo para preservar a pureza da igreja como corpo, e não dois ou três
que se separam dos demais e resolvem fazer sua própria igrejinha
informal ou seguir carreira solo como cristãos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O meu ponto é este: que
muito antes do período pós-apostólico, da intrusão da filosofia grega na
teologia da Igreja e do decreto de Constantino – os três marcos que
segundo os desigrejados são responsáveis pela corrupção da igreja
institucional – a igreja de Cristo já estava organizada, com seus
ofícios, hierarquia, sistema disciplinar, funcionamento regular, credos e
confissões. A ponto de Paulo se referir a ela como “coluna e baluarte
da verdade” (1Tm 3.15) e o autor de Hebreus repreender os que deixavam
de se congregar com os demais cristãos (Hb 10.25). O livro de Atos faz
diversas menções das “igrejas”, referindo-se a elas como corpos
definidos e organizados nas cidades (cf. At 15.41; 16.5; veja também Rm
16.4,16; 1Co 7.17; 11.16; 14.33; 16.1; etc. – a relação é muito grande).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">No final, fico com a
impressão que os desigrejados, na verdade, não são contra a igreja
organizada meramente porque desejam uma forma mais pura de Cristianismo,
mais próxima da forma original – pois esta forma original já nasceu
organizada e estruturada, nos Evangelhos e no restante do Novo
Testamento. Acho que eles querem mesmo é liberdade para serem cristãos
do jeito deles, acreditar no que quiserem e viver do jeito que acham
correto, sem ter que prestar contas a ninguém. Pertencer a uma igreja
organizada, especialmente àquelas que historicamente são confessionais e
que têm autoridades constituídas, conselhos e concílios, significa
submeter nossas idéias e nossa maneira de viver ao crivo do Evangelho,
conforme entendido pelo Cristianismo histórico. Para muitos, isto é
pedir demais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Eu não tenho ilusões
quanto ao estado atual da igreja. Ela é imperfeita e continuará assim
enquanto eu for membro dela. A teologia Reformada não deixa dúvidas
quanto ao estado de imperfeição, corrupção, falibilidade e miséria em
que a igreja militante se encontra no presente, enquanto aguarda a vinda
do Senhor Jesus, ocasião em que se tornará igreja triunfante. Ao mesmo
tempo, ensina que não podemos ser cristãos sem ela. Que apesar de tudo,
precisamos uns dos outros, precisamos da pregação da Palavra, da
disciplina e dos sacramentos, da comunhão de irmãos e dos cultos
regulares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Cristianismo sem igreja é
uma outra religião, a religião individualista dos livre-pensadores,
eternamente em dúvida, incapazes de levar cativos seus pensamentos à
obediência de Cristo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Por Augustus Nicodemus Lopes </b></span></div> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">-----------------------------------------------------------------------------------------</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">NOTA:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">(*)
Podemos mencionar entre eles: George Barna, Revolution (Revolução),
2005; William P. Young, The Shack: a novel (A Cabana: uma novela), 2007;
Brian Sanders, Life After Church (Vida após a igreja), 2007; Jim
Palmer, Divine Nobodies: shedding religion to find God (Joões-ninguém
divinos: deixando a religião para encontrar a Deus), 2006; Martin Zener,
How to Quit Church without Quitting God (Como deixar a Igreja sem
deixar a Deus), 2002; Julia Duin, Quitting Church: why the faithful are
fleeing and what to do about it (Deixando a Igreja: por que os fiéis
estão saindo e o que fazer a respeito disto), 2008; Frank Viola, Pagan
Christianity? Exploring the roots of our church practices (Cristianismo
pagão? Explorando as raízes das nossas práticas na Igreja), 2007; Paulo
Brabo, Bacia das Almas: Confissões de um ex-dependente de igreja (2009).</span></div><p> </p><p>Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-32475655103432127942024-03-20T00:00:00.001-03:002024-03-20T00:00:00.145-03:00A luta de Spurgeon contra a depressão, será que ele era um endemoniado?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq9fsEK4s2YVyx5BaCmutizB2bThlm30O3P5cCu0vAEWImpyv6yHASbqCpFllZTR1eaWzWdweabf1xIe9F97GoNlK77mL9FZ84SYemn0pq6vTYTEyYCoZcSkMVm3NOF66rVWjwAXhlyHIwFtn6weOMfbHGWu95YKbei8UQ7gP06fxPDHItFPsoGeameok/s559/DEPRESS%C3%83O.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="559" data-original-width="400" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq9fsEK4s2YVyx5BaCmutizB2bThlm30O3P5cCu0vAEWImpyv6yHASbqCpFllZTR1eaWzWdweabf1xIe9F97GoNlK77mL9FZ84SYemn0pq6vTYTEyYCoZcSkMVm3NOF66rVWjwAXhlyHIwFtn6weOMfbHGWu95YKbei8UQ7gP06fxPDHItFPsoGeameok/w286-h400/DEPRESS%C3%83O.jpg" width="286" /></a></div></span><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Se há algo que me tira do
sério é ver pastores e outros líderes eclesiásticos dizerem que a depressão é
um problema espiritual. Que deve-se repreender o demônio da depressão, que
devemos quebrar maldição hereditária, que devemos rejeitar pactos com entidades,
renunciar a um monte de coisas de feitiçaria e magia negra... A receita da cura
para a depressão dentro dos nossos arraiais se chama “expulsar o demônio”. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Estou falando isso,
porque há várias pessoas que me escrevem relatando a luta que enfrentam com a
depressão e o quanto são discriminadas tanto dentro de casa quando em muitas
igrejas. Veja trechos de alguns relatos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><i><span style="line-height: 107%;">“Luto
contra problemas emocionais há 11 anos, desde meus 13 anos, sei o que sua
esposa passa. Enfrentei depressão profunda há uns anos, e só estou viva pela
graça de Deus. Nessa fase de depressão profunda, veio até uma pastora que fez
eu renunciar a um monte de coisas de feitiçaria e magia negra (coisas com as
quais nunca tive contato) e me testar para ver se eu estava com demônio. Eu não
tenho como explicar como me senti”</span></i><span style="line-height: 107%;">. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><i><span style="line-height: 107%;">“Meu
filho começou a entrar em crises diárias, durante seis meses a minha casa foi
invadida por todo tipo de exorcista, ungindo, queimando tudo que tivesse qualquer
ligação com coisas espirituais, quase incendiaram a minha casa. Bem,
infelizmente para nós, eles não conseguiram fazer nada pelo meu filho, chegaram
a nos classificar como sendo uma família maldita que o diabo havia enviado para
destruir a igreja deles. Saímos desta igreja, e fomos congregar em outra;
durante dois anos tivemos a nossa vida voltada só para a libertação do nosso
filho, participávamos de todas campanhas e cultos de libertação em muitas
igrejas, expulsavam demônios de todos os nomes e origens "legiões e
castas", mas, nada adiantava o rapaz ia de mal a pior. Detalhe, eles
quase sempre proibiam procurar ajuda médica”</span></i><span style="line-height: 107%;">.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Assim como os relatos
acima, minha esposa sofre de depressão desde a sua adolescência, e para sua
infelicidade, muitos irmãos falavam que ela deveria rejeitar o espírito de
enfermidade e expulsar o demônio que havia colocado essa doença nela. E isso
ocorreu várias vezes. Isso para não falar até hoje. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Eu só não entendo uma
coisa. Se a pessoa está com câncer diz-se que é um tumor maligno. Se é maligno, não era para se expulsar o demônio também? </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Outra coisa que não
entendo é que muitos desses líderes que dizem que a depressão é possessão
maligna ou maldição hereditária leem Spurgeon, amam as suas mensagens. Mas será
que eles sabem que nosso querido Spurgeon sofria de depressão? E como podem ler
as mensagens e até pregá-las sabendo que é a mensagem de um homem endemoniado?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">A depressão do Spurgeon
começou quando ele tinha 24 anos de idade. Era o ano de 1858, e Charles
Spurgeon mais tarde recordou, <i>“meu ânimo
estava tão abatido, que eu poderia chorar durante toda uma hora, como uma
criança, e ainda assim não saberia por que chorava”</i>.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Spurgeon batalhou contra
uma <i>“depressão sem causa”</i> toda sua vida. Essa <i>“falta de esperança sem forma,
indefinida, que a tudo obscurece”</i>, ele escreve, <i>“não pode ser entendida”</i>. Lutar
contra esse tipo de depressão, ele disse, é tão difícil quanto lutar contra a
névoa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Mas Spurgeon batalhou
contra ela — com a fé.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Você
que está passando
por problema semelhante com a depressão eu quero lhe dizer que esta é
uma
doença séria e que precisa de tratamento com medicação e, quase sempre,
envolverá um tratamento longo com ajuda de uma equipe especializada e
multidisciplinar. Não quero dizer com
isso que eu desacredite de doenças implantadas por demônios, eu já
presenciei
pessoas sendo libertas de doenças causadas pelo diabo. Mas não podemos
dizer
que toda doença é do diabo. Se for assim uma pessoa que sofre de
diabetes não
precisava tomar insulina, bastava expulsar o demônio. Uma pessoa que
está com câncer
não precisava fazer quimioterapia, bastava expulsar o demônio. Uma
pessoa que
sofre de Mal de Parkinson não precisava de tratamento, bastava expulsar o
demônio. E assim vai...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Mas alguém dirá: <i>"estas
doenças não são causadas por demônios"</i>. Então eu pergunto: <i>"só as doenças mentais que são? Só as que
precisam ser tratadas com tarja preta ou vermelha é que são doenças do demônio?"</i> Será que é por causa da cor da tarja? Pois muitos dizem que preto e vermelho é
a cor do diabo. Até isso eu já ouvi. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Meu
irmão e minha irmã
não aceite que lhe tratem como uma pessoa endemoniada só porque você
sofre de
depressão, esquizofrenia ou qualquer coisa parecida. Você já observou
que as pessoas
mais inteligentes, mais sensíveis na área espiritual é que sofrem com
essas
enfermidades? Se não prestou atenção, passe a prestar e você verá que é
assim mesmo. Pessoas que têm um senso de justiça à flor da pele, gente
que não se conforma com o sofrimento alheio... São pessoas que fazem a
diferença em nossa sociedade de forma abençoadora.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Você já observou que a maioria dos salmistas eram depressivos? Observe os Salmos e constatará esse fato. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Quero terminar lhe
aconselhando a ler dois livros. O primeiro se chama <i>“A Depressão de Spurgeon”</i>
da Editora Fiel e o segundo livro se chama <i>“Depressão Espiritual”</i> de Martyn Lloyd-Jones,
Editora PES e procurar ajuda médica e espiritual (com pessoas que entendam do assunto) o mais rápido possível.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Você não está sozinho
nesta luta. O Senhor é contigo e com todos que temem o Seu nome.</span><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Por amor a minha esposa!</span></div><p>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Penso nisso!</span></span></p><p><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Por Pr. Silas Figueira</b></span></span><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span></span></p><p><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></p><p></p><p>Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-69950879346057566382024-03-18T00:00:00.001-03:002024-03-18T00:00:00.144-03:00NINGUÉM EXPLICA DEUS<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: center;"><b></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="line-height: 107%;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho2pkfIa2_1evNbTn6dIpxIwDH4PfozfyacTlRINGTvkBn_ak9uSTcPPMWalYw3dH1WIjM_ZnJpuunJxIYaO2zawfAKmmTGdYc9Cv9_ZJhSshZPvlSioRl9IwgFkszeciAvo-r7XUUIc_kDhox3n35xVqLih08w_hoMZY9yAkJQhOB5Y6vBx-hlGkLkrg/s400/blogger-image-381095935.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho2pkfIa2_1evNbTn6dIpxIwDH4PfozfyacTlRINGTvkBn_ak9uSTcPPMWalYw3dH1WIjM_ZnJpuunJxIYaO2zawfAKmmTGdYc9Cv9_ZJhSshZPvlSioRl9IwgFkszeciAvo-r7XUUIc_kDhox3n35xVqLih08w_hoMZY9yAkJQhOB5Y6vBx-hlGkLkrg/w400-h400/blogger-image-381095935.jpg" width="400" /></a></div></span></i></span><span style="font-family: Bookman Old Style;"><i><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: large;">“Ó
profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que
quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe
deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e
para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”</span></span></i><span style="font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">.
(Rm 11.33-36)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Mesmo faltando palavras
para descrever Deus em toda a sua essência, o apóstolo Paulo tenta descrever
algo sobre Deus que se torna um texto clássico da Bíblia. Em primeiro lugar Paulo
deixa claro que a mente finita do ser humano é incapaz de conhecer Deus em sua
totalidade. Mas a Bíblia também nos fala que um dia esta finitude irá acabar
quando estivermos na glória e veremos a Deus como realmente ele é (1Jo 3.2).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">1 – <i>A Profundidade das riquezas</i>. Em Rm 2.4, 9.23 Paulo cita alguns
aspectos destas riquezas: bondade, tolerância, longanimidade, misericórdia.
Porém em Romanos 10.12,13 está o fechamento da total riqueza do nosso Deus: a
salvação. Só a salvação em Cristo Jesus enriquece o homem de forma completa,
eterna e verdadeira, tudo o mais é passageiro e ficará nesta terra.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">2 – <i>A inescrutável sabedoria de Deus</i> – A sabedoria é o uso correto do
conhecimento. Todo conhecimento pertence a Deus e é usado para o cumprimento de
seus santos propósitos. Sua sabedoria planejou a salvação e a riqueza a
concedeu.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">3 – <i>O conhecimento de Deus</i> – A Bíblia nos mostra que Deus é Onisciente:
conhece todas as coisas e nele está a pré-ciência. Com nossa mente finita
conseguimos olhar de frente para trás, ou seja, do presente para o passado.
Deus olha do futuro para o presente e para o passado, Ele conhece tudo com
antecedência. Nada lhe foge do conhecimento. Daí tantas vezes a Bíblia nos
alertar a descansarmos nele, não andarmos ansiosos. Deus já nos conhece e
conhece a nossa história. Todo crente fiel pode descansar em Deus, pois ele
tudo sabe e seu conhecimento aliado à sua sabedoria usará tudo sobre nós para
cumprir em nós seus santos propósitos. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">4 – <i>Insondáveis juízos</i> – Estamos vivendo uma crise no judiciário
brasileiro. O que é justo e ajuizado já está em crise nos tribunais humanos de
maior instância. Porém, em Deus, não há nenhuma sombra de variação (Tg 1.17).
Sua justiça e juízo continuam intactos. Ainda que a justiça humana seja falha,
o homem não escapa da justiça divina.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">5 – <i>Inescrutáveis seus caminhos</i> – A palavra inescrutável significa
impossível, incompreensível à mente humana. O fato de não compreendermos Deus
ou seu modo de agir não nos dá o direito de questioná-lo ou sugerir-lhe
melhores caminhos. Por vezes ouço servos tentando dizer a Deus como ele deveria
agir, levar determinada situação. Como um ser finito, com conhecimento e
sabedoria finitas pode tentar dizer a este Deus por onde ir e como ir? É o cego
tomando o comando da trilha. A soberba do homem o leva ao campo do ridículo. Eu
determino, eu ordeno, se não acontecer... Oh profundidade da ignorância e da
pobreza humana. Deixemos Deus agir em nossas vidas, cumprir seus santos
propósitos e sermos levados por ele da forma, hora e modo que ele quiser. Os
caminhos do Senhor são perfeitos, o fato de não entendê-los não tira deles a
sua perfeição. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">6 – <i>Conhecer a mente de Deus</i> – O próprio ser humano não conhece todo o
potencial de sua mente finita; como poderíamos então entender e conhecer a
mente infinita de Deus? Nossa incompreensibilidade de Deus deve nos levar a
aceitação dele e nunca a dúvida e falta de fé. O que não conheço, com certeza
Deus conhece, tem um propósito e tudo coopera para o bem daqueles que amam a
Deus e andam segundo o seu propósito. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">O que Deus não revelou
nos é no momento incompreensível. É como dar um livro de Shakespeare a uma
criança recém alfabetizada e esperar que ela entenda e aprecie a obra.
Certamente, ainda que apresentada, não entenderá e não gostará. Muitos andam
desgostosos de Deus por não o entender. Deus deve ser aceito e não entendido em
sua mente inapreensível. A fé nos faz entender e ter intimidade com Deus e isto
basta.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">7 – <i>Seu conselho</i> – Quem poderia dar conselho a um Deus, depois de tudo
que o apóstolo Paulo expôs? Mas infelizmente estamos vendo cada vez mais
pessoas dizendo a Deus como agir, fazer, a que horas, de que modo. E não é só
conselho, são ordens. Depois de lermos o que Paulo escreveu aqui em Romanos
11.33-36, depois de lermos como Paulo descreve a sabedoria de Deus, como
podemos pensar em dar conselhos a Deus? Depois de ler tudo o que Paulo descreve
o sentimento é de total impotência e de total dependência dele. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">8 – <i>Quem primeiro deu?</i> – A salvação é gratuita. Não damos nada. Tudo já
foi pago na cruz do Calvário. Nem fui eu quem escolheu a Deus, mas foi ele quem
me escolheu! Estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Morto fala, anda,
escolhe, dá algo a alguém? Não! Tudo parte de Deus, nossa salvação vem dele.
Foi dele a iniciativa de se reconciliar com o homem através de Jesus Cristo na
cruz do Calvário. Ele é o princípio e o fim, o primeiro e o último. “O que
daremos a Deus pelos grandes benefícios que nos tem feito?” (Sl 116.12), resume
bem a nossa incapacidade de dar algo a Deus. Nada nos é possível dar porque
tudo em Deus é através de sua misericórdia e graça. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">E o verso 36 deste
capítulo resume as quatro verdades excelentes de Deus:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><i><span style="line-height: 107%;">Porque
dele</span></i><span style="line-height: 107%;">
– ele é a origem de tudo. Todas as coisas são de Deus, ele é o autor de tudo,
sua vontade é a origem de toda existência. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><i><span style="line-height: 107%;">Por
meio dele</span></i><span style="line-height: 107%;"> – Ele é o sustentador de tudo. Todas as coisas
continuam a existir por intermédio dele. Na passagem que diz: “Louco! Esta
noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12.20),
é o exemplo claro do Deus sustentador. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><i><span style="line-height: 107%;">Para
ele</span></i><span style="line-height: 107%;">
– Deus é o herdeiro de tudo. Deus é a fonte, o meio e o fim. Tudo deve ser para
sua glória. Por que se vangloriar de coisas passageiras e que não são para ele?
Não passam de palha. Tudo o que realmente tem valor é para Deus. Nossa adoração
é para ele e só dele, todas as coisas tendem à sua glória como seu objetivo
final.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><i><span style="line-height: 107%;">A
ele pois</span></i><span style="line-height: 107%;"> – Deus é o alvo de tudo. Porque tudo vem dele,
através dele e para ele é que a glória só pode pertencer a ele. A ele não
somente devemos tributar toda a glória, mas para ele redundará toda a glória.
Soli Deo Gloria!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">Todo joelho dobrará, toda
língua confessará ao seu tempo que só o Senhor é Deus! Aceite-o antes deste
grande e terrível dia.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Que Deus nos abençoe!</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></div><p><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: center;"><b>Por Cláudia Castor</b></span></p><p><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: center;"><b> </b></span> <br /></p><p>Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-22975429262531971762024-03-16T00:00:00.001-03:002024-03-16T00:00:00.249-03:00A estupidez do pecado<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxI6OCZ_MXu6DJ7vi78tnHaQYlOAY2IMpLREZtu8z7H8QRRwjkukv-lPb0qpcBXNkOIXhTUGyL_Lo_MeRcjsjPJ284yKIDGtQC8jZNN7B4CPSc_MyXQG0najeZkDqhG0XKuGqcWf9C03kdouxc34yn7mVBjHB92SQl7WWtiVRYaBsh7y26ZDRARJw01V8/s590/estupidez-pecado-e1518454448876.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="381" data-original-width="590" height="414" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxI6OCZ_MXu6DJ7vi78tnHaQYlOAY2IMpLREZtu8z7H8QRRwjkukv-lPb0qpcBXNkOIXhTUGyL_Lo_MeRcjsjPJ284yKIDGtQC8jZNN7B4CPSc_MyXQG0najeZkDqhG0XKuGqcWf9C03kdouxc34yn7mVBjHB92SQl7WWtiVRYaBsh7y26ZDRARJw01V8/w640-h414/estupidez-pecado-e1518454448876.jpg" width="640" /></a></div></span><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Os Puritanos costumavam
falar sobre a excessiva influência do pecado. E eles estavam certos em
fazê-lo. O pecado é um insulto hediondo a um Deus santo. É sem lei,
traidor, rebelde.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Também é muito burro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Todos que conhecem a Bíblia, pessoas ou conhecem seu próprio coração, sabem que isso é verdade: o pecado nos torna estúpidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Pense no Jardim do Éden.
Você literalmente vive no paraíso, e você ouve um sussurro de cobra e
algo sobre uma fruta saborosa. Por que arriscar?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Ou Davi e Batseba. Você é
o rei pelo amor de Deus. Você tem tudo. Você viu o Senhor abençoar até
suas meias desde que você era um menino. E você vê uma garota bonita se
banhando? E, em seguida, tente cobrir seus rastros com um pecado
enganador após o outro?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O filho pródigo é outro
exemplo clássico. Ele poderia ter tido uma boa comida, um calor familiar
e um teto sobre a cabeça. Mas ele ficou ganancioso, detonou sua parte
da herança e acabou com os porcos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Ou o que dizer do ladrão
na cruz (o mau) que não consegue pensar em nada melhor para fazer com
seu último suspiro do que debochar de outro “criminoso” moribundo?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">E há também Ananias e
Safira que se matam por uma mentira tola sobre o quanto eles conseguiram
por sua propriedade. Que desperdício.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O pecado faz de nós estúpidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Quando pensamos
racionalmente, podemos ver a loucura do pecado. Por que alguém descarta
um sustento, uma família ou uma reputação para um rolo de 30 minutos no
feno? Que bem fará buscar vingança e se sentir satisfeito por uma tarde,
se isso significa colher um vendaval de consequências por décadas? Por
que nós continuaríamos bebendo, dizendo a nós mesmos que é só com
moderação, se sabemos que mil coisas ruins podem acontecer se sairmos
novamente dos trilhos? Por que flertamos com um homem casado? Por que
acompanhar a mulher até o quarto dela? Por que assistir esses canais no
quarto do hotel?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Infelizmente, já vimos
isso antes. De amigos e familiares. Talvez de um pastor confiável ou
colega do ministério. É mais fácil ver nos outros – a defensiva, a
mudança de culpa, a desculpa, o absurdo de trocar décadas de fidelidade
por minutos de insensatez. Mas o que se é claro quando observado nos
outros pode ser difícil de detectar em nós mesmos. Assim como o
proverbial pedaço de alface nos lábios, podemos ser os últimos a
perceber o quão estúpidos nos tornamos por causa do pecado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Podemos pecar em
serenidade por um tempo. Mas Deus não pode ser zombado para sempre
(Gálatas 6:7). Nossa loucura será manifestada. Eventualmente, suas
palavras nos alcançarão (Zacarias 1:6).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Então, arrependa-se, diz
o profeta (Zacarias 1:6). Deixe-nos passar da tentação antes que seja
tarde demais. Todos nós – me incluo – escondemos a Palavra em nossos
corações, ou, melhor ainda, dizemos a um amigo: “Por favor, diga-me
quando eu estiver sendo estúpido e, se eu não acreditar em você,
lembre-me de que eu acredito em você agora.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">E se alguma vez nos
acharmos assentados entre os suínos, lembremos que o Pai está pronto
para que voltemos para casa. Com os braços abertos, um abraço caloroso e
uma festa de alto nível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Quando nos achegarmos à sensatez e deixarmos de lado a estupidez do pecado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Por Kevin DeYoung</b></span></div> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Traduzido por Anderson Rocha</span></div><p> </p><p>Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-38887280277525173492024-03-14T00:00:00.001-03:002024-03-14T00:00:00.171-03:00EVANGÉLICOS SEM O EVANGELHO<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYwiijqL1EUNpd5z0XVzKh6adI2pKYSBmlj2-kgw7eG8TpjTpu6zvpcwAu69xUkjpdzKP6CbZwY1pT9HRAGnjaNlvY0r79NqZZ-DK2rbf1lZhypqegf5ruO45xE9Fa4wLvyz4mRR6kOcOL5VvR2wu2wOND837z5i6vAmZo33OfOnZyp_SlPN6EmPdPyG0/s400/teologia-inclusiva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="266" data-original-width="400" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYwiijqL1EUNpd5z0XVzKh6adI2pKYSBmlj2-kgw7eG8TpjTpu6zvpcwAu69xUkjpdzKP6CbZwY1pT9HRAGnjaNlvY0r79NqZZ-DK2rbf1lZhypqegf5ruO45xE9Fa4wLvyz4mRR6kOcOL5VvR2wu2wOND837z5i6vAmZo33OfOnZyp_SlPN6EmPdPyG0/w400-h266/teologia-inclusiva.jpg" width="400" /></a></div></i></span><span style="font-family: Bookman Old Style;"><i><span style="font-size: large;">“Assim, eu lhes digo,
e no Senhor insisto, que não vivam mais como os gentios, que vivem na
futilidade dos seus pensamentos. Eles estão obscurecidos no entendimento
e separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão,
devido ao endurecimento dos seus corações.”</span></i><span style="font-size: large;"> (Efésios 4:17,18 – NVI).</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Um cantor gospel
participa de um evento num terreiro de candomblé. Uma famosa estação de
rádio, dita evangélica, toca uma música cuja letra menciona Maria como
medianeira. Um pastor evangélico participa com um padre, numa igreja
católica, como oficializante numa celebração de casamento (para a Igreja
Romana, um sacramento<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4873770378622913803#sdfootnote1sym">1</a>). Um evangélico aceita ser padrinho<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4873770378622913803#sdfootnote2sym">2</a>
de batismo de duas crianças numa cerimônia católica. Um pastor de
jovens posta em redes sociais textos de apologia à Ideologia de Gênero.
Outro pastor, de uma comunidade evangélica, convida um transexual para
pregar em sua igreja. Diante destes e outros fatos, pergunto: O que há
com os evangélicos de hoje? Abandonaram a Bíblia? Se esqueceram de seus
princípios? Estão seguindo um “outro evangelho”? Se renderam ao
ecumenismo que antes reprovavam? Ou, porque se conformaram ao mundo,
adotaram o “politicamente correto”? Talvez por isso há quem diga: “Já
não se fazem evangélicos como antigamente.” Eu concordo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Houve um tempo em que
ser evangélico era crer no evangelho e praticá-lo. Esta fé capacitava o
crente para reagir contra as heresias, para identificar os falsos
profetas e resisti-los na Palavra. Hoje, infelizmente, nem conhecem a
Palavra de Deus, pois abandonaram-na, ou substituíram-na por alguma
outra “verdade” humana, agradável, sem a exigência de compromisso,
“inclusiva”, regada de “amor” (segundo o entendimento vigente na
sociedade), e passaram a dialogar com outras correntes de fé (segundo um
amigo meu “fezes”) antagônicas aos ensinos de Cristo. Estes “novos
diálogos” abrem conversas que promovem o relativismo das Escrituras, sua
“ressignificação”, sua “reimaginação” e consequente “reinterpretação”, a
partir de perspectivas humanas, dos valores fundamentais da fé cristã.
Esta degradação, num nível ainda mais baixo, acata debates sobre temas
para os quais os evangélicos tinham opinião formada e embasada, tais
como a inspiração, inerrância e autoridade da Bíblia, suficiência e
exclusividade da Obra de Cristo, ecumenismo, aborto, uniões homo
afetivas etc. O subproduto deste sincretismo religioso (e também social e
político) é o que chamo de ‘evangélicos sem o evangelho’. Não é sem
motivo que o crescimento vertiginoso dos evangélicos não tem causado os
impactos esperados na sociedade que prossegue em franca derrocada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">‘Evangélicos sem o
evangelho’, ainda que cultivem algum orgulho religioso, são pessoas
perdidas, desprovidas da experiência de salvação e esperança real em
Cristo. Porque não deram lugar ao Espírito Santo, ainda não conhecem a
virtude do “poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”
(Romanos 1:16). Sem Cristo, e sem o evangelho, permanecem (porque são
“gentios”) “obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus por
causa da ignorância em que estão, devido ao endurecimento dos seus
corações” (Efésios 4:18 – NVI).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Pr. Cleber Montes Moreira</b></span></div> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4873770378622913803#sdfootnote1anc">1</a> Casamentos e batismos são, para a Igreja Católica, sacramentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4873770378622913803#sdfootnote2anc">2</a> Homem
que apresenta alguém (ger. criança) para o batismo ou crisma, com o
compromisso implícito de provê-la do necessário na falta dos pais;
dindo, dindinho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> </span></div><p>Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-62233870938464151702024-03-12T00:00:00.001-03:002024-03-12T00:00:00.247-03:00Dez Razões Por Que Não Sou<p><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-J7FtVSmK8jz5zv1uV1jy0umt3EdujNQOISSi6LyeuEAut-A3PJX7TW8H2pwhwd8fwnnjiLTJeGBo-NN0Q7GBcz9uUDbxs-nWF4eA7cYW3Nsujlrph68sLoZO-np7_bALaCX_-ZxlaGQPsQSBnYi57GLMiNHs_ZZOYRGnad0eTEZN3kdeEUI5oKVhH04/s300/n%C3%A3o-300x224.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="224" data-original-width="300" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-J7FtVSmK8jz5zv1uV1jy0umt3EdujNQOISSi6LyeuEAut-A3PJX7TW8H2pwhwd8fwnnjiLTJeGBo-NN0Q7GBcz9uUDbxs-nWF4eA7cYW3Nsujlrph68sLoZO-np7_bALaCX_-ZxlaGQPsQSBnYi57GLMiNHs_ZZOYRGnad0eTEZN3kdeEUI5oKVhH04/w400-h299/n%C3%A3o-300x224.jpg" width="400" /></a></b></div><b><br /><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">DEZ RAZÕES POR QUE NÃO SOU CATÓLICO</span></b><p></p><p><b><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></b></p>
<ol><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Deus rejeita as imagens (Ex 20.3; Dt 27.15; Is 42.8; Jr 10.3-5).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A missa repete o sacrifício de Cristo (Hb 9.22-28; 10.8-14).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O Papa não é o cabeça da Igreja (Ef 4.11-14).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Batismo não livra do pecado original (Mt 3.1-11; At 2.38; Cl 2.12).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O homem não é salvo por obras (Ef 2.8-10; Tt 3.3-5).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Jesus é o mediador entre nós e Deus e não Maria (I Tm 2.5; At 4.12).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Pedro e Paulo rejeitaram ser venerados (At 10.25-26; 14.15).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Não existe purgatório (Hb 9.27; Jo 3.18, 36; 5.24; Lc 16.19-31).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A confissão deve ser feita direta a Deus (I Jo 1.9; 2.1-2, Hb 10.19-20).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A Bíblia é a única regra de fé e prática (II Tm 3.15-17; Jo 5.39).</span></li></ol>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>DEZ RAZÕES POR QUE NÃO SOU ESPÍRITA</b></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b> </b></span></p>
<ol><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Os mortos não se comunicam conosco (11 Sm 12.22-23; Lc 16.19-31).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Deus condena a mediunidade (Ex 22.18; I Sm 28.3; Lv 20.6,27; Is 8.19).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Não existe reencarnação (Ec 9.4; Sl 90; Hb 4.7; Lc 23.42-43; Hb 9.27).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Adivinhação e paranormalidade trazem maldição (Dt 18.9-12).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Servir ídolos e entidades é abominação (I Co 10.19-20; Jr 10.3-5).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Deus reprova a leitura de mãos (Is 47.13-14; Ez 13.18-23).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Não existe espírito de luz (I Co 11.13-15).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O homem não pode ser salvo pela caridade (Ef 2.8-9; Tt 3.3-5).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Satanás é real (Zc 3.1; Mt 4.1; Mt 13.19; I Ts 3.5; Jo 8.44).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Há somente um Evangelho (G12.8-9; Ap 22.18-21; I Co 15.1-5).</span></li></ol>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>DEZ RAZÕES POR QUE NÃO SOU MÓRMON</b></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b> </b></span></p>
<ol><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Os mórmons ensinam que a Bíblia é falível (II Pe 1.20-21; Mt 24.35).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Pregam que Deus tem carne e osso (Nm 23.19; Jo 4.24; Lc 24.39).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Dizem que Cristo e o Diabo são irmãos. Absurdo! (Ez 28.15; Cl 1.16).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Ensinam que Jesus era casado e polígamo (Jo 1.1,14; Hb 4.15; 7.26).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Defendem que a Igreja foi restaurada por Joseph Smith (Mt 16.18).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Acrescentam outro evangelho à Bíblia (G11.9; Ap 22.18-21).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Fazem batismos pelos mortos (Hb 9.27).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Promovem investigação genealógica dos mortos (I Tm 1.4; Tt 3.9).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Realizam casamento na eternidade (Mt 22.23-33; Mc 12.25; Lc 20.35).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Creem na salvação pelas obras (At 4.12; Ef 2.8-9).</span></li></ol>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>DEZ RAZÕES POR QUE NÃO SOU TESTEMUNHA DE JEOVÁ</b></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b> </b></span></p>
<ol><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Negam a Trindade (Mt 3.16-17 e 28.19; Jo 14.16-17 II Co 13.13).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Dizem que Jesus é menor que Deus (F12.6 11; 14.9-10; I Jo 5.20).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Creem que o Espírito Santo é uma força de Deus (At 5.3-4).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Não aceitam o inferno (Mt 5.22,10.28,13.41-42, 23.33; Mc 9.43).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Acreditam que a Terra permanecerá para sempre (Is 51.6).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Não permitem a transfusão de sangue (Jo 15.13).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Só os 144 mil farão parte da congregação celestial (Ap 7.9-17 e 19.1).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Ensinam que Jesus é um ser criado (Jo 1.1; 14; Cl 2.9; Jo 10.30,38).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Não creem na ressurreição física de Jesus (1 Co 15.3-19; Jo 20).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Negam que estaremos com Cristo na morte (2 Co 5.8; Fp 1.21-24).</span></li></ol>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>DEZ RAZÕES POR QUE NÃO SOU ADVENTISTA</b></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b> </b></span></p>
<ol><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Jesus cumpriu toda a Lei (Mt 5.17; Cl 2.14; Ef 2.8-10; Rm 7).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Afirmam que dormimos quando morremos (2 Co 5.8; Fp 1.21-24).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Creem que os ímpios serão aniquilados (Mt 8.11-12; 13.42; 22.13).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Guardam o sábado para salvação (Tg 2.10; Cl 2.14-16; Jo 5.17-18; Os 2.11).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Proíbem a ingestão de certos alimentos (At 10.10-15; I Tm 4.1-5).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Marcaram e erraram o retorno de Cristo (Mt 24.36-17; 43).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Aceitam a palavra de Ellen White como revelação inspirada (Ap 22.18-21).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Ninguém é justificado pela Lei (Rm 3.20; 4-6; Gl 2.16; 3.2-3).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O homem não é salvo pelas obras da Lei (Ef 2.8-10; Is 41.24; 64.6).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Jesus não é o único caminho da salvação (Jo 14.6; 3.16-18,36; 5.24).</span></li></ol>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>DEZ RAZÕES POR QUE NÃO SOU ADEPTO DA NOVA ERA</b></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b> </b></span></p>
<ol><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Dizem que Deus é energia (Jo 3.16; 1.12; Rm 8.15; I Jo 3.1; 4).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Aceitam o absurdo da reencarnação (Hb 9.27; Jo 11.25-26; Dn 12.2-3).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Creem que o homem é Deus (Jó 33.12; 9.32; 38.14.1-41; SI 90.9-10).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Veneram anjos (Ap 19.10; 22.9; Gl 1.8-9).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Negam a personalidade do diabo (Zc3.1; Mt 4.1; 13.19; I Pe 5.8).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Não reconhecem a divindade de Jesus (Fp 2.6 11; Jo 14.9-10; I Jo 5.20).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">São panteístas (tudo é Deus) – (SI 113.5-6; Is 40.12-31; SI 90.2).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Divinizam as coisas criadas (Jó 36.26-33; At 17.28-29; Ex 15.26).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Pregam a liberdade sexual fora do casamento (Gl 5.19-21; Ap 21.8).</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Aceitam a astrologia e práticas de magia (Is 47.13-14; Dt 4.19).</span></li></ol>
<p>———</p>
<p><b>COMBATENTO SEITAS E HERESIAS II, PR. ÉDINO MELO</b></p><p> </p><p>Fonte: CACP <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-20021086474919135012024-03-10T00:00:00.001-03:002024-03-10T00:00:00.255-03:00Quatro Razões Básicas para a Rejeição da Doutrina da Perda da Salvação <p><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBLlbwCL4wUvEMflNFnTwScdEsWTnz6q4TI2Mws0XaxF0ZMVI-UF0dEu8QyhzXMxQiK5dQC_o9ai7qe5hdZhZANz3bEwendIONPmgS7qI0buQKszsc2zvjZFVNmcDQ-aIU8PgcU7zuqO6JVleJtZgwgomFnTD6RCL-Zzk7Lvuo7JCwxfeOdEtpsuDe0ys/s450/salva%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="286" data-original-width="450" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBLlbwCL4wUvEMflNFnTwScdEsWTnz6q4TI2Mws0XaxF0ZMVI-UF0dEu8QyhzXMxQiK5dQC_o9ai7qe5hdZhZANz3bEwendIONPmgS7qI0buQKszsc2zvjZFVNmcDQ-aIU8PgcU7zuqO6JVleJtZgwgomFnTD6RCL-Zzk7Lvuo7JCwxfeOdEtpsuDe0ys/w640-h406/salva%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">O
ensino bíblico que afirma que o crente não perde a salvação é chamado
tecnicamente de doutrina da perseverança dos santos. Trata-se de um dos
temas principais defendidos pelo Calvinismo. Essa doutrina teve como
maior oponente dentro do Protestantismo o sistema idealizado pelo
teólogo holandês Jacó Armínio (1560-1609). Entre outras coisas, o
Arminianismo nega a fórmula “uma vez salvo, salvo para sempre”. Ainda
que esse modelo tenha sido condenado pelo <em>Sínodo de Dort</em>
(1618-1619), muitas igrejas evangélicas modernas o adotam, sendo
possível encontrar seus expoentes entre batistas, assembleianos
(principalmente) e presbiterianos (surpreendentemente).</span></span><p></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span> </p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Há pelo menos quatro razões básicas para rejeitar a doutrina da perda da salvação:</span></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;">1.
A salvação abrange uma sequência de ações de Deus que começa na
eternidade passada e se conclui com a glorificação perene no futuro (Rm
8.29-30) </span></strong></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;"><br /> </span></strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Considerando
a soberania e o poder de Deus, essa sequência não pode ser frustrada ou
interrompida. De fato, na referência acima vê-se que a corrente da
salvação mostra seu elo inicial quando Deus conhece de antemão e
predestina aqueles a quem decide alcançar. Em seguida, ele chama e
justifica essas pessoas, glorificando-as finalmente. Evidentemente, não
há como quebrar esse processo, estando a salvação garantida, inclusive,
pelo selo do Espírito <br /> (<em>Ef 1.13-14</em>). Ademais, é absurdo conceber o Deus da <em>Bíblia</em> como um ser incapaz, que predestina alguém para salvar, chama-o e o justifica, mas no fim não consegue glorificá-lo.</span></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;">2. A salvação implica “novo nascimento” </span></strong></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;"><br /> </span></strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Jesus ensinou que o homem salvo é aquele que nasceu de novo pela fé nele, podendo agora ver o Reino celeste (<em>Jo 3.3</em>). Sabe-se também que quem nasce de novo se torna filho de Deus (<em>Jo 1.12-13</em>; <em>1Jo 5.1</em>).
Evidentemente, para perder essas bênçãos, o crente teria que
“desnascer”. E mais: se quisesse recuperá-las teria de nascer de novo de
novo. Ora, essas possibilidades não existem nas <em>Escrituras</em>.
Nascer de novo ou ser regenerado, tornando-se filho de Deus, é
experiência única e, infalivelmente, resulta na salvação do crente (<em>Gl 3.26-29</em>).</span></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;">3. A salvação não pode ser atribuída a pessoas que professaram temporariamente a fé </span></strong></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;"><br /> </span></strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Várias
passagens bíblicas falam de pessoas que, participando da comunhão dos
crentes, testemunharam e até experimentaram bênçãos maravilhosas,
caindo, em seguida, na apostasia (<em>Hb 6.4-6</em>). Não é correto, porém, dizer que essas pessoas perderam a salvação. Na verdade, elas nunca foram salvas (<em>1Jo 2.19</em>). Isso é evidente porque aprendemos na <em>Parábola do Semeador </em>que a prova da fé salvadora é a perseverança (<em>Mt 13.1-23</em>). Quem não persevera nunca foi de fato salvo (<em>1Ts 5.23-24</em>; <em>Hb 10.39</em>; <em>1Pe 5.10</em>; <em>1Jo 5.4-5</em>).</span></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><br /> </span></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;">4. A salvação não pode ser anulada pelo pecado individual do crente </span></strong></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><span style="line-height: 150%;"><br /> </span></strong></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Em <em>1Coríntios 5.1-5,</em>
Paulo fala de um crente que tinha envolvimento sexual com a mulher do
próprio pai. Era um pecado tão grave que ele diz não ser comum nem mesmo
entre os pagãos (v.1), devendo esse homem ser “entregue a Satanás” (v.
5), o que significa ser expulso da igreja (v.13). Isso, porém, não fez
com que ele perdesse a salvação. Na verdade, Paulo diz que a disciplina
poderia trazer a destruição do corpo, mas que o espírito daquele homem
seria salvo (v.5). Ademais, em <em>1João 2.1</em>, aprendemos que se
algum crente pecar, isso não gera sua condenação eterna, mas sim sua
defesa, feita por um “Advogado junto ao Pai: Jesus Cristo, o justo”.</span></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><br /> </span></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Essas
são apenas algumas razões pelas quais devemos rejeitar a doutrina da
perda da salvação. Outros textos que falam da segurança do crente são <em>João 10.28-29</em>; <em>Romanos 8.33-34</em>; <em>1Coríntios 3.15</em> e <em>Hebreus 7.25</em>. </span></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"> </span><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><strong>Pr. Marcos Granconato <em><br /> </em></strong><em>Soli Deo gloria </em></span></p><p class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><em><br /></em></span></p><p>Fonte: http://www.igrejaredencao.org.br</p><p>Imagem: Google<br /></p><p> <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-19742370399306826412024-03-08T00:00:00.001-03:002024-03-08T00:00:00.265-03:00Marcha para Jesus, a Micareta Gospel !<div style="text-align: justify;">
<strong><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtI31eyL9qcSdsGoDAQ1DkVe3Rs9CLcYOsEj0jrPV0drgEtoeKhj881nntmoQJwcMngaZSPV6m4fkKtYghZww52KtS-u-qrc9Zon94ErJQC6F6YYDQq2s4bKtsK8IyCoPJK_mqUENttkUuxFYZPC55gXmq8mVxmD2vB1ibHPjdgaDbg7uPCbX7oHfmV2A/s320/MARCHA~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="198" data-original-width="320" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtI31eyL9qcSdsGoDAQ1DkVe3Rs9CLcYOsEj0jrPV0drgEtoeKhj881nntmoQJwcMngaZSPV6m4fkKtYghZww52KtS-u-qrc9Zon94ErJQC6F6YYDQq2s4bKtsK8IyCoPJK_mqUENttkUuxFYZPC55gXmq8mVxmD2vB1ibHPjdgaDbg7uPCbX7oHfmV2A/s1600/MARCHA~1.JPG" width="320" /></a></div><br /><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Nomes como Renascer Praise, Regis Danese</span></strong><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">, André
e Mariana Valadão, Lázaro, Thalles Roberto, Soraya Moraes, Kleber Lucas,
Marcelo Aguiar, Chris Duran, Davi Sacer e muitos outros cantores gospel
marcaram presença. Bastava apenas inscrever sua caravana e comprar <strike>seu</strike> <strike>abadá</strike> sua camiseta oficial.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Sei
que falo isso todos os anos, mas é que realmente não consigo entender a
razão de existir uma "marcha" que não tem nenhum sentido prático na
pregação do Evangelho</strong>, que serve apenas para promover uma
dúzia de pregadores e dezenas de cantores gospel que cobram cachês
salgados para "marchar para Jesus". </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Na minha opinião trata-se apenas de uma micareta gospel sem sentido</strong>,
que vai mais uma vez causar um caos na cidade de São Paulo, a serviço
de alguns ministérios que querem mostrar ao catolicismo romano, a
ministérios "concorrentes" e aos políticos sua força de influenciar e
manipular massas mentecaptas aos seus objetivos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Querem fazer uma marcha para Jesus? Então ajam como Jesus!</strong>
Abandonem o espetáculo e promovam uma marcha para resgatar vidas,
levar esperanças aos perdidos, fazendo o bem aos pobres e aos
necessitados. Promovam uma marcha aos hospitais, orfanatos e asilos.
Organizem uma marcha para limpar a cidade, pintar as praças, plantar
árvores, doar sangue ou mutirões de ajuda voluntária ou ainda mutirões
de construção de casas populares as camadas mais necessitadas da
sociedade. Doem cestas básicas com os cachês ou ajudem casas de
recuperação com o dinheiro que será gastos com os artistas gospel. Levem
esperanças as crianças que dormem todos os dias debaixo de pontes e
marquises da cidade. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Esta pode até ser uma marcha, mas não é para Jesus</strong>,
pois ele não coabitaria com tamanho absurdo feito em nome de Deus. Se o
objetivo é fazer um Show Gospel, chamem de "Show Gospel".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Jesus passou o seu ministério fazendo o bem</strong>,
trazendo esperança para humanidade, libertando, ensinando sobre Deus
Pai e seu estilo de vida, não fazendo eventos marketeiros para o "Reino
de Deus". Seu trabalho foi feito debaixo de muito suor, lágrimas,
perseguições e privações, e no fim pagou com a própria vida. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Ele disse: quer vir após mim? negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me</strong>. minha
ética cristã não me deixa acreditar que esta marcha é a maneira de
fazer isso. Não enquanto tivermos nossos índices de violência, pobreza,
favelas, pessoas morrendo nos corredores fétidos dos hospitais ou ainda
sobrevivendo de maneira lastimante nesse país que dizemos ser do "
Senhor Jesus", mas que, como igreja, não estamos fazendo nada para
torná-lo melhor. Sei que não vou fazer falta, mas reitero: minha fé
cristã não me deixa participar deste evento.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
Flavio Alcantara</div><p>Fonte: http://presbiterianoscalvinistas.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-72064746744192760592024-03-06T00:00:00.001-03:002024-03-06T00:00:00.248-03:00Experiências Espirituais<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepFhmj49BYG55VP3twnj7EOFDr2kbN3DMNeH6JBJ42wI0An2LVDb5Cav5QqhwvNy2FtJioGXJfvOAeNBGSSL089VI9fBFeuesc9acnyr4WGbQvL3UK6d5lwzBuJK6le5Ej2cobucONYiWvk4HY-VFF5HCYkY1WdA1HQBFKa0FksGMiRyY3bqeFt3ygLM/s400/worship.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="266" data-original-width="400" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepFhmj49BYG55VP3twnj7EOFDr2kbN3DMNeH6JBJ42wI0An2LVDb5Cav5QqhwvNy2FtJioGXJfvOAeNBGSSL089VI9fBFeuesc9acnyr4WGbQvL3UK6d5lwzBuJK6le5Ej2cobucONYiWvk4HY-VFF5HCYkY1WdA1HQBFKa0FksGMiRyY3bqeFt3ygLM/w640-h426/worship.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Nosso contexto mundial de tanta pressão psicológica, tantos problemas
econômicos, tantas doenças de toda ordem, que se agravam ainda mais com
os meios de comunicação despejando sobre as massas humanas informações
detalhadas sobre tudo o que acontece no universo, tem gerado um anseio
quase incontido entre o povo religioso e, especialmente entre o povo
evangélico, por experiências espetaculares com Deus. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Por todos os lados, surgem líderes movimentando as massas humanas e
apelando para milagres, maravilhas e prodígios. Principalmente entre os
grupos modernamente chamados "carismáticos", o dom de línguas, doutrina
mal interpretada por uma grande maioria, é buscado com ansiedade. E
nesse contexto de confusão, muitas das nossas igrejas Batistas estão
sendo divididas e, em alguns casos, diluídas aos poucos.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Complexidade Do Assunto: "Experiência"<br />
A natureza humana é passível de experiências, envolvendo os campos:
neurológico (doenças e/ou disfunções cerebrais), fantasias mentais
cridas como reais, e desajuste/perturbação emocional e mental capaz de
criar um universo de experiências ilusórias, mas tidas pelo portador com
reais. <br />
Grande número de pessoas, principalmente entre nós, os brasileiros, tem muitos problemas de saúde. <br />
- Partos mal feitos, subnutrição desde a infância, problemas
hereditários de alcoolismo e outros fatos da área de saúde, fazem do
nosso povo gente facilmente tangível e sugestionável. <br />
Médicos neurologistas afirmam que grande parte da nossa gente hoje em
dia é portadora de disritmia cerebral. Toda essa gente, quando
emocionalmente excitada por manipulação de certas reuniões, pode sofrer
certas "experiências", que poderão chegar até ao êxtase. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
O Dr. Hélio Hiller, renomado médico neurologista em Araçatuba, São
Paulo, professor universitário, convertido . ... estudou as experiências
religiosas ou "pseudo-religiosas", analisando-as à luz da Bíblia e da
neurologia. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Visões criadas por anomalias mentais. Uma experiência muito explorada
pelos espíritas é aquela em que a pessoa está num lugar e, de repente
tem a impressão de que já estivera ali antes. A neurologia explica isto
como se o cérebro registrasse o fato de ver o lugar em duplicata, como
se fosse uma foto batida em cima da outra. É uma anomalia, e há
medicamento para curar este tipo de problema; não tem nada a ver com o
campo espiritual.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Experiências sobrenaturais produzidas por disfunção cerebral - Relata
ainda o referido médico que tumores no cérebro podem ocasionar
experiências parecidas com experiências espirituais. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Experiências sobrenaturais produzidas por auto-sugestão - ... está
provado que podemos ser auto-sugestionados. Se admitirmos em nossa mente
que devemos e queremos ter certa experiência que alguém nos sugeriu ou
que lemos em livros, isto acabará acontecendo conosco. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
- A experiência do Rei Saul com a pitonisa de En-Dor, registrada em 1
Samuel 28. - Saul, querendo desesperadamente obter a resposta de Samuel,
simulou tudo aquilo para ele mesmo, jogando com dados existentes no seu
subconsciente - foi um fenômeno meramente mental (1 Sm. 18.20-25).<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
- Esse tipo de experiência poderá acontecer com milhares de crentes que
estão ouvindo a todo o momento, por todos os meios de comunicação, dos
lábios enganadores de pregadores inflamados, que eles precisam ver a
glória de Deus; que precisam ver cair fogo do céu; que precisam falar
"línguas estranhas" para comprovarem que receberam o "batismo no
Espírito Santo". E, dependendo da pessoa e de sua estrutura emocional,
isso vai acontecer.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Será que isto tudo vem de Deus? <br />
Bem, a prova de que não é de Deus, é que tais experiências geram confusão, divisão e insatisfação em muitos crentes. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
As denominações chamadas "carismáticas" se multiplicam dia a dia. Há,
entre líderes destes movimentos, verdadeira competição para ver quem tem
mais poder, mais gente nas suas igrejas e mais dinheiro para comprar
grandes propriedades.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
O apóstolo Paulo diz que "virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina;
mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as
suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade,
voltando às fábulas..." (2 Tim. 4.3-4). <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
- A expressão "sã doutrina" refere-se à doutrina que procede de pessoa
sadia. "Comichão nos ouvidos", refere-se à insatisfação. Este é,
portanto o nosso tempo difícil. E é curioso que a doutrina regula a
experiência.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
- É por isso que a Bíblia fala muito da importância da doutrina. Por
outro lado, quando a experiência começa a regular e a produzir
doutrinas, aí saímos dos princípios da Bíblia. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Princípios Bíblicos De Experiências Com Deus<br />
1. Na maioria dos casos, as pessoas que tiveram experiências especiais com deus, não às estavam pedindo ou buscando.<br />
No Velho Testamento<br />
Moisés, por exemplo, quando viu a sarça ardente no Monte Horebe, (Êxodo 3.1-22). <br />
Jacó, diante de situação difícil, foi orar a Deus para resolver o seu
problema, mas não estava pedindo nada semelhante à experiência que teve:
a de lutar com o próprio Deus e ter até seu nervo da perna tocado pelo
Senhor (Gen. 32.22-32).<br />
Ezequiel, que teve aquelas experiências fabulosas relatadas no seu
livro, igualmente, havia ido orar, quando as teve. Ele não tinha nada
igual na sua mente antes (Ez. 1). <br />
Da mesma maneira podemos pensar de Daniel, Isaías, Jeremias.<br />
As exceções foram os casos de Gideão e Elias - nota-se que ambos pediram
um sinal, já dentro de um seguimento de outras experiências e um
contexto de exceção e não de regra. Mas em geral, vamos ver que os
homens de Deus que tiveram certas experiências espetaculares, não as
estavam pedindo, muito menos com modelos prévios em suas mentes. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
No Novo Testamento. <br />
No dia de Pentecostes, os discípulos não foram orientados a pedir o
Espírito Santo, mas simplesmente a ficar em Jerusalém e esperar (Luc.
24.49). <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Pedro - Quando foi orar no terraço da casa de Simão, o curtidor, ele não
fazia nenhuma idéia de que iria ter uma visão de um lençol com animais
de toda a espécie (Atos 10.9-17); Quando foi libertado da prisão por um
Anjo (Atos 12.3-17), <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Paulo e Silas, no cárcere de Filipos simplesmente cantavam hinos e oravam, quando Deus mandou um terremoto (Atos 16.23-34);<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
João, na Ilha de Pátmos, estaria louvando e adorando a Deus no dia do
Senhor (domingo - Apoc. 1.9-10). De repente, Deus lhe deu a esplêndida
experiência que deu origem à mensagem que temos no Apocalipse.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
O Erro dos Líderes do Movimento Carismático <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Incutem na mente do povo sofrido dos nossos dias a idéia de que devem
pedir o Espírito Santo; que devem falar "línguas estranhas" e a buscar
sinais maravilhosos. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Constantemente ouvimos de pessoas quase alucinadas em noitadas de jejum e
oração. Elas estão pedindo a Deus que mande fogo do Céu, ou que lhe dê
pelo menos um dente de ouro.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
2. Uma segunda característica das experiências com Deus, é que nenhuma delas obedecia a um padrão, a um modelo único. <br />
Cada uma delas acontecia de uma maneira, tanto no Antigo como no Novo Testamento. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
- ... chamada de Abraão não foi como a de Moisés. A de Isaías não foi como a de Jeremias, de Ezequiel, nem de Daniel. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
No Novo Testamento, a coisa não é diferente. <br />
Nas quatro manifestações históricas do Espírito Santo, não há duas experiências iguais. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
- A vinda do Espírito Santo como cumprimento da promessa, foi de uma maneira única.</span> <br />
<br />
<br />
<p></p><div align="center"><br />
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" style="border-bottom: medium none; border-collapse: collapse; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin-left: 36pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt;"><tbody>
<tr><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: windowtext 0.5pt solid; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: windowtext 0.5pt solid; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">JERUSALÉM<br />
<br />
Atos 2</span></div></td><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: windowtext 0.5pt solid; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">SAMARIA<br />
<br />
Atos 8.13-17</span></div></td><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: windowtext 0.5pt solid; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">JUDEIA<br />
<br />
Atos 10.44-46</span></div></td><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: windowtext 0.5pt solid; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">DISCIPULOS DE ÉFESO - At 19.4-7</span></div></td></tr>
<tr><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: windowtext 0.5pt solid; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: medium none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Destinados aos judeus</span></div></td><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: medium none; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Destinados aos samaritanos</span></div></td><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: medium none; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Destinados aos gentios</span></div></td><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: medium none; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Destinados aos batizados por<br />
João</span></div></td></tr>
<tr><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: windowtext 0.5pt solid; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: medium none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><b><i><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ação humana</span></i></b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">:<br />
<br />
nenhuma<br />
<br />
<b><i>Sinais do Batismo do Espírito Santo</i></b>:<br />
<br />
Som (vento impetuoso);<br />
<br />
Línguas de fogo (visíveis);<br />
<br />
Falar em idioma não aprendido</span></div></td><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: medium none; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><b><i><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ação humana</span></i></b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">:<br />
<br />
Imposição de mãos<br />
<br />
<b><i>Sinais do Batismo do Espírito Santo</i></b>:<br />
<br />
Não é mencionado nenhum sinal visível</span></div></td><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: medium none; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><b><i><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ação humana</span></i></b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">:<br />
<br />
Pedro prega <br />
<br />
De repente é dito que o Espírito Santo caiu sobre eles <br />
<br />
<b><i>Sinais do Batismo do Espírito Santo</i></b>:<br />
<br />
Falaram "Línguas”</span></div></td><td style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: windowtext 0.5pt solid; border-top: medium none; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 3.5pt; padding-right: 3.5pt; padding-top: 0cm; width: 108.05pt;" valign="top" width="144"><br />
<div style="text-align: justify;"><b><i><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ação humana</span></i></b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">:<br />
<br />
Imposição de mãos<br />
<br />
<b><i>Sinais do Batismo do Espírito Santo</i></b>:<br />
<br />
Falaram "Línguas”;<br />
<br />
profetizaram</span></div></td></tr>
</tbody></table><br />
</div><br />
<div style="border-bottom: windowtext 0.5pt solid; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; padding-bottom: 1pt; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br />
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div></div><p><br />
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">3 - Uma terceira característica das experiências com Deus, segundo a
Bíblia, é que elas tinham uma finalidade no plano de Deus, e não visavam
primeiramente o indivíduo que as experimentava. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
No VT<br />
Deus não deu a Moisés a experiência da sarça que ardia e não se
consumia, só para satisfazer os caprichos do Seu servo. Antes, Deus
tinha um propósito geral para o Seu povo no Egito. <br />
Assim foram todas as outras experiências, como a de Gideão, Isaías, Jeremias, Daniel, e tantos outros. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
No NT<br />
A experiência inicial com o Espírito Santo em Atos 2, 8, 10 e 19 foi
para demonstrar a todos, e não deixar dúvida, de que a promessa da vinda
do Espírito Santo havia se cumprido, e incluía todos os que
genuinamente cressem em Cristo, não só judeus, como também, samaritanos,
gentios, e até aos batizados só batismo de João, depois não é mais
registrada nem um sinal visível do Batismo do Espírito . <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
A experiência do dom de línguas, tinha apenas um propósito de falar por
gente de outras línguas ao povo de Israel, conforme Isaías 28.11; 1 Cor.
14.21-22). - Este era o propósito. E, de acordo com as regulamentações
dos "dons espirituais", que eram dados para o que fosse útil (1 Cor.
12.7), uma vez cumprida a profecia e afastada a sua utilidade, o dom
cessaria. <br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
4 - Um outro princípio sobre este assunto é que as experiências
registradas pela Bíblia foram reais e não fruto de alucinação ou
qualquer outro problema humano. <br />
Moisés e a visão da sarça ardente - duas razões principais porque essa
experiência foi real, por: a) Moisés, em toda a sua vida, evidenciou-se
um homem mentalmente sadio. Com 120 anos de vida, o vigor não havia
saído do seu rosto (Deut. 34.7). b) Por outro lado, as instruções dadas
por Deus durante a visão, foram cabalmente cumpridas e registradas na
Bíblia. <br />
Saulo de Tarso no caminho de Damasco. A despeito de algumas diferenças
pequenas nas três narrativas: Atos 9.1-18; 22.1-16 e 26.9-18, nota-se
que a experiência não foi meramente mental ou subjetiva, porque: Os
homens que estavam com ele viram a luz (22.9); Ouviram a voz que falava
com ele; só não entenderam o significado das palavras, uma vez que se
falava em Hebraico (Atos 9.7; 22.14); Todos caíram por terra juntamente
com Paulo (22.14); Todos constataram que ele ficou cego durante algum
tempo (9.8; 22.11).<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Conclusão Sobre Experiências De Natureza Sobrenatural:<br />
O que temos que fazer é deixar de procurar e buscar certas experiências e
confiar ao Senhor a trajetória de nossas vidas. Na verdade, o crente
vive pela fé: "Andamos por fé e não por vista", dizia Paulo (2 Cor.
5.7). E Jesus disse: "... Bem-aventurados os que não viram e creram"
(João 20.29).</span><br />
<br />
Fonte: Jornal Batista </p><p> </p><p> </p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-87045613500375708112024-03-04T00:00:00.001-03:002024-03-04T00:00:00.139-03:00Bíblia tradução gay?<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><span style="line-height: 115%;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeyRY6z9fn6Pvp9eNDdlgvk98SLt0GfJU7IvI1fynnlltLoO59Hj7Li2dziJz-EoHz5j2C1xRGOpfSUSOAQUfXrvP0JwB_G3vOWujpiWStDNn2LPUVwCq6LOFi5orM-mgLnDd7A61U66O55xTVcJceOzsMiPWKSYGDbE9d9TNpr2O8CY6QGGrnSV-irps/s200/Queen-James-Bible.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="179" data-original-width="200" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeyRY6z9fn6Pvp9eNDdlgvk98SLt0GfJU7IvI1fynnlltLoO59Hj7Li2dziJz-EoHz5j2C1xRGOpfSUSOAQUfXrvP0JwB_G3vOWujpiWStDNn2LPUVwCq6LOFi5orM-mgLnDd7A61U66O55xTVcJceOzsMiPWKSYGDbE9d9TNpr2O8CY6QGGrnSV-irps/w320-h286/Queen-James-Bible.jpg" width="320" /></a></div><br /></span></span><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">Um
produtor de filmes recentemente divulgou um projeto independente acerca
de uma fórmula que transforma todos os heterossexuais em “gays”. Agora
ele anunciou que está trabalhando para fazer a “<a href="http://www.princessdianabible.com/" target="_blank">Bíblia da Princesa Diana</a>”, na qual “Deus” ordena o homossexualismo como o melhor estilo de vida.</span></span></div><div face="verdana" style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;"><span style="font-style: italic;">“Há muitas diferentes versões da Bíblia. Não vejo motivo por que não possamos ter uma Bíblia gay”</span>, disse Max Mitchell numa declaração num site para o seu novo projeto.</span></span></span></p><div face="verdana" style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;">A “Bíblia gay”, produzida pelos Estúdios Revisão, com sede no Novo México, EUA, declara que Deus instrui que <span style="font-style: italic;">“é melhor ser gay do que heterossexual”</span>.</span></span></span></p><div face="verdana" style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;">Mitchell disse que ele desenvolveu a idéia da “Bíblia” a partir de seu novo <a href="http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=82520" target="_blank">projeto cinematográfico</a>, chamado “Horror in the Wind” [Horror ao vento], em que uma substância levada pelo ar “muda a orientação sexual do mundo”.</span></span></span></p><div face="verdana" style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;">Ele disse que se chama “A Bíblia da Princesa Diana” por causa das “muitas boas obras” de Diana.</span></span></span></p><div face="verdana" style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;">O site oferece uma pré-estréia do projeto, com previsão de disponibilidade para 2009.</span></span></span></p><div face="verdana" style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;">Na versão de Mitchell, o livro de Gênesis fala sobre Aida e Eva:</span></span></span></p><div face="verdana" style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 12pt 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><i><span style="line-height: 115%;">“E
o Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre Aida, e ela dormiu; e ele
tomou uma das costelas dela, e fechou a carne em seu lugar; e da
costela, que o Senhor Deus tomou da mulher, ele formou outra mulher, e
trouxe-a à primeira mulher. E disse Aida: ‘Esta é agora osso dos meus
ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher, porque ela foi
tomada de mim. Portanto deixará a mulher a sua mãe, e apegar-se-á à sua
esposa, e elas serão uma só carne. E ambas estavam nuas, a mulher e a
sua esposa; e não se envergonhavam”.</span></i></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;">A nova versão continua:</span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm 12pt 35.4pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><i><span style="line-height: 115%;">“E
Eva concebeu, e deu a luz Caim, e disse, ‘criamos um filho à imagem de
Deus’. E Deus disse que o macho era diferente da mulher porque ele foi
gerado pela serpente… E Eva de novo concebeu da serpente e deu a luz
Abel, irmão de Caim. E Abel cuidava das ovelhas, mas Caim cuidava da
terra”.</span></i></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;">De acordo com o site homossexual <i>Queerty.com</i>, Mitchell descreveu sua obra como <span style="font-weight: bold;">divinamente inspirada</span>.</span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;"><span style="font-style: italic;">“Jesus
era gay. Nos tempos bíblicos, os relacionamentos homossexuais eram tão
comuns que ninguém pensava duas vezes. O que era considerado pecado era a
heterossexualidade”</span>, ele disse no site.</span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;">Na página de comentários do site, um participante disse: “<span style="font-style: italic;">Aida
e Eva são um sopro de ar fresco na face da reprimida homossexualidade
da sociedade. Finalmente, uma versão da Bíblia com a qual todos podem se
identificar”.</span></span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;">No site <i>Belieftnet.com</i>, alguém postou um comentário expressando oposição ao projeto:</span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;"><span style="font-style: italic;">“De
vez em quando, a arte mais distorce a verdade do que a transcende, e é
aí que tenho de decidir o que é aceitável ou não. Daí minha oposição à
‘Bíblia da Princesa Diana’ que está para vir”</span>.</span></span></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="font-family: verdana; margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><span style="line-height: 115%;"><span style="font-style: italic;">“Esse
livro é inspirado por uma agenda política e o desejo de uma pessoa de
torcer não somente o texto, mas o próprio contexto, para satisfazer sua
própria perspectiva. Isso, você poderá dizer, é o que os comentaristas
fazem — e talvez até mesmo os tradutores —, mas esse cara está se
fazendo de ‘autor’, que faz de sua obra um livro, não uma Bíblia”</span>, comentou esse participante.</span></span></span></p><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="font-family: verdana; margin: 12pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 100%;"><span style="line-height: 115%;"><br /><span style="font-size: 85%; font-weight: bold;">Traduzido e adaptado por Julio Severo: </span><span style="font-size: 85%;"><a href="http://www.juliosevero.com/" style="font-weight: bold;" target="_blank">www.juliosevero.com</a></span></span></span></p><div style="font-family: verdana; font-weight: bold; text-align: justify;"> <span style="font-size: 100%;"><span style="font-size: 85%; line-height: 115%;">Fonte: <a href="http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=82520" target="_blank">WND</a></span><br /></span></div><span style="font-family: "; font-size: 100%; line-height: 115%;"><br /></span><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Bookman Old Style; line-height: 115%;">Mais
uma "adulteração distorcida" da Bíblia para tentar justificar
interesses particulares. Já não bastasse as novas versões "mais
modernas" da Bíblia e seu festival de distorções, estava demorando muito
para aparecer algo deste gênero.<br /><br />Já dizia o Apóstolo Paulo aos Gálatas para algo semelhante naquele tempo da Igreja Primitiva (e para os dias de hoje também):<br /><br /><span style="font-style: italic;">"Admira-me
que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de
Cristo para outro evangelho. 0 qual não é outro, senão que há alguns que
vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que
nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do
que vos temos pregado, seja anátema. Assim como já dissemos, e agora
repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que
recebestes, seja anátema." Gl 1:6-9</span> </span><br /></span></div><p>Fonte: https://bereianos.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-32754890960930729072024-02-26T00:00:00.001-03:002024-02-26T00:00:00.148-03:00Mesa Preta?<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Quem lembra do culto da "mesa branca"? (<a href="http://bereianos.blogspot.com/2008/08/culto-da-mesa-santa.html" target="_blank">Clique aqui para ver</a>).<br /><br />Agora inventaram o culto da "Mesa Preta", o desencapetamento total! Veja abaixo:</span></p><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPDig8zfwhIfY_BhSkbzSwjA0uoV-6etYDJNzfdqt_y12-46u-OfgsleLqFWVWB9jieCCg-GHldq8MTO5Lh7HkZj_3yHMTCMI9FMt29_4KZ7pBlCpbC93-JipweuLscMEIRXrPOfhk1L31GxEe1Qms6jaayvwGoLFNT5FieatPx4aIYN9FUCgdOzDNUv0/s400/MESA_PRETA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="279" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPDig8zfwhIfY_BhSkbzSwjA0uoV-6etYDJNzfdqt_y12-46u-OfgsleLqFWVWB9jieCCg-GHldq8MTO5Lh7HkZj_3yHMTCMI9FMt29_4KZ7pBlCpbC93-JipweuLscMEIRXrPOfhk1L31GxEe1Qms6jaayvwGoLFNT5FieatPx4aIYN9FUCgdOzDNUv0/w446-h640/MESA_PRETA.jpg" width="446" /></a></div><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Bookman Old Style;">Mais uma bizzarrice neopentecostal, macumbaria pura!<br /><br />Como disse Sergio Pavanini em seu blog:<br /><br /><span style="color: black; font-style: italic;">Alguém
sabe onde "desencapetar" práticas neopentecostais sincréticas que
colocam cristianismo e umbanda no mesmo saco? cheíssimo, aliás...</span></span></span><br /><br />Fonte: https://bereianos.blogspot.com <br /><p></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-25087540234354864282024-02-24T00:00:00.000-03:002024-02-24T00:00:00.257-03:00ORDENAÇÃO FEMiNINA AO MINISTÉRIO PASTORAL: o que tem a dizer a Bíblia Sagrada.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFhnfeg9u5DKEXhkKDKj1_jWHmfZES3bEb4-xwTyn_nkVsIylmworCdzUjv4gWN4BrL4h-k-rBeIKC-sb3_jUjqr2eVYoVmS4brOKmfs88ukq2O9DW1DFKupUwykYwi-t7RhCJGtW87oyq2ZBBVu2OnJDtCszwjfb_tD3NCy2wLrDXWajhB2JGfYuZjX8/s640/untitled.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="640" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFhnfeg9u5DKEXhkKDKj1_jWHmfZES3bEb4-xwTyn_nkVsIylmworCdzUjv4gWN4BrL4h-k-rBeIKC-sb3_jUjqr2eVYoVmS4brOKmfs88ukq2O9DW1DFKupUwykYwi-t7RhCJGtW87oyq2ZBBVu2OnJDtCszwjfb_tD3NCy2wLrDXWajhB2JGfYuZjX8/w640-h318/untitled.png" width="640" /></a></div></span><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Foi amplamente divulgado
que foram eleitas três pastoras para integrar a diretoria da Ordem dos
Pastores Batistas - OPBB - a nível nacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Queridos colegas e
irmãos e irmão e amigos, aqui vai um simples comentário muito respeitoso
de um servo inútil, mas crente em Jesus e que tem o seu nome escrito no
Livro da Vida do Cordeiro para sempre e que é guardado pelo poder de
Deus, no Céu.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Acredito que pelos
Princípios Batistas, já que afirmam ter a Bíblia Sagrada como única
regra de fé e prática, podemos afirmar que toda ordem estipulada nesse
mundo, seja ela de caráter eclesiástico ou não, deve se sujeitar às
Escrituras Sagradas.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Se alguém conseguir
defender - com argumentos honestos - de que a assim-chamada “ordenação
feminina ao ministério pastoral” é bíblico quero retirar tudo o que aqui
for escrito.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A “ordenação pastoral
feminina” não fere questão de gênero, mas uma questão crucial de ordem
da criação divina e ordem hierárquica estipulada por Deus entre homem e
mulher, seja na família, seja na sociedade. Só uma pergunta: como uma
mulher vai exercer autoridade espiritual sobre homens, sendo que em casa
ela deve se sujeitar a autoridade de seu marido, inclusive espiritual?<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A questão não é
sociológica, como afirmam, mas teológico-bíblica. Queridos, diante dos
fatos vistos no decorrer da História da Igreja, é melhor ser taxado de
radical, tentando se apegar à verdade, do que ser liberal, abrindo mão
de princípios fundamentais das Sagradas Escrituras.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Portanto, com todo
respeito aos muitos anos de ministério de muitos amigos e irmãos. Não
basta se envergonhar tão-somente, como servos de Deus, precisamos nos
posicionar. Pagar um preço pela verdade e não se dobrar aos comodismos
do sistema. Que Deus nos oriente a tomar as decisões certas. E não as
convenientes! A esse comentário, recebi as seguintes reações:<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">1. Pastor, quem ordena são homens, mas o Espírito Santo é que concede dons, logo as mulheres podem receber o dom de pastoreio.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Minha resposta para
nossa reflexão: Com todo respeito, seria uma boa análise, se não fosse
os falsos silogismos que a análise possui.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">As Sagradas Escrituras
não se contradizem. O mesmo Deus que outorgou autoridade é o que delega
funções na Igreja. A Bíblia Sagrada é clara, agora, cada um tem a sua
responsabilidade diante da Palavra exposta!<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Só para entendimento, a
questão de gênero não tem nada a ver com capacidade ou atividade, mas
com delegação de autoridade. O homem não é melhor do que a mulher em
nada, mas uma coisa o homem cristão precisa exercer em casa e na Igreja:
autoridade de homem. Autoridade entende-se por responsabilidade de
assumir a liderança, seus bônus e muito mais os seus ônus.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">2. Pastor, do ponto de
vista filológico, não se pode afirmar que a ordenação fere as Sagradas
Escrituras. Há de se considerar o contexto cultural da época em que o
texto foi escrito, ou seja, patriarcal.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Minha resposta para
nossa reflexão: A partir do momento que se menciona a estrutura cultural
patriarcal, já se coloca como parâmetro uma análise sociológica e não
teológica.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Além disso, a análise
filológica não pode ser determinante e exclusiva para se chegar a uma
posição diante do texto bíblico, afinal, as Sagradas Escrituras tem uma
linha teológica indiscutível, que deve orientar toda a nossa análise
textual.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Uma palavra deve ser
avaliada em seu contexto, inclusive dentro da teologia bíblica. Dessa
forma, não se pode analisar o texto do ponto de vista puramente
semântico.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Sendo assim, a questão
da liderança masculina é notória nas Sagradas Escrituras, não só por um
contexto sociológico diferente, mas por uma questão teológica.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Deus fez o homem
primeiro, Deus colocou sobre o homem uma responsabilidade maior do que
sobre a mulher, Deus estipulou a mulher como auxiliadora e não como
cabeça, Deus nos alerta sobre à parte mais frágil - a feminina, etc.
Portanto, com todo respeito, toda análise técnica deve se render à
naturalidade das Sagradas Escrituras que traça uma linha coerente no
decorrer da história.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">3. Assim como Deus permitiu algumas exceções, hoje, pela omissão dos homens, as mulheres tem se colocado para fazer e fazem bem.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Minha resposta para
nossa reflexão: O fato dos homens se omitirem na História da Bíblia,
como o caso de Débora, e os homens se omitirem de seus ofícios nos dias
de hoje, seja na família, na igreja e na sociedade, não se torna um
pressuposto legítimo para se defender a causa feminina na questão posta,
pelo contrário, torna-se uma alerta para as falhas cometidas pelos
homens e às consequências disso para si próprios, para a igreja, para a
família e para a sociedade.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Isso não tem nada a ver
com machismo, pois acredito que as mulheres são tão competentes quanto
aos homens, mas trata-se - digo mais uma vez - de ordem da criação
divina.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">ISSO NÃO É UM MERO DETALHE NAS ESCRITURAS e do propósito da liderança masculina dentro dos planos de Deus.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Agora, se não acham isso
pertinente, não sou eu que os convencerei, mas as consequências do
movimento feminista em todas as esferas, inclusive familiar e
eclesiástica, são visíveis.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">4. Por que se importar
com isso, sendo que isso não leva ninguém para o céu ou inferno. Existem
discussões mais relevantes que precisamos nos ater.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Minha resposta para nossa reflexão: O fato da salvação eterna (ir ou não ir para o inferno) não pode minimizar a discussão.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Somos peregrinos sim,
aqui na terra, mas enquanto peregrinos, obedecemos a uma ordem posta por
Deus pelas Sagradas Escrituras, a fim de que nossa vida siga um
parâmetro dado por Deus.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Portanto, minimizar a
relevância do assunto, é desconsiderar os propósitos divinos para homens
e mulheres na família, igreja e sociedade. Se fosse assim, com essa
ótica, dízimo, ofertas, batismo, ceia do Senhor e tantos outros assuntos
bíblicos e pertinentes à vida cotidiana da igreja deixariam de ser
relevantes, afinal nenhum desses conduzem o homem ao céu ou ao inferno.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O fato de se ter
assuntos mais importantes para a discussão é evidente. Acredito,
sinceramente, que a salvação das almas é algo de sumo importância na
vida da Igreja como agência do Senhor, todavia, isso não exclui a
relevância da pauta aqui colocada, pois se parte do problema da Igreja
estar deixando de lado algumas das suas funções elementares deve-se ao
fato da omissão masculina em exercer liderança e cumprir seu papel, a
começar na família, na igreja e na sociedade. Homens omissos, famílias
comprometidas, igreja deficitária e sociedade fragilizada. Basta
encararmos com sinceridade os fatos!<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">5. A Bíblia não proíbe a
ordenação feminina. Não existe texto bíblico algum que faça isso.
Portanto é uma questão de dialogar com a cultura. As experiências de
cada realidade podem avaliar bem se é ou não da vontade de Deus a
questão da ordenação feminina ao pastorado.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Minha resposta para
nossa reflexão: O fato das mudanças culturais serem elementos
importantes para uma hermenêutica responsável é verídico, mas não
conclusivo, pois, como já foi dito, as variáveis textuais e
especialmente uma teologia bíblica é crucial para se manter no trilho de
uma interpretação bíblica sincera e responsável.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">As experiências como um
parâmetro para a coerência com a vontade de Deus é no mínimo perigoso,
para não dizer, enganoso. Se partirmos desse pressuposto, sob uma
avaliação humana do que dá ou não certo, o ministério de Jeremias foi um
fracasso, mas divinamente, sabemos pelas Escrituras que ele cumpriu com
êxito a vontade de Deus. Defender essa bandeira é se aproximar dos
equívocos da neo-ortodoxia, da onda carismática e tantos outros modismos
perigosos para a saúde da igreja.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A História da Igreja Cristã tem mostrado isso.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A questão da ordenação
de mulheres ao ministério da Palavra tem sido objeto de discussão por
parte de muitas pessoas em igrejas e seminários. É um assunto tão
delicado que alguns preferem nem mesmo se pronunciar sobre ele.
Normalmente, esse tema tem sido discutido mais sob a ótica cultural dos
tempos bíblicos em relação ao tempo atual e dos direitos de igualdade
entre homem e mulher. Por isso mesmo tem causado constrangimento em
alguns meios, tornando-se um assunto melindroso. O debate tem sido mais
em torno desses aspectos culturais e pessoais do que necessariamente
exegético e talvez seja essa a razão do incômodo.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">As posições giram sempre
em torno de três opções: A primeira diz que mulher pode ser pastora; a
segunda declara que a mulher não pode ser pastora e, a terceira afirma
que não tem posição. De forma geral, aqueles que defendem a ordenação
feminina ao pastorado usam argumentos baseados no avanço da civilização,
na modernização dos tempos, no progresso humano e a crescente
participação da mulher em outras áreas da sociedade. Nessa mesma linha,
outros consideram simplesmente inevitável que as mulheres sejam
ordenadas pastoras, pois, segundo pensam, essa é uma tendência
irreversível. Naturalmente, ainda há aqueles que pensam sob o ponto de
vista da igualdade e analisam a nova sociedade que Cristo construiu,
fazendo de ambos um só povo, onde não há distinção entre homem e mulher
(Efésios 2.14-16). Do segundo grupo, que é contrário à ordenação das
irmãs, alguns são simplesmente machistas e não ponderam o assunto com
sobriedade e acabam relegando às mulheres uma posição quase humilhante.
Alguns simplesmente ignoram as questões mais simples da teologia,
sociologia, entre outras, para oferecer uma posição consistente. O
terceiro grupo está dividido entre aqueles que temem ser dogmáticos por
não encontrarem subsídios e aqueles que não se importam com o assunto,
como se isso não lhes dissesse respeito ou fosse importante.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">No entanto, esse artigo
deseja desafiar o leitor a uma reflexão teológica do assunto. Apesar de
reconhecer que todos devem sempre considerar os tempos e as mudanças
culturais, creio que a Bíblia deva ser sempre o primeiro e último
escrutínio para uma decisão assim. Como pastores, nosso espírito precisa
ser bíblico, mesmo que isso implique em posicionamentos contrários à
cultura ou à tendência por mais inevitável que seja. A voz profética,
aliás, nem sempre obteve respaldo da moda. Tendo como base os escritos
de alguns autores comprometidos com a Bíblia, quero propor a análise de
determinados textos sagrados para provocar uma reflexão consistente em
cada um (pelo menos que sirva de ponto de partida), para depois chegar a
uma conclusão.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">2. Passagens consideradas a favor da ordenação feminina<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Em primeiro lugar vamos
olhar para algumas passagens bíblicas que muitas vezes são usadas para
sustentar a possibilidade da ordenação feminina ao ministério pastoral. A
primeira delas é Romanos 16.7 - aqui, em sua saudação à Igreja de Roma,
Paulo menciona uma pessoa por nome Júnias, que era notável entre os
apóstolos. Algumas correntes tomam esse texto para argumentar que Júnias
era uma mulher que exercia o ofício apostólico. Antes de mais nada,
porém, duas perguntas devem ser feitas: a) seria esse um nome feminino?
b) a expressão "notável entre os apóstolos", significa que Júnias era um
dos apóstolos ou significa que os apóstolos tinham Júnias em alta
conta?<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Ao que tudo indica,
parece que Júnias era nome tanto de homem quanto de mulher no período
neotestamentário. O conhecido pastor e teólogo batista Russell Shedd
declara que "não é possível determinar através do original se o segundo
nome é feminino ou masculino". Alguns autores lembram que Epifânio
relata que Júnias se tornou bispo de Apaméia. Outro dos antigos pais da
Igreja, Orígenes, também faz referência em seu comentário em latim à
carta aos Romanos a Júnias, mas, no masculino. De forma conclusiva, no
entanto, a única coisa de que se tem certeza no texto de Romanos 16.7 é
que Júnias era uma pessoa que ajudou o apóstolo em seu ministério.
Qualquer exegeta sabe que fica muito difícil tomar o apoio de uma
passagem tão frágil como essa para fazer uma sustentação doutrinária.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Uma outra passagem muito
usada para apoiar a visão da ordenação feminina é Gálatas 3.28, que
declara: "não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo
Jesus". É, de fato, um texto muito atraente e muitos encontram nele o
respaldo para sua posição, fazendo uso dele para dizer que Cristo aboliu
toda a diferença entre homem e mulher. Para eles, Cristo quebrou a
maldição de Gênesis sobre a mulher, e agora dá, também a ela, o direito
de ter as mesmas funções eclesiásticas que os homens.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Como sempre, a boa
exegese sempre nos leva a fazer uma pergunta ao texto. Nesse caso
específico, a melhor pergunta a ser feita seria: Nesse texto o apóstolo
Paulo está falando da abolição da subordinação feminina e de igualdade
de funções ministeriais entre homem e mulher? A resposta pode começar a
ser encontrada no contexto de Gálatas. Ao que tudo indica, Paulo
escreveu essa carta para responder a questões levantadas sobre a nossa
justificação diante de Deus. Sua afirmação central é a de que todos,
independente da sua raça, cor, posição social e sexo, são recebidos por
Deus da mesma maneira: pela fé em Cristo. Definitivamente Gálatas 3.28
não está tratando do desempenho de papéis na igreja e na família, mas da
nossa posição diante de Deus. A salvação em Cristo justifica igualmente
homens e mulheres diante de Deus, mas não altera o papel de ambos
estabelecido previamente na Criação. O pastor e teólogo presbiteriano
Augustus Nicodemus afirma que "o assunto não são as funções que homens e
mulheres desempenham na Igreja de Cristo, mas a posição que todos os
que creem desfrutam diante de Deus".<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">É importante sempre ter
em mente que a questão da subordinação feminina tem sua base na Criação
(Gênesis 1 e 2) e não na Queda (Gênesis 3). A cruz de Cristo aboliu as
diferenças cerimoniais para que todos pudessem aproximar-se de Deus, mas
em nenhum momento pôs um término nas funções ou papéis fundamentais do
homem e da mulher estabelecidos por Deus muito antes da Queda. Para o
saudoso Dr. Shedd "no reino de Deus, homem e mulher são iguais; na
natureza, são interdependentes, na sociedade, igreja e família, a mulher
se submete". A igualdade que hoje há em Cristo não afetou ou alterou o
papel do homem ou da mulher. O marido continua sendo o cabeça e a mulher
continua sendo submissa. Essa posição honrosa de ambos contribui
inclusive para o entendimento da nossa eclesiologia. É o paralelo do
casamento humano com as bodas de Cristo e sua igreja, a noiva
(1Coríntios 11.7-10; Efésios 5.22-24 e 1Timóteo 2.12-15).<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Há ainda um outro fator a
ser observado. Aquilo que é bom para a Igreja é bom para a sociedade
também. No coração de uma mulher cristã deveria haver o sentimento de
promover a liderança de seu marido, bem como no coração de um homem
cristão deveria haver o sentimento de liderar sua esposa em amor. Esse
sentimento de submissão "no temor de Deus" (Efésios 5.21) deveria ser o
tom do "bom andamento da vida", como sugere o saudoso Dr. Russell Shedd.
Para ele esse compasso de submissão deveria existir naturalmente no
lar, "da esposa para o marido, dos filhos aos pais", e também "no
emprego, dos empregados aos chefes", todos, enfim, refletindo a
submissão "da Igreja para o seu Mestre, Cristo". A deterioração desse
valor dentro da Igreja tem afetado em grande parte as famílias por todo o
mundo. A Igreja tem a oportunidade de colocar-se como um padrão
diferente do mundo, mas infelizmente tem se adaptado com muita
facilidade às suas pressões. O pastor batista John Piper declara que "na
igreja, a redenção em Cristo deu a homens e mulheres bênçãos iguais da
salvação; no entanto, alguns papéis do governo e ensino dentro da igreja
permanecem restritos aos homens". Assim, esse texto de Gálatas também
não deve ser utilizado como base teológica para o ministério pastoral
feminino.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Uma terceira passagem
ainda muito usada para sustentar a ordenação feminina ao ministério
pastoral é Atos 2.16-18, quando Pedro cita o profeta Joel dizendo que,
"vossas filhas profetizarão e sobre as minhas servas derramarei do meu
Espírito". Esse texto é usado para dizer que, assim como os homens, as
mulheres também receberam o Espírito Santo de Deus e, portanto, podem
exercer as mesmas funções que eles. Em primeiro lugar, deve-se notar o
paradoxo dessa defesa, pois, para se reclamar igualdade aqui,
dever-se-ia antes, reclamar igualdade lá. O texto diz que elas receberam
o Espírito, sim, mas não diz que elas exerceram ministério pastoral.
Pelo menos, é o que o "silêncio da Bíblia" indica. Se as mulheres
exerceram os mesmos ministérios que os homens no período da igreja
apostólica, por que não há nenhuma menção no Novo Testamento de
apóstolas, presbíteras, pastoras ou bispas? Por todo o Novo Testamento
não se encontra qualquer recomendação apostólica nesse sentido. Nem uma
sequer! As cartas conhecidas como "Pastorais", em que Paulo instrui
Timóteo e Tito, e que são usadas como texto base para a ordenação dos
oficiais da Igreja, nada falam quanto à ordenação de mulheres. O
conhecido pastor e escritor John Piper (Bethlehem Baptist Church, em
Minneapolis, EUA) lembra que todos os dons são dados tanto a homens como
a mulheres, mas os ofícios, não, e essa distinção (entre dons e ofício)
precisa estar em nossa mente. Uma simples leitura das qualificações
exigidas por Paulo em 1 Timóteo 3.1-7 e Tito 1.5-9 transmite a clara
impressão de que o apóstolo tinha em mente a ordenação de homens. E
ninguém pode alegar que era uma questão cultural ou machismo da parte do
apóstolo. Ele não apenas reconhecia a igualdade do ser humano diante de
Deus e a importância do trabalho feminino no Reino, mas também sempre
lutou para proteger a mulher dentro daquela sociedade machista. Ele
tinha questões teológicas em mente.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Mais uma vez, então, a
pergunta que deve ser feita ao texto em questão é: o fato de as mulheres
receberem o Espírito Santo significa obter autorização para a ordenação
ministerial? O Dr. Augustus Nicodemus Lopes lembra que o texto fala de
profecia, sonhos e visões e, bem sabemos, que esses fenômenos podem
acontecer sem que a pessoa seja ordenada. Essa passagem não é um texto
que traz qualificações para o ministério pastoral. Apesar de ter havido
profetizas na igreja apostólica, como as quatro filhas de Filipe (Atos
21.9; cf. 1 Coríntios 11.5), em nenhum lugar diz que elas eram pastoras.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Basicamente essas são as
passagens utilizadas para sustentar a ordenação feminina ao pastorado.
Mas elas devem ser analisadas com atenção, pois o fato de terem recebido
os dons do Espírito (inclusive aqueles relacionados com o ensino),
nenhum dos textos traz sustentação para que elas sejam ordenadas. Quando
Cristo desejou estabelecer pastores para sua Igreja, ele nos deixou o
registro bíblico de homens sendo incumbidos dessa função. Mesmo sendo um
Senhor gracioso que considera todos iguais para receberem misericórdia e
graça; que ama indistintamente suas ovelhas e morreu por todas de igual
forma, ele não mencionou mulheres como pastoras. Ele as amou, serviu e
foi servido por elas. Não as ignorou, mas, pelo contrário, foi-lhes um
protetor num mundo desigual. Foi o libertador de tantas opressões que
elas sofriam, mas nada falou sobre serem pastoras. Além disso, a igreja
sempre declarou ser sustentada sobre o ensino dos apóstolos e eles, da
mesma forma, não parecem sustentar essa posição.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Todos os textos acima
demonstram que as mulheres cristãs, juntamente com os homens, participam
da graça de Deus, e dos dons do Espírito, sem restrições. Entretanto,
toda boa homilética afirmará que elas nada têm a dizer sobre ordenação
ao ministério pastoral, nem a favor, nem contra, pois tratam de outros
assuntos, não podendo ser usadas para sustentar essa posição. Há,
todavia, pelo menos três passagens bíblicas que oferecem princípios
sobre o assunto por tratarem do ensino e, aparentemente, impõem
restrições à ordenação pastoral feminina e que por essa razão também
devem ser analisadas.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">3. Passagens consideradas contra a ordenação feminina<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A primeira delas é I
Coríntios 11.2-16. Aqui Paulo aborda o problema causado por algumas
mulheres que estavam orando, profetizando (e provavelmente falando em
línguas) com a cabeça descoberta, isto é, sem o véu, contrariando assim o
costume das igrejas cristãs primitivas (v. 16). O contexto nos leva a
entender que algumas mulheres daquela comunidade estavam fazendo
reivindicações, mas tinham um espírito contencioso (v. 16). O apóstolo
naturalmente não nega à essas mulheres a participação no culto, mas
insiste que elas usem o véu - uma expressão cultural que reflete o
princípio permanente da subordinação feminina (11.5,6,10,14). O apóstolo
indica que, nos cultos, a participação delas deveria ser vista como um
sinal de que estavam debaixo da autoridade eclesiástica masculina
(v.10). Em outras palavras, embora Paulo permita que a mulher profetize e
ore no culto público, ele requer dela que se apresente de forma a
deixar claro que está debaixo de autoridade, no próprio ato de
profetizar ou orar.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Isso pode ser confuso e
soar como "politicamente incorreto" caso não tenhamos um coração
espiritualmente disposto nas mãos do Senhor. No texto em questão, Paulo
argumenta teologicamente, a partir da subordinação de Deus Filho a Deus
Pai. A subordinação da mulher ao homem não a torna inferior. Assim como
Pai e Filho, que são iguais em poder, honra e glória, desempenham papéis
diferentes na economia da salvação (o Filho submete-se ao Pai), homem e
mulher se complementam no exercício de diferentes funções, sem que
nisso haja qualquer desvalorização. Para o professor de Novo Testamento,
Dr. Thomas Schreiner, "uma vez que Paulo apela à relação entre os
membros da Trindade, fica claro que ele não olha para as relações
descritas neste texto como meramente cultural". Paulo ainda recorre ao
relato da Criação em Gênesis 2, desejando mostrar que a mulher não é
inferior, mas, sim, a glória do homem (vv.8-9). Paulo vê nos detalhes da
Criação uma ordenação divina quanto aos diferentes papéis do homem e da
mulher. O fato, por exemplo, de termos de ser submissos às autoridades
civis não nos torna inferiores. A própria Bíblia ordena essa submissão
(Rm 13.1-5; I Pe 2.13-17). Também os filhos não são inferiores a seus
pais, mas lhes devem submissão (Ef 6.1). Como bem lembrou o Dr. Augustus
Nicodemus Lopes , "o conceito de subordinação de uns a outros tem a ver
apenas com a maneira pela qual Deus estruturou e ordenou a sociedade, a
família e a igreja".<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Logo se percebe a
importância de I Coríntios 11 para a questão desse debate sobre a
ordenação feminina. A mulher deve estar debaixo da autoridade espiritual
exercida pelo homem e, ao participar do culto, não pode exercê-la sobre
ele. Ao comentar essa passagem, o saudoso Dr. Shedd afirma que "com o
véu" (sinal de submissão), "a esposa protegia sua própria dignidade".
Alguém, então, poderia argumentar que deveríamos voltar a usar o véu
como era o caso da igreja em Corinto. Mas o véu, no entanto, era apenas a
maneira grega do século I de demonstrar subordinação. Não é necessário
usar o véu hoje, mas o princípio da subordinação continua. O apóstolo
defende a participação diferenciada da mulher no culto usando argumentos
permanentes, que transcendem cultura, tempo e sociedade, como a
distribuição ou economia da Trindade (v.3), o modo pelo qual Deus criou o
homem (vv.8-9) e ainda apelando para o costume das igrejas cristãs em
geral (v.16). Para o Dr. Shedd "Paulo apela para princípios. Usar ou não
véu depende do que significa para a época ou sociedade atual". Além
disso, é bom notar que I Coríntios 11 começa lembrando aos leitores que
as questões de autoridade, submissão e ordem no culto público deveriam
ser tratadas com uma instrução apostólica (v.2). O parágrafo termina
afirmando que "ser contencioso" (como algumas mulheres de Corinto) não
era um "costume" apostólico, nem deveria ser em nenhuma "igreja de Deus"
(v.16).<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Uma segunda passagem é
encontrada no mesmo livro (I Co 14.33b-38), indicando uma sequência
dentro de um mesmo tema: a ordem no culto público. "... Como em todas as
igrejas dos santos. As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas;
porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também
ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a
seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na
igreja" (vv. 33b-35).<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A frase, "não lhes é
permitido falar", tem conotação de autoridade. Elas podiam falar nos
cultos, mas não de forma a parecerem insubmissas, como mostra o verso
34b. Paulo também cita "a lei", que é o Antigo Testamento. No contexto
imediato, Paulo fala do julgamento dos profetas no culto (v. 29), o que
envolveria certamente questionamentos, e mesmo a correção dos profetas
por parte da igreja reunida. Para o professor de Novo Testamento e autor
reconhecido internacionalmente, Dr. D. A. Carson há aqui uma alusão à
Criação que deve ser observada universalmente. Paulo está possivelmente
proibindo que as mulheres questionem ou ensinem os profetas em público.
Certamente havia na igreja de Corinto um problema de arrogância
jactanciosa por parte de algumas mulheres.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Assim como em I
Coríntios 11.16, aqui também a determinação de Paulo está de acordo com o
espírito cristão em todas as demais igrejas (14.33b). Portanto, não é
local. Sua ordem está conforme a "lei", (14.34b) e deveria ser entendida
como um "mandamento do Senhor" e esse mandamento seria prontamente
reconhecido pelos "espirituais" (14.37). Mais uma vez o Dr. Carson
lembra que existe uma sequência lógica tratada por Paulo desde o
capítulo 11 e todo o tempo o apóstolo tem de advertir os coríntios que
existe uma prática em todas as igrejas de Deus que deveria também ser
observada por eles. Eles estavam tão orgulhosos de suas revelações que
já começaram a agir diferentemente do padrão cristão. "Por que eles
deveriam ser diferentes?" pergunta Carson. Na prática os coríntios
deveriam se portar como as demais igrejas (14.33b) e na teologia também
(14.36), pois Deus não teria dado uma doutrina diferente para aquela
igreja em especial. Paulo, assim, não estaria estabelecendo um padrão
apenas para aquela igreja, mas lembrando-lhe de que ela deveria seguir
um padrão já estabelecido em todas as demais igrejas. O saudoso Dr.
Russell Shedd, por sua vez, é muito objetivo ao comentar essa passagem.
Para ele, "muitos dos abusos na igreja se devem às mulheres, geralmente
mais dominadas por experiências psíquicas". Carson acredita que essas
instruções são "para o nosso bem".<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Uma terceira passagem é I
Timóteo 2.11-15. Aqui vemos a palavra de Paulo para que "a mulher
aprenda em silêncio, com toda a sujeição". A ordem apostólica não
permite "que a mulher ensine, nem que exerça autoridade sobre o homem"
(vv. 11-12). O apóstolo escreveu para instruir Timóteo a combater uma
perigosa heresia que havia se infiltrado na igreja de Éfeso. Os falsos
mestres estavam ensinando que a prática ascética era um meio para se
alcançar uma espiritualidade mais elevada. Insistiam na abstinência de
certas comidas, do casamento e do sexo em geral (I Timóteo 1.3-7; 4.1-3;
6.4-5; cf. II Timóteo 2.14, 16-17, 23-24). Eles também rejeitavam os
papéis tradicionais das mulheres no casamento, e encorajavam-nas a
reivindicar papéis iguais na igreja e no lar (2.15; 4.1-2; 5.14-15). O
texto dá a entender que o ensino desses falsos mestres tinha como porta
de entrada as mulheres (I Timóteo 5.12,15; cf. II Timóteo 3.6-7).<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A palavra "ensinar", em
Timóteo, está relacionada com a frase "em posição de autoridade", no
sentido restrito de instrução doutrinária autoritativa, feita com o peso
da autoridade oficial dos pastores (I Tm 4.11; 6.2; 5.17). O leitor
cuidadoso poderá fazer um estudo mais profundo e comprovar pessoalmente
isso. Mas, o que fica evidente, afinal, é que a atitude que o apóstolo
exigia das mulheres cristãs de Éfeso era de submissão e silêncio quanto
ao aprendizado da doutrina no culto público. Não seria lógico concluir
que essa proibição de a mulher exercer autoridade sobre os homens exclui
as mulheres do ofício pastoral? De acordo com Paulo, o oficio pastoral
está relacionado essencialmente ao ato de governar e presidir a casa de
Deus (1Tm 3.4-5; 5.17). Não se limita a essa função, mas deve passar por
ela.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O contexto de I Timóteo
2.11-15 é a instrução de Paulo a Timóteo quanto ao culto público da
igreja (I Timóteo 2.1-10). A instrução de Paulo aqui tem força
universal, como o próprio texto enfatiza. A ordem apostólica é para que
os cristãos orem "por todos os homens" (2.1), por "todos os que se acham
investidos de autoridade" (2.2), visto que Deus quer que "todos os
homens sejam salvos" (2.4). Assim, os varões devem "orar em todo lugar"
(2.8). O ensino de Paulo, portanto, tem a ver com "todos os homens... em
todo lugar". (2.8).<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Há, ainda, uma disputa
sobre os termos gregos gnuaiki e andros. O contexto parece muito mais
indicado a explicar que a frase se refere a "mulher e homem" e não a
"esposa e marido". Com isso o texto ensina que a mulher não deveria
"exercer autoridade sobre um homem" (NVI, RA, etc). Alguns acreditam que
se uma mulher estiver em perfeita submissão ao seu próprio marido,
então ela está autorizada a ensinar outros homens. Mais uma vez, essa
seria uma análise precipitada e, possivelmente, descontextualizada.
Douglas Moo (professor de Novo Testamento e conhecido autor), acredita
que Paulo autoriza "mulher ensinar outra mulher", com base em Tito
2.3-4, mas "as proíbe de ensinar homens". Para o professor, nas
epístolas pastorais, as atividades de governo (na igreja) são atribuídas
a presbíteros. Claramente, então, a proibição de Paulo de que uma
mulher exerça autoridade sobre um homem exclui a mulher de se tornar
líder no sentido em que esse ofício é descrito por ele. Desta forma, Moo
conclui que uma mulher estaria impedida de ocupar qualquer função em
uma igreja que seja equivalente ao ofício de governo eclesiástico
descrito por Paulo. Para ele essa conclusão é perfeitamente aplicável em
nossos dias, uma vez que o apóstolo tem em mente a Criação e as funções
do homem e da mulher que advêm dela e não sua cultura particular.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">4. Conclusões e recomendações<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Tanto John Piper como
Wayne Grudem acreditam que uma verdadeira avalanche de material
feminista desabou sobre o mundo e acabou por acertar a igreja também.
Naturalmente não com a mesma má índole do mundo. Muitos dentro da igreja
têm defendido sua posição em prol da ordenação feminina com as mais
íntegras e honestas intenções. Com certeza, no entanto, isso tem causado
grande incerteza dentro da igreja, como uma neblina sobre um assunto
específico, tirando a clareza de quais papéis os homens e as mulheres
devem exercer. Mas o fato é que a maioria dos evangélicos não tem
aceitado essa posição, pois rejeitam aquilo que chamam de "o movimento
feminista evangélico".<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Devemos encontrar uma
resposta bíblica que traga o equilíbrio sadio entre homem e mulher, como
pessoas distintas diante de Deus. Celebrar a masculinidade e a
feminilidade como presentes de Deus para um e para outro. Uma resposta
que indique aos homens suas funções e posições como modelos aos filhos,
resgatando sua masculinidade bíblica. Assim também as mulheres sabedoras
de suas funções como modelos para suas filhas, resgatando sua
feminilidade bíblica. As distorções causadas pelo pecado devem ser
refutadas e, homem e mulher, devem ter um santo orgulho de serem o que
são como dádiva de Deus ao mundo. Wayne Grudem (principalmente conhecido
por sua "Teologia Sistemática") está certo quando comenta o texto de I
Pedro 3.1-7 e faz o alerta de que está mais do que na hora das
"mulheres serem como Sara e os homens honrá-las assim". O assunto da
ordenação feminina pode ter como raiz a distorção dos papéis
inicialmente concedidos por Deus a homens e mulheres.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">É evidente que há
elementos no Novo Testamento que pertencem à cultura do século I. A
função do exegeta é descobrir nelas o princípio permanente para então
aplicá-lo no contexto contemporâneo. É a ponte construída entre o mundo
bíblico e o mundo atual. As passagens de I Coríntios 11.2-16, 14.34-35 e
1 Timóteo 2.11-12 têm um princípio permanente para que se mantenham
distintamente os papéis inerentes ao homem e à mulher na igreja e na
família. Assim, não devemos inverter os papéis. A mulher não deve ocupar
posição de autoridade sobre os homens, mas deve observar de maneira
análoga seu papel como o da Igreja, que está submissa ao Senhor. Ela tem
liberdade, usa seus dons e talentos e ainda tem suas preferências, mas,
em última análise, deve ouvir ao Senhor.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Definitivamente Paulo
não instrui sobre esse assunto tendo como base considerações
condicionadas culturalmente. Seu apoio é basicamente feito de princípios
inerentes à própria humanidade, enraizados na Criação. Ele sempre apela
às Escrituras (Antigo Testamento), demonstrando que a origem dos papéis
próprios do homem e da mulher não estão fundamentados nas questões
transitórias das igrejas e muito menos em algum aspecto cultural, mas
teológico, que envolve Deus e a Criação. É bem provável que o mundo dos
apóstolos estava distante cerca de 4 mil anos do evento da Criação.
Talvez alguém pudesse alegar que os tempos haviam mudado e o
cristianismo deveria estabelecer novos critérios culturais, mas o apelo
dos apóstolos às Escrituras mostra que havia um princípio permanente
estabelecido por Deus que transcendia as épocas.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Assim, é difícil
encontrar respaldo bíblico explícito e suficiente para que se recebam
mulheres ao pastorado, onde irão presidir, governar, e ensinar doutrina
aos homens. Por isso, nenhuma autoridade contemporânea pode criar seus
argumentos a partir das mudanças sociais para ir além da Escritura ou
ainda contradizê-la. É necessário grande temor no coração para não cair
em alguma falácia. É verdade que muitas mulheres exerceram papel
importante na vida de Cristo (como em Lucas 8) e dos apóstolos, como,
Priscila (Atos 18.2; Romanos 16.3-5); Maria (Romanos 16.6); Trifena,
Trifosa e Pérside (Romanos 16.12); Febe (Romanos 16.1), Evódia e
Sínteque (Filipenses 4.2-3), et alii, mas a Bíblia nada fala sobre serem
pastoras. Cada igreja local deve, portanto, analisar com critério o
papel da mulher no ministério, dando a ela honra, respeito e espaço para
exercer seus dons. Há muito trabalho preparado por Deus que pode e deve
ser feito por mulheres piedosas. O Senhor as capacitou e a história tem
dado demonstração abundante dessa verdade. Todo esse trabalho pode ser
feito, com o digno sustento, inclusive, mas é precário afirmar ou
insistir que deva ser oficializado com um título que carece de mais
apoio escriturístico.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><p><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por Pr. Barbosa Neto</span></b>
</p>
<b></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5. Referências</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Grudem, Wayne: Teologia Sistemática</div>
<div style="text-align: justify;">
Keener, Graig S.: Paul, Women & Wives</div>
<div style="text-align: justify;">
Lopes, Augustus Nicodemus: O que o Novo Testamento Fala sobre Ordenação Feminina.</div>
<div style="text-align: justify;">
Piper, John: Recovering Biblical Manhood and Womanhood.</div>
<div style="text-align: justify;">
Shedd, Russell P. A Bíblia Shedd. Vida Nova.</div>
<div style="text-align: justify;">
*Jaime Augusto Cisterna é pastor batista, pastoreando atualmente a Igreja Batista Mineira de Belo Horizonte - MG.</div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.luz.eti.br/cr_ordenacaomulheres-cist.html</div>
<div style="text-align: justify;">
Sugestão de leituras e recursos complementares para a reflexão:</div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.mackenzie.br/.../VOLUME_II.../ordenacao....pdf</div>
<div style="text-align: justify;">
http://tempora-mores.blogspot.com.br/2014/01/respostas-argumentos-usados-em-favor-da.html</div>
<div style="text-align: justify;">
https://docs.google.com/file/d/0B2Vaq-Hw2BXCQkdGSXNFSVlZMjg/edit</div>
<div style="text-align: justify;">
http://opbbcps.blogspot.com.br/2012/07/mulheres-no-ministerio-mark-driscoll.html</div>
<div style="text-align: justify;">
http://s3supimpa.blogspot.com.br/2014/01/masculina-mule-macho-sim-sinho.html</div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.youtube.com/watch?v=vN6qgEwOZ7w</div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.youtube.com/watch?v=0tWPo4eIs2c&feature=share</div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.youtube.com/watch?v=T57-dF25_-E</div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.youtube.com/watch?v=gfbXViH4SR8&feature=share</div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.youtube.com/watch?v=0ovFvLMrKaU</div>
<div style="text-align: justify;">
https://www.youtube.com/watch?v=8iKASp_MlhU</div><p>Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-33057636495923431642024-02-22T00:00:00.000-03:002024-02-22T00:00:00.249-03:00Uma contracultura num mundo perdido<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiBuZHqYlsngyOuILvUkZa2vk3gMZY3x-Td3gf4Dm_Cvzagqj2wHpyWUZ24RDLnlMlhqGlhxFx-5V6Yu5awMx5_HqfqjHjqSQJe4jo3LPr5pAoj2w8bmwop1ye2qxG88xZKKeWt-CdrsuAoDWlHxP7R0yRu3jRMFsKaKtCC066y1OgP8rbqO2LCsSHwyk/s320/borboleta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="181" data-original-width="320" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiBuZHqYlsngyOuILvUkZa2vk3gMZY3x-Td3gf4Dm_Cvzagqj2wHpyWUZ24RDLnlMlhqGlhxFx-5V6Yu5awMx5_HqfqjHjqSQJe4jo3LPr5pAoj2w8bmwop1ye2qxG88xZKKeWt-CdrsuAoDWlHxP7R0yRu3jRMFsKaKtCC066y1OgP8rbqO2LCsSHwyk/w640-h362/borboleta.jpg" width="640" /></a></div></span><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Jhon Stott,
num de seus livros, chamou o evangelho de “contracultura”. Segundo ele,
os cristãos devem viver em oposição à cultura do mundo. Este está sob o
do Maligno, e nós somos de Deus (1 Jo 5:19). Além da cultura do mundo,
há também uma “teologia do mundo”, aceita por alguns setores da igreja e
alguns crentes. Acham que a igreja deve ser “amiga do mundo”. Esta não
deve ser sua preocupação principal, mas sim ser leal ao seu Senhor, à sua
vocação, aos valores que recebeu (Tg 4:4) Há hoje muita gente fascinada
pelos valores do mundo, diluindo a mensagem de Jesus para torná-la mais
suave. A preocupação com megaigrejas tem levado alguns a esquecerem que
a igreja deve, antes de tudo, lealdade a Jesus e ao seu evangelho.
Somos uma contracultura num mundo perdido. Não que devamos nos portar
arrogantemente, mas que devemos ser santos e não enamorados do mundo.</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>1. O ponto de partida</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Partamos de
Romanos 12:1,2. Após expor o conteúdo do evangelho até o capítulo 11,
Paulo trata de ética (12:1). Começa com “pois”. O grego é oûn, uma
partícula conclusiva, com o sentido de “portanto”. O que se segue é
consequência do anterior. Por tudo que foi dito (o conteúdo do
evangelho) deve-se viver de uma maneira. Primeiro a teologia (o credo).
Depois a ética (a conduta). O que uma pessoa crê afeta sua maneira de
ser. O seguidor de Jesus não vive como o mundo sem Jesus vive (Ef
4:18,19). Ele deve apresentar-se a Deus e não se amoldar ao mundo (Rm
12:2). “Não vos conformeis” significa “não tomar a forma do mundo”. O
cristão não é massa de bolo que toma a forma de onde é posta. Ele é do
Senhor, na igreja, na casa e no mundo. Ele se nega a ser moldado pelos
padrões do mundo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Devemos
apresentar nossos “corpos” como um ato de culto a Deus (v. 1). O grego é
sômata, que significa mais que a parte física. É “a realidade da
existência, a pessoa concreta”. É a totalidade da pessoa, não só o
físico. O cristão deu toda a vida a Cristo: física, mental, emocional e
espiritual. Por isso, sua “mente” deve ser transformada (v. 2).
“Transformai-vos” é metamorfouste, de onde vem “metamorfose”, que é
passar para outro estágio. É a lagarta que se transforma em borboleta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Eis o ponto
de partida. Cremos em Jesus, assumimos o compromisso de uma vida santa.
A ética segue a fé. Quem crê rompeu com o passado. O crente em Jesus
não é massa de manobra. Ele ousa nadar contra a correnteza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>2. Como o Novo Testamento vê o mundo</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Precisamos
recuperar a visão bíblica da vida. Muitos crentes são moldados pela
mídia e têm uma visão romântica do mundo. Outros o amam. A igreja
contemporânea é mundana. Até os critérios para se avaliar uma igreja são
mundanos e não bíblicos: a arquitetura do templo, o volume de entradas,
o nível social dos membros. O critério deveria ser: quanto de Cristo
ela exibe ao mundo?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Como o Novo
Testamento vê o mundo? Não o cosmos ou as pessoas que Deus amou (Jo
3:16), mas “mundo” como um sistema de valores corrompidos?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Não é um
olhar positivo. Somos filhos de Deus, no meio de uma geração corrupta
(Fp 2:15). No longo texto de Efésios 4:17 a 5:21 há uma descrição do
mundo, que é como não devemos ser. Por isso, “Não ameis o mundo, nem o
que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1
Jo 2:15).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A igreja de
Jesus não pode ser moldada pelo mundo nem ceder aos seus apelos. A
conversa de “igrejas amigas do mundo” é perigosa. Não devemos ser
beligerantes nem nos julgarmos superiores. Mas, desde o convite divino
ao pai da fé, o chamado é “anda em minha presença, e sê perfeito” (Gn
17:1).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Isto não é
legalismo nem fundamentalismo. Chamar alguém de legalista e
fundamentalista é obra de quem não tem argumento. Isto é santidade. O
padrão de vida para a igreja está no Novo Testamento, não em pesquisas
de opinião ou em planos de marqueteiros eclesiásticos. Ela deve ser
santa, e não bajuladora de pecadores. Paulo diz que é assim que devemos
viver (Cl 1:10-12).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>3. A santidade é moral, não litúrgica</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">No judaísmo
a santidade era litúrgica. Expressava-se por ritos. No evangelho é
moral. Ser santo não é adotar posturas no culto. É ter uma moral sadia. A
santidade se liga ao caráter. Há uma série de declarações de Paulo que
podem ser chamadas de “éreis” e “sois”. Elas mostram o que éramos antes
da conversão, e o que somos agora. Entre algumas passagens “éreis”, que
mostram nosso passado e como não mais devemos ser, estão Romanos
6:20,21, 1 Coríntios 6:9-11, 12:2, Efésios 5:8 e Colossenses 1:21.
Veja-se ainda 1 Pedro 4:3. Entre as passagens “sois” estão Romanos 1:6, 1
Coríntios 1:30,31, 3:16,17, 5:7 e 6:19,20, Efésios 2:19-22, 5:1-8 e
1Tessalonicenses 5:5.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O exame
destas passagens mostra que a conversão é um divisor de águas na vida
moral da pessoa. Mudou seu destino final, de inferno para céu. Mudou sua
vida aqui na terra. Seus valores mudaram. Quem aceita a Cristo tem um
novo jeito de viver. O comportamento do mundo não é sadio. Podemos nos
acostumar com o adultério, o roubo, o homossexualismo, a violência,
porque a mídia despeja estas coisas em nossas casas e nos anestesia. Mas
elas são pecado! Mesmo que as leis humanas as autorizem e punam quem as
combatam, elas são pecado! A Bíblia diz que são pecado. A santidade é
moral, e não gestual, como levantar as mãos, ou de volume nos cânticos.
Santidade é caráter de acordo com o padrão bíblico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>4. A santidade é relacional, não mística</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Na Idade
Média havia os “santos no poleiro”. Eram pessoas que subiam a uma
plataforma sobre um alto poste e ali ficavam anos a fio. Alguns, quando
retirados, tinham os membros inferiores atrofiados. Isolavam-se do
mundo, viviam de comida que lhes davam e ficavam ao relento. Eram
inúteis à sociedade. Santos no poleiro não ajudam o mundo em nada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Vivemos num
mundo altamente individualista. Na cultura atual, chamada de
pós-moderna, prevalece o individual sobre o coletivo. Somos uma
sociedade fragmentada, em que cada um busca seu interesse. Um mundo
mesquinho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A igreja é
uma comunidade e não um bando de solitários. “Deus faz que o solitário
viva em família” (Sl 102:6) e isto acontece na igreja. Somos postos como
família, para nos relacionar uns com os outros. Na igreja nos agrupamos
como pessoas para exercitarmos a fé, aprendermos uns dos outros,
aperfeiçoarmos uns aos outros, e recebermos forças para vivermos no
mundo. Vivemos em grupo, exercemos a fé em grupo, e vivemos no mundo,
como cristãos. A vida cristã não é vida no poleiro, mas bondade nas
relações (Ef 4:32). O amor cristão não busca seus próprios interesses
(1Co 13:5). Volta-se para os outros. A igreja de Jerusalém e Barnabé nos
mostram isso (At 4:32-37). Os crentes devem ter vidas entrelaçadas,
sendo responsáveis uns pelos outros, como se vê em 2 Coríntios 8:1-5.
Muita gente levanta um poleiro espiritual, no culto, onde canta, louva,
ora, mas não se envolve com os necessitados nem com a obra do reino em
geral. Esta santidade mística é desvirtuada. Santidade é relacional, não
intimista, apenas eu e Deus. Sou eu, Deus e meu próximo. Isto é a
igreja: Deus e nós, e não Deus e eu. Isto é santidade: relações corretas
com Deus e com o próximo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Quando
saímos do culto, fortalecidos pela comunhão com Deus e com os irmãos,
vamos ao mundo testemunhar nossa fé. O caráter cristão, prova da nossa
fé, se vê em nossas relações. Mostra misericórdia, apoio aos fracos (Rm
15:1, 1 Ts 5:14) e retidão na vida. É melhor ser ingênuo e ultrapassado
que ser cruel e frio como o mundo. Deus vê e julga.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho</b></span></div>
<p></p><p>Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com<br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-89695772249583100882024-02-20T00:00:00.001-03:002024-02-20T00:00:00.171-03:00A descoberta da ambição<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuZthwyV2Tz1vhrmFZf8fJUpE2RlFJE2_35WIuGBCcU-ctIFPVDwRrIJwkDQqohiuyrxf1m4JlYXDQgIB3Zi_4c8lZDnC-p951hVnvslblvAGWN8qXSyEHifW3RRSeeoSF-0j8Rz7_rr5_rQ7_DPtqx3bUP0OvVO1v1qEXebO5laEkpoIlYSAADLbi3n0/s979/ambicao-x-ganancia-capa-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="460" data-original-width="979" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuZthwyV2Tz1vhrmFZf8fJUpE2RlFJE2_35WIuGBCcU-ctIFPVDwRrIJwkDQqohiuyrxf1m4JlYXDQgIB3Zi_4c8lZDnC-p951hVnvslblvAGWN8qXSyEHifW3RRSeeoSF-0j8Rz7_rr5_rQ7_DPtqx3bUP0OvVO1v1qEXebO5laEkpoIlYSAADLbi3n0/w640-h300/ambicao-x-ganancia-capa-1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A revista VEJA (Edição 1945) na página 54 traz um artigo <em><strong>“A DESCOBERTA DA AMBIÇÃO”.</strong> Diz
o artigo, “O ambicioso não enxerga o cume nem quando o atinge. O céu
para ele não é o limite. Não é por outra razão que os maiores desastres
do mundo foram gestados pela ambição sem limites.” … “Seja por amor,
dinheiro, sabedoria, poder, glória ou fama, a ambição move o mundo.”</em><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><br />
1. Qual a diferença entre ambição e ganância?</strong></span><p></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><br />
</strong>
Ambição é o desejo veemente (de poder,glória, riqueza, etc); aspiração
imoderada; pretensão; cobiça. A ganância é uma ambição desmedida
(portanto patológica = doentia); é o desejo de obter riquezas, poder,
glória ou honras, sem qualquer atitude ética. O próprio termo em si
reforça o conceito acima: gana desejo, impulso ou ímpeto por algo.
Ganância é a gana em ação.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><br />
2. Esse problema de ambição desmedida só atinge a sociedade secular ou
pode também atingir a sociedade religiosa dos nossos dias?</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><br />
</strong>
O mundo religioso moderno também não fugiu a esta lógica e, para
justificar práticas gananciosas, criou um sustentáculo teológico que
ficou conhecido como teologia da prosperidade. Perdemos contato com
nossas necessidades e entramos em uma compulsão (entenda-se compulsão,
aqui, como uma repetição exagerada de querer sempre e sempre mais não
importa o quê, nem como conseguimos).<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><br />
3. Um cristão que diga a si mesmo tenho ambições pessoas como posso atingir meus ideais sem que se tornem atitudes gananciosas?</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong></span>
</p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Com certeza, ambições, desejos, todos nós temos. Todavia, precisamos
estar atentos para que eles não se tornem um comportamento ganancioso.
Devemos entender que nossas ambições precisam estar em sincronia com
nossas necessidades pessoais. O que vai além de nossas necessidades é
ganância.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><br />
4. Que exemplo bíblico o irmão poderia citar de pessoas demonstrou ambições pessoais que se transformou em atitudes gananciosas?</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong></span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O filho de Davi chamado Absalão. A forma como ele demonstrou ambição
gananciosa está apontado em (2SM 15.1) “E ACONTECEU depois disto que
Absalão fez aparelhar carros e cavalos, e cinqüenta homens que corressem
adiante dele.”(2SM 15.2) “Também Absalão se levantou pela manhã, e
parava a um lado do caminho da porta. E sucedia que a todo o homem que
tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si, e
lhe dizia: De que cidade és tu? E, dizendo ele: De uma das tribos de
Israel é teu servo;” (2SM 15:3) “Então Absalão lhe dizia: Olha, os teus
negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do
rei.”(2SM 15.4) “Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra,
para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para
que lhe fizesse justiça!”(2SM 15.5) “Sucedia também que, quando alguém
se chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e
pegava dele, e o beijava.”(2SM 15.6) “E desta maneira fazia Absalão a
todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim furtava Absalão o
coração dos homens de Israel.”(2SM 15.7) “Aconteceu, pois, ao cabo de
quarenta anos, que Absalão disse ao rei: Deixa-me ir pagar em Hebrom o
meu voto que fiz ao SENHOR.”<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><br />
5. Interessante a passagem que o irmão leu sobre o filho do rei Davi,
Absalão e da expressão onde se diz assim furtava Absalão o coração dos
homens de Israel. Sei que pode alguém roubar dinheiro, jóias, animais,
carros, mas nunca li de alguém que furtasse o coração de pessoas. Que
estratégia diabólica movida pela ambição gananciosa do filho que queria
tomar o trono do pai, sendo o pai ainda vivo. Isso pode repetir-se nas
igrejas hoje?</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong></span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Você usou a palavra certa:a estratégia política de Absalão era
conquistar o coração das pessoas com sua boa aparência, uma entrada
triunfal, uma aparente preocupação com a justiça e muitos abraços
amigos. Muitos se deixaram enganar e mudaram sua submissão. Mais tarde,
entretanto, Absalão revelou ser um governante cruel. Precisamos avaliar
cuidadosamente os nossos pastores para termos a certeza de que seu
carisma não é uma máscara que encobre a desejo de tomar o lugar do
pastor dirigente de qualquer igreja, porque isso está na moda. Chegam
como cooperadores, trabalham com aparente fidelidade à direção da Igreja
onde são recebidos de braços abertos, ganham confiança do pastor
dirigente, são indicados para pastores e quando vêem que o coração dos
membros está voltado para eles, então, com o engano e ambição pelo poder
retiram-se com acusações levianas e levam parte dos membros para os
quais se mostraram tão atenciosos. Isso é furto de corações. É ambição
gananciosa. Absalão esperou nada menos do que quarenta anos furtando
corações com afagos, com beijinhos e depois deu o golpe. Hoje existem
aqueles que não esperam tanto: com 5,10,15 anos já dão o golpe. Devemos
certificar de que sob seu estilo e carisma está alguém capaz de tomar
boas decisões e cuidar sabiamente do povo.<br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong><br />
6. Que outros exemplos podem ser colhidas da Bíblia?<br />
</strong><br />
Nos seguintes textos podemos perceber que, tanto na espiritualidade
judaica corno na cristã, a ganância não condiz com os valores do reino.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">1.Jeremias 22.1-7 – Aqui o profeta Jeremias condena o rei Jeoaquim
por sua ambição desmedida, que gera a morte de inocentes, violência e
extorsão.</span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">2. Hebreus 13.5-6 – O autor do livro de Hebreus critica a avareza e
realça a total confiança na providência divina, no suprimento de nossas
necessidades.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">3. Mateus 5.3-10 – O texto das bem-aventuranças nos mostra que os
valores do reino têm a ver com o SER e não com o TER. Por exemplo:
“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça”. Eles são
perseguidos pelo que são: Justos.(MT 5:3) “Bem-aventurados os pobres de
espírito, porque deles é o reino dos céus;” “Bem-aventurados os que
choram, porque eles serão consolados; “Bem-aventurados os mansos, porque
eles herdarão a terra;” “Bem-aventurados os que têm fome e sede de
justiça, porque eles serão fartos;” “Bem-aventurados os misericordiosos,
porque eles alcançarão misericórdia;” “Bem-aventurados os limpos de
coração, porque eles verão a Deus;” “Bem-aventurados os pacificadores,
porque eles serão chamados filhos de Deus;” “Bem-aventurados os que
sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos
céus;”</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p>
<p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">(TG 4.1-2)<br />
“DE onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a
saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?”
“Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis
alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes…</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p><p>Fonte: CACP</p><p>Imagem: Google <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-73890545663710435742024-02-18T00:00:00.001-03:002024-02-18T00:00:00.140-03:00De Dentro para Fora<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-family: "Open Sans", "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-size: 13.6px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_UTaOB6XskYZPhw-NxOp0G00MHzLQxkMDbSydbFu8_qjPak43WCOxtSt-QKwsvZOzGehJlUiiiPrqcNNDLjuqWNZtuj-88XGlZavw4AUpZEnmk6tL1QHaA47Tb5MEyrcSzJAx6JyTDvbbi8CmmOS4bOzUqmtKpitr_ETSCAVHATy2sb03StF6BPe1-Ko/s700/dedentroparafora_700x368px.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="368" data-original-width="700" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_UTaOB6XskYZPhw-NxOp0G00MHzLQxkMDbSydbFu8_qjPak43WCOxtSt-QKwsvZOzGehJlUiiiPrqcNNDLjuqWNZtuj-88XGlZavw4AUpZEnmk6tL1QHaA47Tb5MEyrcSzJAx6JyTDvbbi8CmmOS4bOzUqmtKpitr_ETSCAVHATy2sb03StF6BPe1-Ko/w640-h336/dedentroparafora_700x368px.png" width="640" /></a></div></span><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">O quão difícil e comum pode ser a vida do cristão? Você provavelmente já ouviu sobre as promessas que Deus tem para sua vida, sobre a vitória que está a caminho diante da tribulação que você está enfrentando, entre outras ilusões disfarçadas de mensagens de ânimo e esperança. Mas aí o tempo passa e as coisas não caminham do jeito que se esperava. A cura não vem, aquela porta não se abre, o problema e o sofrimento persistem. Quem já não se viu nessa situação? Quem tem apenas vitórias humanas para contar? Quem nunca sofreu ou viu-se mergulhado em um problema a ponto de ter de se adaptar por longos períodos a uma realidade que não era a esperada?</span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="white-space: pre;"> </span>Infelizmente, para muitos cristãos o Evangelho se tornou um meio para melhorar a qualidade de vida, e isso em grande parte por culpa de pregadores que propagam uma boa-nova distorcida, com muitas promessas que comumente não se realizam. Contudo, muitos ouvintes destes pregadores continuam a segui-los na expectativa de que as coisas vão mudar, de que a vitória está chegando. E é puramente na expetativa de que as tais promessas de solução dos problemas e fim do sofrimento chegarão que esses cristãos continuam vivendo um evangelho diferente daquele encontrado nas páginas bíblicas.</span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="white-space: pre;"> </span>Não que seja inapropriado desejar uma vida melhor e buscar mais qualidade de vida. Essa busca é instintiva e natural, e eu sou o primeiro nessa fila. Mas não posso deixar de alertá-lo sobre os riscos dessa corrida se tornar vã, como quem corre atrás do vento. Não há, absolutamente, nenhuma garantia nas páginas da Bíblia de que você obterá algum tipo de bênção especial além da vida vindoura, no Reino do Deus nos céus. Você achará, sim, exemplos de servos de Deus que prosperaram (Abraão, Davi...) e de outros que viveram uma vida conturbada, árdua e até miserável sob a ótica humana (Jeremias, Paulo, Jesus...).</span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="white-space: pre;"> </span>As vidas vividas pelos servos de Deus nas páginas bíblicas são uma fiel representação da realidade. Há cristãos afortunados e cristãos pobres, uns são sadios e outros doentes, uns terão vidas pacíficas e felizes e outros viverão vidas conturbadas, entremeadas de dores e conflitos. Provavelmente, se fizéssemos uma pesquisa nós não encontraríamos provas definitivas de que ser cristão traga algum tipo de vantagem neste mundo, exceto nos relacionamentos, e, ainda assim, com muitas ressalvas, que aqui não precisam ser relacionadas se você já teve um mínimo de convívio com outros cristãos por um tempo razoável.</span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="white-space: pre;"> </span>Se isso é verdadeiro, então que vantagem há em ser cristão? O que o Evangelho tem de diferente de qualquer outra mensagem? Para responder a essa pergunta, antes é preciso entender o que é o Evangelho. A resposta é simples, porém mal compreendida ou explorada. O Evangelho é, resumidamente, a boa notícia sobre a salvação em Cristo (Rm 1:16). Esta salvação, é claro, refere-se à solução que Deus nos proporcionou para que não fôssemos para o Inferno, mas para perto dele, no Paraíso. Logo, no próprio entendimento do que é o Evangelho está a resposta à primeira pergunta. E se entendemos que o Evangelho é sobre o porvir, sobre a vida eterna com Cristo e não a vida terrena e passageira deste mundo, também compreenderemos que nenhuma outra mensagem de ânimo ou consolo, ainda que bíblica, se compara ao Evangelho. O Evangelho, de maneira mais específica, é sobre a cruz de Cristo. A cruz é sobre libertação do poder do pecado, sobre o pagamento da dívida que tínhamos com Deus (Cl 2:13-14). Repare que tudo isso diz respeito a uma esfera espiritual, e não material.</span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="white-space: pre;"> </span>Enfim, a promessa do Evangelho refere-se ao futuro (Rm 6:8, Hb 10:35-37), não ao presente, e diz respeito à dimensão espiritual, não à material. Sim, tudo isso é abstrato, e é justamente por isso que a Palavra nos diz que o justo viverá pela fé (Hb 10:38). Nunca fomos convidados por Jesus a crer na mensagem do Evangelho por conta das recompensas presentes e materiais. Sua pregação era justamente o oposto disso. Jesus convidava ao arrependimento e anunciava a proximidade do Reino de Deus (Mt 4:17), que não é deste mundo. Contudo, não faltam pregadores de um evangelho terrestre, de recompensas materiais para esta vida, e muito menos faltam crentes neste evangelho apequenado, destituído de seu cerne, reduzido a uma mensagem limitada aos anseios carnais carregados de egoísmo e vaidade, na infinita busca da satisfação humana.</span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="white-space: pre;"> </span>A essa altura, você pode estar questionando se estou argumentando que o Evangelho não traz nenhuma mudança positiva para nossas vidas, e talvez discordando por conhecer alguns bons exemplos, talvez em sua própria vida, de mudanças positivas trazidas por ele, como casamentos e famílias restauradas, libertação de vícios, entre outros tantos exemplos. E este é, sem dúvida, o ponto-chave para entender o tipo de mudança que o verdadeiro Evangelho opera. A mensagem Bíblica e a realidade do dia a dia nos mostram que a mudança operada pelo Evangelho não ocorre diretamente no entorno do converso, mas dentro dele. Não é de fora para dentro, mas de dentro para fora. Em geral, a vida do convertido melhora porque ele melhora, tornando-se uma filha mais obediente, uma esposa mais paciente, um marido mais amoroso, um estudante mais dedicado, enfim, uma pessoa melhor, que apresenta em sua vida o fruto do Espírito.</span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div><div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #444444; font-family: "Open Sans", "Trebuchet MS", Helvetica, sans-serif; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="white-space: pre;"> </span>Não são raros os exemplos de cristãos que enfrentam perseguição, cujas vidas eram mais confortáveis antes de crerem em Cristo. Se fosse tão vantajoso ser cristão aos olhos humanos, Jesus não precisaria ter dito aquelas palavras de consolo e esperança que introduzem o Sermão do Monte, em Mateus 5:3-12. Então, se a sua vida cristã não é um exemplo de prosperidade, paz e felicidade permanentes, não quer dizer que você esteja necessariamente colhendo algo que plantou, muito menos quer dizer que você é mais pecador que aqueles que parecem mais abençoados. Por vezes, os frutos do Evangelho se manifestam através do sofrimento, da perda, da frustração e da aparente falta de sorte, assim como podem ser vistos em uma vida pacífica, próspera e feliz. Talvez você só precise atualizar suas definições de bênção, ou compreender, e crer, que o Evangelho, conquanto faça diferença em nossas vidas nesta terra, não é um manual de como obter recompensas, mas uma mensagem sobre fé em Cristo, apesar das recompensas.</span></div><p> </p><p>Fonte: https://bereianos.blogspot.com/ <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-35433295374953994392024-02-16T00:00:00.001-03:002024-02-16T00:00:00.147-03:00E-mail para o Apóstolo Paulo<p><span style="color: black; font-family: verdana; font-size: 100%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ma96i18j2sapCDiBB4kvvSVd1-Y8jl3ZtPdoeS9HfsSnkRjrp9JfwNRGoIPMaOC12OdwGksDuNNYo5KL5Mhzymkort0jojiWulOIEBpTuMfB-DfoYx_khZJoYPOL3nuid6s5xgc6YND2Mm94Ytf0ee04EYfhzvO4Q4_boWZCz10Tk5JJbLglE89JW5Y/s257/appaulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="257" data-original-width="257" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ma96i18j2sapCDiBB4kvvSVd1-Y8jl3ZtPdoeS9HfsSnkRjrp9JfwNRGoIPMaOC12OdwGksDuNNYo5KL5Mhzymkort0jojiWulOIEBpTuMfB-DfoYx_khZJoYPOL3nuid6s5xgc6YND2Mm94Ytf0ee04EYfhzvO4Q4_boWZCz10Tk5JJbLglE89JW5Y/s1600/appaulo.jpg" width="257" /></a></div><span style="font-size: large;"><span style="color: black; font-family: Bookman Old Style;">Amado apóstolo:<br /><br />Estou
escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia
você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a própria
vida. As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você
escreveu foi esquecido ou deturpado.<br /><br />Você foi bastante claro ao
despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida
lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho
[1]. Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.<br /><br />Lembra-se
que você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a “raiz
de todos os males”[2]? Quero que saiba que suas palavras foram
invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a “solução” de todos os
males.<br /><br />Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época
ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista,
pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de
apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram “fracos...
desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada
certa... injuriados... lixo e escória” [3]. Agora é bem diferente.
Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes
admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos
nos palácios dos governantes.<br /><br />Eles não costumam pregar seus
textos, pois você fala muito da “Graça” e da “liberdade que temos em
Cristo” [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à “teologia da
retribuição” da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a
última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.<br /><br />Você
não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais
esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas e
que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5]. Eles não gostam
disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne
como você. A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são
saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais
recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo [8],
mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.<br /><br />Você
dizia que por amor a Cristo perdeu “todas as cousas” considerando-as
refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: “Restitui, quero
de volta o que é meu!”.<br /><br />Vivo em uma cidade que recebeu o seu
nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos
vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram
em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que
você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas
epístolas, mas sabe como é o povo....<br /><br />Admiro sua coragem por ter
expulsado um “espírito adivinhador” daquela jovem [11], embora isso
tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só
porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e
prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não
são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que
eles têm a dizer para nós.<br /><br />Gostaria de ter conhecido os irmãos
bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas
como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as
Escrituras “todos os dias para ver se as coisas são de fato assim”[12].<br /><br />Tem
hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu
companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou
insistindo para que reavivasse “o dom de Deus” que havia nele [13].
Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem
uma “nova unção” para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você
ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, e não precisamos
buscar nada fora ou nada novo!<br /><br />Nossos cultos não são mais como
em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia
comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as
coisas mudaram: culto agora é chamado de “show”, a fumaça não é mais da
nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só
para ensinar como conseguir mais coisas do céu.<br /><br />O Espírito lhe
revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé “por obedecerem
a espíritos enganadores” [14]. Essa profecia já está se cumprindo
cabalmente, e creio que de forma irreversível.<br /><br />Amado apóstolo,
sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu
precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a
verdadeira Igreja de Cristo.<br /><br /><br />Maranata!</span></span><span style="color: black; font-family: verdana; font-size: 100%;"><br /><br /></span><span style="color: black; font-size: 85%; font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="font-family: verdana;">Autor: Daniel Rocha, é Pastor da Igreja Metodista, Psicólogo e Administrador, escreve para diversos sites.<br />Contatos: <a href="mailto:dadaro@uol.com.br">dadaro@uol.com.br</a><br /><br /></span></span><span style="color: black; font-size: 78%;"><span style="font-family: verdana;">Referências:<br />[1] At 20.23<br />[2] 1Tm 6.10<br />[3] 1Co 4.-9-13<br />[4] Gl 2.4<br />[5] Rm 7.19<br />[6] 2Co 10.10<br />[7] Gl 4.13-15<br />[8] 1Tm 5.23<br />[9] Fp 3.8<br />[10] At 19.12<br />[11] At 17.18<br />[12] At 17.11<br />[13] 2Tm 1.6<br />[14] 1Tm 4.1</span></span><span style="color: black; font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;"></span></span><p></p><p><span style="color: black; font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;"></span></span></p><p><span style="color: black; font-size: 85%;"><span style="font-family: verdana;">Fonte: https://bereianos.blogspot.com</span></span><span style="color: black; font-size: 85%; font-style: italic; font-weight: bold;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span> </p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-4015552604875069492024-02-14T00:00:00.001-03:002024-02-14T00:00:00.140-03:00A falácia da maldição dos nomes.<p><span style="font-family: verdana; font-size: 100%;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV3ZAH1aI036eLfXjxadbQgVefVZHFh32-49DgdfTn8NutVkq10GDX_8_-x3uQFAiR7J2T890CV1t2gpjvM5uGaLc6rwbIS2njzk5qDrOSgT9l_AWe-T54lmbG45Ylff-qibrHj8CiARGKwSb3GnG57j2HvTegkaRlj7BhjHNLvKSZaRBpAatC6TxxfcM/s699/maldicaononome.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="415" data-original-width="699" height="380" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV3ZAH1aI036eLfXjxadbQgVefVZHFh32-49DgdfTn8NutVkq10GDX_8_-x3uQFAiR7J2T890CV1t2gpjvM5uGaLc6rwbIS2njzk5qDrOSgT9l_AWe-T54lmbG45Ylff-qibrHj8CiARGKwSb3GnG57j2HvTegkaRlj7BhjHNLvKSZaRBpAatC6TxxfcM/w640-h380/maldicaononome.jpg" width="640" /></a></b></div><p></p><div align="center" class="MsoNormal" style="font-family: verdana; text-align: center;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> Uma crítica sobre a superstição em torno da onomatomancia.</span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><i><b>Por Elias Soares de Moraes</b></i><br /><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Já vem de longe a superstição de que o
nome pode exercer influência no caráter e no destino da pessoa, ou seja,
do seu portador. É bem conhecida de todos a expressão proverbial dos
romanos que diz: nomen est omen, isto é , “o nome é um algúrio”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>A importância que os antigos conferiam
aos nomes próprios foi, a princípio, muito razoável, porém, degenerou-se
bem depressa numa ideia supersticiosa. Persuadidos de que havia um
poder misterioso em cada nome e de que os nomes tinham uma influência
direta sobre aqueles que os usavam, começaram a ter um grande cuidado
para escolher alguns cujas significações fossem de feliz sorte”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>A Igreja Romana, com base nessas
superstições, exerceu influência considerável sobre os fiéis no momento
em que estes buscavam um nome para impor aos seus filhos: “Ela [a igreja
católica] empenhou-se sempre, desde os primeiros tempos, para que seus
fiéis tivessem nomes santificados”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Sobre esse assunto, assim se expressa R.
Bluteau: “No sacramento do batismo, a imposição do nome é uma espécie de
advertência para a perfeição da vida, à qual os padrinhos devem dispor
os afilhados, para que um dia tenham seus nomes escritos no livro da
vida e componham o número daqueles citados pelo apóstolo Paulo, cujos
nomes estão no livro da vida...”</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Infelizmente, essa crendice tem sido
amplamente propagada até mesmo no meio evangélico. Muitos cristãos
sinceros, por desconhecerem as doutrinas basilares do cristianismo e
ignorarem seus textos áureos (2Co 5.17; Gl 3.10-13; Ef 1.3), têm
aceitado, passivamente, essa heresia supersticiosa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Segundo os apologistas dessa
“superstição”, existem nomes próprios que trazem prognósticos negativos
pelo fato de estarem carregados de maldição. Nomes como Jacó, Mara,
Cláudia e Adriana são comumente citados pelos supersticiosos como
sinônimo de mau presságio. Creem que os mesmos trazem consigo um
prognóstico negativo para o seu portador, por conta da carga de maldição
que carregam. Jacó, justificam, significa “enganador”; Mara, “amarga,
amargura”; Cláudia, “coxa, manca”; e Adriana, “deusa das trevas”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Essas declarações iniciais são bastante
significativas para conhecermos melhor essa prática antibíblica, cujas
raízes estão nos cultos e crenças do paganismo. É bem verdade que
existem alguns nomes que, por causa de sua conotação ridícula, devem ser
evitados, a fim de que o seu portador não seja exposto a situações
vexatórias, irônicas, depreciativas. Mas evitar um nome por atribuir-lhe
um poder misterioso, que lhe anda anexo, capaz de prever o futuro do
seu portador, é cair no engano da superstição e mergulhar num mar de
conceitos antibíblicos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b>O fator etimológico</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>A palavra “nome” vem do vocábulo hebraico
shem e do grego, onoma. E, segundo o Dicionário Aurélio, é oriunda do
latim nomen, “vocábulo com que se designa pessoa, animal ou coisa”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Na opinião de Cícero, “nome é o sinal característico que faz com que se conheçam individualmente as coisas”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Para Mansur Guérrios, “os antropônimos
[nomes próprios de pessoas], quando surgiram, levavam consigo um
significado que, em geral, traduzia qualquer realidade condizente com os
indivíduos, seus portadores”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Já Aristóteles, numa abordagem mais
filosófica, procurava a verdade das coisas na propriedade dos nomes.
Para ele, o nome possuía a capacidade de traduzir o caráter da pessoa ou
coisa que o traz.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>De acordo com os babilônios, “não ter
nome era um sinal de não existir”. De fato, criam os antigos que “o nome
é inextricavelmente vinculado com a pessoa do seu portador”. Era tal
essa crença na antiguidade que tanto “na Mesopotâmia como no Egito, o
conhecimento do nome era tido por sagrado”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Na lenda de Ísis, no Egito, vemos o deus
Rá, mordido por uma serpente, suplicar à deusa — Maga — que o cure. Mas a
deusa, em primeiro lugar, exige-lhe que pronuncie o seu nome secreto, o
da sua força”. Conforme a crença egípcia, conhecer o nome de um deus
era tê-lo à sua disposição.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b>O fator bíblico-teológico</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>A Bíblia é radicalmente contra todo e
qualquer tipo de adivinhação (Lv 20.27; Dt 18:9-15). E todos os crentes
sabem que o ato de prever o destino das pessoas, por meio de seus nomes,
é um tipo de adivinhação conhecida como “onomatomancia”, cujo
significado é: “adivinhação fundada no nome da pessoa”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Os nomes bíblicos eram, em sua maioria,
impostos ou mudados com o objetivo de espelhar ou traduzir o caráter ou o
atributo do seu portador. Um claro exemplo dessa assertiva são os
chamados “teónimos”, ou seja, os nomes de Deus. Eles exprimem, de modo
singular, um traço do caráter divino. Nomes como: El-Eliom (Deus
Altíssimo); El-Shadai (Deus Todo-Poderoso); Jeová – Jiré (O Senhor
proverá); etc., falam da transcendência, da onipotência e do cuidado
providencial de Deus.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Contudo, ainda mais incisivos são os
nomes chamados “teóforos”, isto é, os que trazem consigo um elemento
divino (Yeshua, “Jeová é salvação”; Eliyahú ou Eliyah, “Jeová é Deus”;
entre outros), pois exprimem confiança filial, gratidão, respeito para
com os atributos da divindade, voto ou bênção.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>A Bíblia não faz alusão a nenhum
personagem cujo caráter ou destino tenha sido alterado por conta da
imposição do nome, porque os nomes não eram impostos com essa
finalidade. Deus mudou o nome de Abrão, “pai elevado”, para Abraão, “pai
de uma multidão”, apenas para reafirmar a promessa feita ao patriarca
vinte e quatro anos, aproximadamente, antes dessa mudança (Gn 12.1-3;
17.5).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>O nome de Salomão, que quer dizer
“pacífico”, por exemplo, foi escolhido por Deus antes mesmo de ele ter
nascido. Seu nome prenunciava o caráter do seu reino de paz e
prosperidade, assim como prefigurava o reinado messiânico. O nome
Ismael, “Deus ouviu”, foi imposto sob a orientação de Deus para exprimir
sua atenção à aflição de Agar.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>O nome de Isaque, que significa “riso, ele ri”, também foi escolhido pelo próprio Deus para lembrar o riso de Sara, sua mãe.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Já o nome Benoni, “filho da minha dor”, traduzia perfeitamente o sofrimento de Raquel no momento de dar à luz.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Mas de todos esses, o exemplo mais
clássico é o de Jesus (forma grega do nome Josué, oriunda do hebraico
Yeshua, que significa “Jeová é salvação”). Seu nome foi previamente
escolhido por Deus a fim de proclamar a sua graça salvífica a todo
aquele que crê.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Entretanto, a despeito de todos esses
exemplos, o nome bíblico mais convocado para a defesa daqueles que
atribuem poder de maledicência aos nomes é o de Jacó, por isso
dedicaremos a esse nome uma consideração especial.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b>Considerações sobre o significado de alguns nomes bíblicos</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b><i><span style="color: maroon;">Jacó</span></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Jacó recebeu esse nome por conta das
circunstâncias do seu nascimento. Logo após o nascimento de Esaú, Jacó
aparece segurado ao seu calcanhar, razão pela qual seus pais lhe
chamaram Jacó, do hebraico Yaakov (preso à raiz akêb: “calcanhar”), cujo
significado é: “o que segura o calcanhar”. Mas, então, de onde nos veio
o significado “enganador”, tão comumente conferido ao nome Jacó?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Veio da ira, da mágoa e da revolta de
Esaú, seu irmão que, ao ver-se privado das bênçãos da primogenitura,
disse: “Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já duas vezes me
enganou?” (Gn 27.36).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Nessa expressão de Esaú, o nome Jacó está
preso à raiz akob, com o sentido de “enganar”, passando a significar
“enganador”. Mas essa etimologia é extremamente suspeita, pois está
relacionada à expressão de alguém que ficou irado até a morte (Gn
27.41). Além disso, a acusação de Esaú, ao qualificar seu irmão como
enganador, também não é totalmente apropriada, e dependendo do prisma em
que se analisa a contenda familiar, pode até mesmo se constituir em uma
inversão de papéis. Esaú estava reclamando pelo direito à primogenitura
que ele próprio havia vendido para Jacó. Logo, não foi enganado. Ao
contrário, vendeu seu direito para Jacó de livre e espontânea vontade
(Cf. Hb 12.16,17).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Por outro lado, dizer que Jacó enganava
Labão, seu sogro, enquanto trabalhava para ele, e justificar, com isso,
sua prosperidade, é excluir o agir de Deus em todo aquele acontecimento
(Gn 30.27-43; 31.9-16). Sua prosperidade foi fruto da bênção de Deus
que, milagrosamente, interveio na sua causa, porque, muito antes de seu
nome ser mudado, a bênção divina já repousava sobre Jacó (Gn 25.19-23;
28.10-15; 27.26-29; 28.1-4).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Um outro equívoco bastante difundido é o
de que a bênção de Deus na vida de Jacó surgiu a partir do seu encontro
com o anjo do Senhor em Peniel, onde teve o seu nome mudado para Israel.
Em verdade, naquele encontro Jacó colheu três significativos
resultados. Vejamos:<br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>• Uma deficiência física (Gn 32.25,31).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>• A mudança do seu nome de Jacó para Israel, que significa: “campeão com Deus, o que luta ou prevalece com Deus” (Gn 32.28).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>• Recebeu a bênção que havia pedido (Gn 32.9-12,29).</span></span></div>
</blockquote>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Mas em que consistia a bênção que Jacó recebeu?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Em primeiro lugar, tanto as bênçãos
espirituais quanto as financeiras Jacó já as havia recebido conforme
Deus lhe havia prometido (Gn 27.27-29; 28.1-4,10-14; 30.27-43; 32.9,10;
33.11). Em segundo lugar, Jacó não recebeu a cura física, pois, mesmo
depois da mudança do seu nome e de ter recebido a referida bênção, ele
continuou manquejando de uma coxa (Gn 32.25,31). Posto isso, resta-nos
apenas a última alternativa para ser analisada.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Pois bem. Esaú, logo após Jacó ter tomado
a sua bênção, disse: “Vêm próximos os dias de luto por meu pai; então
matarei a Jacó, meu irmão” (Gn 27.41). A continuação da narrativa
bíblica deixa claro que essa promessa deixou Jacó receoso de tal maneira
que, quando soube que Esaú vinha ao seu encontro, “teve medo e se
perturbou” (Gn 32.6-11).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Consideremos que Jacó, no seu temor e
perturbação, ora ao Senhor Deus, pedindo-lhe livramento da morte pelas
mãos de seu irmão, Esaú. E, na primeira oportunidade que teve, de estar
frente a frente com Deus, reiterou o seu pedido que, felizmente, foi
alcançado (Gn 32.26,29). Após esse acontecimento, recobrou o ânimo e foi
ao encontro Esaú (Gn 33.1-3), que o recebeu em paz (Gn 33.4-11).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>O que podemos julgar de tudo isso?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Que a bênção que Jacó recebeu em Peniel
tinha a ver apenas com aquilo que ele mais ansiava: não morrer pelas
mãos de Esaú, seu irmão, a quem tanto temia.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>O fato de o patriarca se chamar Jacó ou
Israel não causou nenhuma alteração em sua vida. A aliança de Deus com
Jacó não estava condicionada a uma mudança de nome, antes, estava
condicionada, única e exclusivamente, à inefável graça divina.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Logo, dizer que o nome Jacó pode trazer
influências negativas à pessoa do seu portador é fechar os olhos para
todas essas verdades espirituais, fundamentadas em provas irrefragáveis,
e mergulhar no mais profundo abismo da superstição.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b><i><span style="color: maroon;">Mara</span></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Por seu turno, o significado do nome
Mara, diante de tudo o que é dito pelos onomatomantes, não passa de mera
especulação. Em primeiro lugar, o nome Mara é aplicado a uma fonte de
águas amargas no deserto de Sur. Depois, a uma pessoa. Então,
perguntamos: “Por que razão o nome Mara seria aplicado a alguma fonte?
Para que as suas águas se tornassem amargas ou por que elas já eram
amargas?”. O texto bíblico responde: “Então chegaram a Mara; mas não
puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se
o lugar Mara” (Êx 15.23). Essa explicação, por si só, dispensa
comentários.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Como nome de pessoa, a única Mara
encontrada na Bíblia é a que aparece no texto do livro de Rute. Na
verdade, ela não recebeu esse nome de seus pais. Ao contrário, o impôs a
si mesma, pelo fato de não entender o plano de Deus para a sua vida e
por não conhecer o caráter bondoso e gracioso de Deus, a quem ela
atribuiu toda a causa de seu infortúnio.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Disse Mara aos belemitas que, indagando,
diziam: “Não é esta Noemi?”. Ao que ela respondeu: “Não me chameis
Noemi; chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o
Todo-Poderoso. Cheia parti, porém vazia o Senhor me fez tornar; por que,
pois, me chameis Noemi?...” (Rt 1.19-21).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b>“Bons” nomes e maus comportamentos</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b><i><span style="color: maroon;">Joel, Abias e Zedequias</span></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Os filhos do profeta Samuel chamavam-se
Joel (“Jeová é Deus”) e Abias (“Jeová é Pai”). No entanto, não andaram
nos caminhos de seu pai e se inclinaram à avareza, aceitaram suborno e
perverteram o direito (1Sm 8.1-3).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>O nome Zedequias significa: “Jeová é
justo ou justiça de Jeová”. Mas, embora possua bons significados,
encontramos na Bíblia um personagem com esse nome que era falso profeta.
E o pior. Ele se uniu aos profetas de Baal e esbofeteou o profeta
Micaías, homem de Deus, praticando a maior injustiça. E outro profeta
chamado Zedequias era imoral e mentiroso (1Rs 22.11,12,24,25; Jr
29.21-23).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b><i><span style="color: maroon;">Absalão, Judas, Alexandre e Tobias</span></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Absalão significa: “Pai da paz”. Todavia,
mandou assassinar Amnom, seu irmão (2Sm 13.32). Traiu seu próprio pai,
promovendo rebelião, guerra e destruição em Israel. Mas acabou morrendo tragicamente, com o pescoço pendurado no galho de uma árvore (2Sm 15 a 18).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>O significado do nome Judas Iscariotes é: “louvor, louvado”, mas nem por isso Judas deixou de trair Jesus.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Quanto ao personagem Alexandre, cujo nome
quer dizer: “defensor ou protetor dos homens”, Paulo diz o seguinte:
“Causou-me muitos males” (2Tm 4.14). E referindo-se a outro personagem
com o mesmo nome, o apóstolo afirma, em 1Timóteo 1.20: “Entre esses
encontram-se Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que
aprendam a não blasfemar”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>O nome Tobias significa: “Jeová é bom”.
Mas, no Antigo Testamento, esse personagem foi opositor de Esdras e
Neemias (Ne 2.10,19). Jeroboão, cujo nome significa: “o que aumenta o
povo”, dividiu a nação, mergulhando-a na idolatria e conduzindo-a à
destruição (1Rs 13.33).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Se por um lado esses personagens, com
nomes de significados tão aprazíveis, não viveram de acordo com aquilo
que os seus nomes representavam, por outro lado temos pessoas que,
apesar de possuírem nomes com significados negativos, viveram de um modo
digno da Palavra de Deus.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b>“Maus” nomes e bons comportamentos</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b><i><span style="color: maroon;">Paulo, Apolo e companheiros</span></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Paulo, por exemplo, significa “pequeno”.
Não obstante, foi o maior dos apóstolos, um baluarte da fé, e o maior
expoente do pensamento cristão. Foi ele quem lançou as bases
doutrinárias da Igreja, difundiu o evangelho em quase todo o mundo
conhecido de sua época.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Apolo, apesar de o seu nome ser de um
deus da mitologia grega, e significar “destruidor”, foi “poderoso nas
Escrituras”, ganhador e edificador de almas, e tido como um grande homem
de Deus, ao lado de Paulo e Pedro (At 18.24-26; 1Co 1.12; 3.4-6,22;
4.6).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Entre os companheiros de Paulo, por exemplo, temos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Hermes - Nome de um deus mitológico. Hermas, nome derivado de Hermes, o intérprete dos deuses do panteão grego.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Herodião - Nome derivado de Herodes que, do siríaco, significa: “dragão em fogo”.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Ninfa - Não obstante possuir o nome de uma deusa da mitologia grega, tinha uma igreja em sua própria casa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Narciso - Nome de um deus mitológico amante de sua própria beleza.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Nereu - Nome do deus marinho, esposo da deusa Dóris (ninfa marinha e mãe das cinqüenta nereidas).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Febe - Um epíteto de Artemisa, a Diana dos efésios e deusa da Lua.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Epafrodito - Nome derivado de Afrodite, deusa da fertilidade.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Zenas - Derivado de Zeus, o deus supremo do panteão grego.</span></span></div>
</blockquote>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Todos esses personagens, não obstante
seus nomes estarem diretamente ligados aos deuses pagãos, foram homens e
mulheres abençoados por Deus. Viveram uma vida pia, santa e justa na
presença do Senhor, pois não sofreram as influências negativas das
divindades às quais seus nomes estavam ligados. Textos bíblicos que
devem ser conferidos: Romanos 16.1; 16.11; 16.14,15; Filipenses 2.25-30;
Colossenses 4.15; e Tito 3.13.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Temos, ainda, por exemplo, os quatro
jovens hebreus: Daniel, Hananias, Misael e Azarias, que viveram numa
corte pagã e tiveram seus nomes mudados por outros ligados às divindades
babilônicas. Todavia, não deixaram de ser fiéis ao seu Deus. Pelo
contrário, andaram de tal maneira na presença do Senhor que fez que o
monarca da Babilônia baixasse um decreto em que todos deviam temer e
tremer diante do Deus de Israel (Dn 1.7-21; 2.46-49; 3.1-30; 6.25-28).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b><i><span style="color: maroon;">Daniel e companheiros</span></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Nome bíblico e o seu significado:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Daniel - Deus é meu juiz</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Hananias - Jeová é gracioso</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Misael - Quem é o que Deus é?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Azarias - Jeová é auxílio, socorro</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Nome pagão e o seu significado</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Beltessazar - Bel protege o rei</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Sadraque - Amigo do rei</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Mesaque - Quem é como Aku (o deus da Lua)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Abednego - Servo de Nego ou Nebo</span></span></div>
</blockquote>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span><b>Um novo e secreto nome</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Acreditamos que os depoimentos aqui
apresentados são provas incontestáveis de que os nomes em nada podem
contribuir com a pessoa do seu portador no sentido de lhe trazer boa ou
má sorte, bênção ou maldição. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Pois, independente dos nomes, qualquer
pessoa que estiver vivendo distante da comunhão com Deus estará debaixo
de maldição e, ao contrário disso, todo aquele que estiver em Cristo Jesus,
mesmo que o significado do seu nome seja “destruição ou maldição”,
estará debaixo da bênção, porque a bênção não vem pelo nome que a pessoa
possui, mas por meio de Cristo e da sua Palavra (2Co 5.17; Rm 8.1; Ef
1.3; Jo 15.1-5,7).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span>Finalmente, para coroar nosso raciocínio,
evocamos do livro do Apocalipse uma passagem que nos assegura que, seja
qual for o nome que venhamos a ter nesta vida, na eternidade
receberemos um novo nome, compatível com a nova vida que estaremos
vivendo no céu, junto do nosso amado Deus, Senhor e Salvador Jesus
Cristo: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que
vencer darei a comer do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e
na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o
recebe” (Ap 2.17).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: verdana; text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span> </span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="color: #666666; font-family: verdana; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Notas:</span></div>
<div style="color: #666666;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">1 BETTENCOURT, Estêvão D. Para entender o Antigo Testamento. São Paulo, 1959.<br />2 VIEIRA, S. M. da Silva. Os nomes próprios. Lisboa, 1845.<br />3 NUNES, J.J. Nomes de batismo. Lisboa, 1936.<br />4 BLUTEAU R. Vocabulário de nomes próprios. Lisboa, 1936.<br />5 COSTON, Bom de. Noms Propres. Paris, 1867.<br />6 VIEIRA, S. M. da Silva. Os nomes próprios. Lisboa, 1845.<br />7 GUÉRRIOS, Rosário Farani Mansur. Nomes e sobrenomes. São Paulo, 1994.<br />8 Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova São Paulo, 2000.<br />9 ROPS, Daniel. O povo bíblico. Porto: 1950.<br />10 VIEIRA, S. M. da Silva. Os nomes próprios. Lisboa, 1845.<br />11 Dicionário Hebraico - Português, Aramaico – Português. Sinodal: São Leopoldo, 1988.</span></div><div style="color: #666666;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> </span></div><p>Fonte: https://bereianos.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-6215328085856232092024-02-12T00:00:00.001-03:002024-02-12T00:00:00.155-03:00Não sabemos o que é Igreja...<p><span style="font-size: 100%; line-height: 115%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyDv9Tm2beWw7wGxAl4hKqkKHlMo9l9kCFve8m_MWJo1UtWmbBIHdCMahFRWGUnKhoJ8b8ZMIwkiWk47gQWy0PuV0yfeHdea45ikaCPndbGGN0LZ9ZS9czIfiJ8paeaw20BOlC1SUS3FxbnV4qG4ztXnFu8goEGAI-WpX-y91UgnOjAys6YZLvXXCE9xY/s585/Screenshot_2020-03-05-missa-evang%C3%A9lica-mulheres-Pesquisa-Google-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="585" height="342" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyDv9Tm2beWw7wGxAl4hKqkKHlMo9l9kCFve8m_MWJo1UtWmbBIHdCMahFRWGUnKhoJ8b8ZMIwkiWk47gQWy0PuV0yfeHdea45ikaCPndbGGN0LZ9ZS9czIfiJ8paeaw20BOlC1SUS3FxbnV4qG4ztXnFu8goEGAI-WpX-y91UgnOjAys6YZLvXXCE9xY/w640-h342/Screenshot_2020-03-05-missa-evang%C3%A9lica-mulheres-Pesquisa-Google-1.png" width="640" /></a></div><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">Igreja não é templo, não
é sinagoga, não é mesquita. Não é o santuário onde os fiéis se reúnem
para cultuar a Deus. Igreja é gente, e não lugar. É a assembleia de
pecadores perdoados; de incrédulos que se tornam crentes; de pessoas
espiritualmente mortas que são espiritualmente ressuscitadas; de
apáticos que passam a ter sede do Deus vivo; de soberbos que se fazem
humildes; de desgarrados que voltam ao aprisco.</span></span><p></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">Igreja
é mistura de raças diferentes, distâncias diferentes, línguas
diferentes, cores diferentes, nacionalidades diferentes, culturas
diferentes, níveis diferentes, temperamentos diferentes. A única coisa
não diferente na Igreja é a fé em Jesus Cristo.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">A
Igreja não é igreja ocidental nem igreja oriental. Não é Igreja
Católica Romana nem igreja protestante. Não é igreja tradicional nem
igreja pentecostal. Não é igreja liberal nem igreja conservadora. Não é
igreja fundamentalista nem igreja evangelical. A Igreja não é Igreja
Adventista, Igreja Anglicana, Igreja Assembleia de Deus, Igreja Batista,
Igreja Congregacional, Igreja Deus é Amor, Igreja Episcopal, Igreja
Holiness, Igreja Luterana, Igreja Maranata, Igreja Menonita, Igreja
Metodista, Igreja Morávia, Igreja Nazarena, Igreja Presbiteriana, Igreja
Quadrangular, Igreja Reformada, Igreja Renascer em Cristo nem igrejas
sem nome.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">A
Igreja é católica (universal), mas não é romana. É universal (católica)
mas não é a Universal do Reino de Deus. É de Jesus Cristo, mas não dos
Santos dos Últimos Dias. Porque é universal, não é igreja armênia,
igreja búlgara, igreja copta, igreja etíope, igreja grega, igreja russa
nem igreja sérvia. Porque é de Jesus Cristo, não é de Simão Pedro, não é
de Martinho Lutero, não é de Sun Myung Moon, não é de Bento XVI.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">Em
todo o mundo e em toda a história, a única pessoa que pode chamar de
minha a Igreja é o Senhor Jesus Cristo. Ele declarou a Cefas: “Tu és
Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18). </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">Não
há nada mais inescrutável e fantástico do que a Igreja de Jesus Cristo.
Ela é o mais antigo, o mais universal, o mais antidiscriminatório e o
mais misterioso de todos os agrupamentos. Dela fazem parte os que ainda
vivem (igreja militante) e os que já se foram (igreja triunfante). Seus
membros estão entrelaçados, mesmo que, por enquanto, não se conheçam
plenamente. Todos igualmente são “concidadãos dos santos” (Ef 2.19),
“co-herdeiros com Cristo” (Ef 3.6; Rm 8.17) e “co-participantes das
promessas” (Ef 3.6). Eles são nada menos e nada mais do que a Família de
Deus (Ef 2.19; 3.15). Ali, ninguém é corpo estranho, ninguém é
estrangeiro, ninguém é de fora. É por isso que, na consumação do século,
“eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">A
Igreja de Jesus, também chamada Igreja de Deus (1 Co 1.2; 10.22; 11.22;
15.9; 1 Tm 3.5 e 15), Rebanho de Deus (1 Pe 5.2), Corpo de Cristo (1 Co
12.27) e Noiva de Cristo (Ap 21.2), tem como Esposo (Ap 21.9), Cabeça
(Cl 1.18) e Pastor (Hb 13.20) o próprio Jesus.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span></p><p> <span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;">A
tradicional diferença entre igreja visível e igreja invisível não
significa a existência de duas igrejas. A Igreja é uma só (Ef 4.4). A
igreja invisível é aquela que reúne o número total de redimidos,
incluindo os mortos, os vivos e os que ainda hão de nascer e se
converter. Eventualmente pode incluir pecadores arrependidos que nunca
frequentaram um templo cristão nem foram batizados. Somente Deus sabe
quantos e quais são: “O Senhor conhece os que lhe pertencem” (2 Tm
2.19). A igreja visível é aquela que reúne não só os redimidos, mas
também os não redimidos, muito embora passem pelo batismo cristão, se
declarem cristãos e possam galgar posições de liderança. É a igreja
composta de trigo e joio, de verdadeiros crentes e de pseudocrentes.
Dentro da igreja visível está a igreja invisível, mas dentro da igreja
invisível nunca está toda a igreja visível. A Igreja de Jesus é uma só,
porém é conhecida imperfeitamente na terra e perfeitamente no céu. </span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 115%;"> </span></span></p><p>Fonte: https://bereianos.blogspot.com </p><p>Imagem: Google<br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-38225069337490150692024-02-10T00:00:00.001-03:002024-02-10T00:00:00.145-03:00Porque eu Deixei a Maçonaria<p><strong></strong></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinlbCdOWn_RELIvMCkP5USP4z_-29wOajYvNcTZ0cb6TyeqU1CiNd11Jv-Foa54QvZS6sXRkc857QGztVY0_jdwG8BCVufoYhBk6sEWr2U8oBcXgCZPkCZ_7Izp-_Bz-5rgaHNadSQ4VT4OJJxNpnGl-fBgpamNaK5gqr0uJpn1ugO01_Ml9rZjSxdOwo/s320/maconaria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="263" data-original-width="320" height="526" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinlbCdOWn_RELIvMCkP5USP4z_-29wOajYvNcTZ0cb6TyeqU1CiNd11Jv-Foa54QvZS6sXRkc857QGztVY0_jdwG8BCVufoYhBk6sEWr2U8oBcXgCZPkCZ_7Izp-_Bz-5rgaHNadSQ4VT4OJJxNpnGl-fBgpamNaK5gqr0uJpn1ugO01_Ml9rZjSxdOwo/w640-h526/maconaria.jpg" width="640" /></a></strong></div><strong><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Comentário introdutório do tradutor</span></strong><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"></span><p></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em>Este estudo tem por finalidade compartilhar o testemunho de um
renomado teólogo cristão que, a despeito de suas opiniões particulares
divulgadas nesse texto, dá testemunho de algo que experimentou quanto à
incompatibilidade - por ele alegada - existente entre cristianismo e
maçonaria. Não há interesse nele em comentar a respeito de ritos e
simbologia, fazendo-se observações de tradução ao final tão-somente como
complementação didática.</em></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em> </em><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em>Há que se enfatizar, na presente divulgação, o total respeito aos
membros dessa ordem iniciática, embora não se expresse aqui concordância
alguma com sua postura filosófica e doutrinária, pelo que figura em
nossa seção "Apologética", cabendo ao leitor as verificações e
conclusões que se lhes fizerem necessárias acerca dos tópicos nele
abordados.</em></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em> </em><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em>Charles G. Finney (1792-1875) foi pastor, considerado o pai do
Reavivamento moderno, sendo creditada às suas preleções a conversão de
mais de 500 mil almas ao Evangelho. Advogado, conheceu a vida cristã ao
estudar direito, vindo a Jesus em 1821 (ainda como Mestre-maçom) e
autorizado a pregar a Palavra de Deus em 1823, promovendo uma verdadeira
cruzada evangelística entre 1824-1832 pelo Oeste estadunidense. Serviu
ao Senhor por 40 anos, e foi autor de 17 livros.</em></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><em> </em></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Quando fui convertido a Cristo, eu pertencia à Loja Maçônica em Adams,
Nova Iorque, havia cerca de quatro anos. Durante as lutas da convicção
do pecado pelas quais passei, eu não me lembro se a questão sobre a
Maçonaria já havia ocorrido em minha mente.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Novas Visões das Práticas da Loja</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong><br />
Logo depois da minha conversão, entretanto, fui certa noite a uma
sessão(1) em minha Loja. Eles, obviamente, estavam cientes de que eu me
havia tornado um cristão, e os Mestres me convidaram para abrir os
trabalhos da Loja com uma oração. Eu fiz isso, e derramei o meu coração
diante do Senhor, pedindo bênçãos sobre a Loja. Observei que isso criou
considerável alvoroço. A noite passou, e no fechamento dos trabalhos da
Loja me pediram para rezar novamente. Assim procedi, e me retirei muito
deprimido em espírito. Logo descobri que eu era completamente convertido
da Maçonaria para Cristo, e que eu não tinha mais simpatia com qualquer
das deliberações da Loja. Seus juramentos pareciam-me monstruosos,
profanos e bárbaros.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Naquela época eu não sabia o quanto tinha sido sujeito a muitas das
pretensões da Maçonaria. Após reflexão e análise, entretanto, sob uma
luta severa e fervorosa em oração, achei que não poderia permanecer com
eles de modo consistente. Minha nova vida estava instintiva e
irresistivelmente resguardada de qualquer simpatia com aquilo que eu já
considerava como as "improdutivas obras das trevas".</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Afastando-me da Membresia com Tranquilidade</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong><br />
Sem consultar ninguém, eu finalmente fui à Loja e pedi meu
desligamento(2). Minha mentalidade havia sido formada. Retirar-me deles é
um dever - esperava, se possível, com seu consentimento; sem esse
consentimento, se eu precisasse. Sobre isso não me manifestei, mas de
alguma maneira tornou-se conhecido que eu havia me desligado.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Assim, eles planejaram um ágape e enviaram-me um convite, pedindo para
que eu fizesse um discurso nessa ocasião. Calmamente eu me recusei a
fazê-lo, informando à comissão que eu não poderia, de maneira tranquila e
em qualquer hipótese, fazer algo que pudesse mostrar a minha aprovação
àquela instituição, ou simpatia para com ela; no entanto, durante certo
período de tempo e nos anos seguintes eu permaneci em silêncio, e não
disse nada contra a Maçonaria, embora eu já tivesse opinião formada
sobre a questão que diz respeito aos meus juramentos maçônicos,
considerando-os como absolutamente nulos e sem efeito. A partir desse
momento, entretanto, nunca mais me permiti ser reconhecido como maçom,
por onde quer que eu andasse.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Iniciando um Testemunho Público</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong><br />
Passaram-se poucos anos antes da publicação das revelações sobre a
Maçonaria, pelo capitão William Morgan(3). Quando esse livro foi
publicado, eu lhe perguntei se ele era uma autêntica revelação sobre a
Maçonaria. Argumentei que ele ia muito além do que eu sabia sobre a
Maçonaria e que, até onde eu podia lembrar, consistia numa fiel
revelação dos três primeiros graus, tal qual eu mesmo os havia obtido.
Eu reconheci com sinceridade que o que havia sido publicado fora uma
autêntico relato sobre a instituição, bem como uma autêntica exposição
de seus juramentos, princípios e procedimentos. Após eu ter considerado
essa revelação mais profundamente, eu fui convencido de modo mais
perfeito de que eu não tinha o direito de aderir àquela instituição, nem
ao menos na aparência, e que eu estava vinculado, sempre que viesse a
ocasião, a manifestar livremente minha opinião em relação a ela, e de
renunciar aos terríveis juramentos que eu havia feito.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Juramentos Maçônicos Tomados Através da Fraude</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong><br />
Descobri que, ao efetuar esses juramentos, eu havia sido enganado de
modo grosseiro, uma vez sendo por eles sujeito. Eu tinha sido levado a
supor que havia alguns segredos muito importantes a me serem
comunicados; nisso, todavia, encontrei-me totalmente decepcionado. Na
verdade cheguei deliberadamente à conclusão de que meu juramento tinha
sido tomado pela fraude e pelo engano; que a instituição não era aquilo
de que eu fui informado a seu respeito e, como já tinha os meios de
examiná-la mais exaustivamente, tornou-se-me cada vez mais evidente, de
modo irresistível, que a Maçonaria é altamente perigosa para o Estado, e
de todas as formas prejudicial para a Igreja de Cristo. </span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Características de um Anticristão</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong><br />
Ao julgar por evidências inquestionáveis, como podemos deixar de
considerar a Maçonaria como uma instituição anticristã? Podemos ver que a
sua moralidade é anticristã; seus segredos vinculados a juramentos são
anticristãos; sua ministração e tomada de juramentos são anticristãos,
além de uma violação do comando positivo de Cristo; os juramentos
maçônicos fazem com que seus membros se comprometam com algumas das
atitudes mais ilegais e anticristãs possíveis:</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
</p><ul><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Ocultar os crimes, uns dos outros;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Oferecerem-se mutuamente para auxílio nas dificuldades, sejam elas corretas ou incorretas;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Favorecer indevidamente a Maçonaria em ações políticas e nas questões comerciais;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Seus membros juram retaliar e perseguir os violadores dos deveres maçônicos, até a morte; </span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">A Maçonaria não conhece misericórdia, e faz seus candidatos jurarem
que suportarão vingança a violação dos deveres maçônicos, até a morte;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Seus juramentos são profanos, tomando o nome de Deus em vão;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">As sanções dos seus juramentos são bárbaras, até mesmo selvagens; </span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Seus ensinamentos são falsos e profanos;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Seus propósitos são parciais e egoístas;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Suas cerimônias são uma mistura de infantilidade e irreverência;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Sua religião é falsa;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Eles professam a salvar os homens, sob outras condições diferentes daquelas reveladas no Evangelho de Cristo;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Ela é, em seu todo, uma enorme mentira;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">É uma vigarice a obtenção de dinheiro de seus membros sob falsos pretextos;</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Ela se recusa a todas as indagações, protegendo-se sob a capa do segredo vinculado a um juramento; </span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Trata-se de uma virtual conspiração contra ambos Igreja e Estado.</span></li></ul><p>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Algumas Conclusões Diretas</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong><br />
Ninguém, todavia, jamais se comprometeu a defender a Maçonaria dos
argumentos ora expostos. Os próprios maçons não fingem que a sua
instituição, tal como revelado em livros confiáveis, e por algumas das
suas próprias testemunhas, seja compatível com o Cristianismo. Por isso,
segue-se que:</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Em primeiro lugar, a Igreja Cristã não deveria ter comunhão com a
Maçonaria, e aqueles que aderem de modo consciente e determinado a essa
instituição não têm o direito de estar na Igreja Cristã. Nós
pronunciamos esta sentença de modo triste, mas solene.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Em segundo lugar, deve-se perguntar: "que deve ser feito com o grande
número de cristãos professos que são maçons"? Eu respondo: não há mais
nada a fazer com eles. Que fique claramente atado a suas consciências de
que todos os maçons, acima dos dois primeiros graus(4), têm de jurar
solenemente ocultar os crimes, homicídios e traição uns dos outros,
exceto estes últimos de si próprio, e que todos acima do sexto grau têm
conjurado abraçar a causa um do outro, e de livrá-los de qualquer
dificuldade, esteja ela correta ou incorreta.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Em terceiro lugar, se forem relevados aqueles graus em que se deva jurar
a perseguir até à morte aqueles que violarem seus deveres maçônicos,
questionemo-nos se eles realmente têm a intenção de agir assim.
Deixem-nos ser questionados de modo especial se tencionam ajudar e
amparar a ministração e a tomada de tais juramentos, se ainda pretendem
suportar os ensinamentos falsos e hipócritas da Maçonaria, ou se eles
pretendem suportar a profanação das suas cerimônias, bem como a
parcialidade das suas práticas juramentadas. Se assim o for, certamente
não deveria ser permitido o seu lugar na Igreja Cristã.</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Em quarto lugar, pode um homem que alcançou, e ainda aderiu ao juramento
do grau de Mestre Maçom(5), ocultar qualquer crime que o irmão de Grau
cometeu em segredo, exceto homicídio e traição, ser um homem justo a
quem se confie um cargo público, qualquer que ele seja? Ele pode ser
confiável como uma testemunha, como um jurado, ou com qualquer serviço
relacionado à administração da justiça?</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br />
Em quinto lugar, pode um homem que alcançou, e ainda aderiu ao juramento
do Real Arco Maçônico(6), ser confiável para ocupar cargos públicos?
Ele jura abraçar a causa de um companheiro desse Grau, quando este se
envolve em qualquer situação de dificuldade, e tão logo de livrá-lo,
esteja ele certo ou errado. Ele jura ocultar seus crimes, INCLUSIVE OS
DE HOMICÍDIO E TRAIÇÃO. Tal homem, amarrado por esse juramento, pode ser
empossado num cargo? Ele deveria ser aceito como testemunha ou jurado
quando outro maçom é parte, no caso? Ele deveria ser empossado no cargo
de juiz, ou juiz de paz, como um delegado, ou policial, oficial de
justiça ou em qualquer outro cargo?</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong>Qual é a tua resposta?</strong></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><strong> </strong><br />
Eu apelo à tua consciência, aos olhos de Deus, para uma resposta honesta a estas três perguntas:</span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
</p><ul><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Existe algum homem que, sob um juramento solene de matar a todos os
que violem qualquer parte dos juramentos maçônicos, se encaixe no perfil
de autoridade sobre pessoas?</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Maçons dessa estirpe deveriam fazer parte da irmandade na Igreja Cristã?</span></li><li><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Você acredita que os pecados dos juramentos maçônicos serão
perdoados apenas para aqueles que se arrependem, e não o fazem quanto
àqueles pecados aos quais nós ainda aderimos, e cuja adesão nos torna
também cúmplices dos pecados de outros homens?</span></li></ul><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"> </span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">"<em>o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado</em>";<br />
"<em>E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro</em>" (I João 1:7b; 3:3). </span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span class="peq"></span><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span class="peq">Reimpressão das "Memórias" do pres. Finney,
originalmente publicadas pelo Colégio Oberlin. Transcrito de um tratado
publicado pela Associação Nacional Cristã - editores que, desde 1868,
publicam literatura que expõe as sociedades secretas.</span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span class="peq"> </span><br /></span>
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span class="peq">
</span></span><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: medium;"><span class="peq"><strong>NOTAS</strong><br />
(1) Sessão é o nome dado aos trabalhos da Loja Maçônica. Segundo o sítio
da Augusta e Respeitável Loja Simbólica "Fraternidade Paulista" (<a class="geral" href="http://www.fraternidadepaulista.com.br/" target="_blank">http://www.fraternidadepaulista.com.br/</a>),
"SEÇÃO (sic) é a realização de reuniões maçônicas, também denominadas
de trabalhos. Podem ser: ordinárias, extraordinárias, administrativas,
iniciarias, magnas, de instalação, de instrução, de famílias,
acadêmicas, fúnebres, brancas, etc." No caso, Finney se refere à "sessão
de trabalho", ocasião em que a "Loja está coberta" (isto é, todos os
presentes são reconhecidos como maçons) e em cuja reunião só se admitem
iniciados na ordem maçônica (N. do T.).<br />
(2) Esse pedido de desligamento definitivo depende de uma permissão dada
ao maçom, após o cumprimento de seus deveres junto à Loja e à Ordem
Maçônica, recebendo o nome de "quitte placet" (N. do T.).<br />
(3) William Morgan, segundo o sítio "Masonic Info" (<a class="geral" href="http://www.masonicinfo.com/morgan.htm" target="_blank">http://www.masonicinfo.com/morgan.htm</a>),
publicou, associado a um editor de jornal, um livro em retaliação por
não ter sido admitido na constituição do Real Arco em LeRoy (Nova
Iorque), em 1825, no qual revelava, maliciosamente, segredos maçônicos.
Em resposta, o editor sofreu um atentado (incêndio), do qual escapou
vivo, e Morgan foi preso diversas vezes por várias acusações criminosas
(umas reais, outras aparentemente forjadas), possivelmente instigadas
por maçons da comunidade. Há quem diga que ele foi assassinado por
maçons, após ter sua fiança paga: desde esse dia, ele não mais foi
encontrado (N. do T.).<br />
(4) Isto é, os de Aprendiz-Maçom e o de Companheiro-Maçom, dentro do
Rito Escocês Antigo e Aceito. Junto com o Grau de Mestre-Maçom, eles
compõem a denominada "Loja Azul" ou os "Graus Simbólicos" (N. do T.).<br />
(5) Mestre Maçom é o terceiro grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, o
mais adotado dos ritos maçônicos no Brasil. A ele pertencia Finney,
quando houve seu desligamento da filiação maçônica (N. do T.).<br />
(6) Real Arco é a denominação dada ao conjunto de quatro graus do Rito de York, que, segundo o sítio <a class="geral" href="http://www.realarco.org.br/" target="_blank">www.realarco.org.br</a>,
traz aos maçons de todos os ritos "uma nova compreensão do simbolismo",
destinados a enfatizar certas lições de aprendizado da Maçonaria, como a
harmonia e a reverência. Também é nome dado ao 13º Grau do Rito Escocês
Antigo e Aceito, cujo integrante é o "Mestre do Arco Real de Salomão".
Segundo Esequias Soares e Natanael Rinaldi (2001), "no grau do Real Arco
do Rito de York, o maçom reconhece que o verdadeiro nome de Deus é
Jabulon, que até os três primeiros graus de chamou G.A.D.U. Nesse mesmo
Real Arco Rito de York, a maçonaria une Yahweh com divindade pagãs como
Baal, On e Osíris"(fonte: <a class="geral" href="http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=101" target="_blank">http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=101</a>) (N. do T.).<br />
Traduzido por Cleber Olympio, conforme original publicado em <a class="geral" href="http://www.isaiah54.org/finney.htm" target="_blank">http://www.isaiah54.org/finney.htm</a></span></span><br />
<br />
<span class="peq">Por <strong>Charles G. Finney</strong></span></p><p> Fonte: http://presbiterianoscalvinistas.blogspot.com<br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-70680751517842951392024-02-08T00:00:00.001-03:002024-02-08T00:00:00.355-03:00A Busca pelo Tesouro Errado<p><em><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></span></em></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoYnG5-ByiBNhc1MOqyj0uyKKHZIQFLEEAnN6Jb8_2hvolUStyhMMswRC703qCvp8h4gym40fZPh9FTZxelylkFKzQ1VYnnUFSauuRbz1mZQPFFn80fo_gyhHKPgTcv18MFwsbnal_l7FOBz1Jz1_MOCvy3KKD78AbfuKHUIYV9T8fU9gjHCBwlsPizlI/s267/tesouro_errado.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="267" data-original-width="200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoYnG5-ByiBNhc1MOqyj0uyKKHZIQFLEEAnN6Jb8_2hvolUStyhMMswRC703qCvp8h4gym40fZPh9FTZxelylkFKzQ1VYnnUFSauuRbz1mZQPFFn80fo_gyhHKPgTcv18MFwsbnal_l7FOBz1Jz1_MOCvy3KKD78AbfuKHUIYV9T8fU9gjHCBwlsPizlI/w300-h400/tesouro_errado.jpeg" width="300" /></a></em></div><em><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">“Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (</span></span></span></em><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">Mateus 6.21</span></span><em><span style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;">).</span></span></em><br /><span style="line-height: 150%;"><span style="line-height: 150%;"><br />Um
dia desses, um internauta comentou, em um dos nossos vídeos, que tinha
pena de nós que, segundo a visão dele, cremos em alguém que não existe e
desperdiçamos a vida que o universo nos presenteou, não vivendo
intensamente nossos desejos. Bem, fora a contradição de não crer no Deus
Criador que nos concedeu vida, para, em vez disso, acreditar que a vida
é um “presente” de algo impessoal, involuntário e fruto de um acaso
burro, chama atenção o modo como os incrédulos interpretam a existência
humana. Para eles, a existência humana é algo sem sentido em si que pode
apenas ser aproveitada ao máximo, enquanto ela não deixa de existir.
Ironicamente, pessoas que pensam assim buscam, com todas as suas forças,
encher-se de alegrias enquanto vivem da maneira mais vazia possível. <br /><br />De
qualquer modo, o mundo perdido é assim mesmo. Entretanto, o que assusta
é o crescimento de uma mentalidade parecida entre os crentes, não no
sentido de deixar de crer na existência de Deus, mas em acreditar que
precisamos buscar, com todas as forças, a alegria e a satisfação dos
nossos desejos e objetivos nessa vida a fim de que ela tenha sentido e
não seja desperdiçada. Essa mudança de valores e paradigmas encontra
apoio no ensino do mundo de que tudo que vale é o que vivemos agora, não
existindo nada errado além de reprimir os desejos próprios e alheios.
Também encontra apoio no falso cristianismo que se instalou à caça de
dinheiro fácil de tolos, os quais são incentivados a buscar em Deus
satisfação e sucesso na vida e nada mais. Como consequência, até igrejas
formadas por crentes verdadeiros mudaram o foco de seus cultos e de sua
própria existência, propondo-se a agradar seus frequentadores em suas
reuniões, em vez de cultuar a Deus do modo que o agrada, e a suprir
carências pessoais que atrapalhem a felicidade humana, justificando tal
mudança de rumo sob o discurso do exercício do “amor cristão”. Com tanta
pressão por todos os lados não é de surpreender que a mentalidade e os
valores dos crentes tenham mudado tanto nos últimos tempos e tornado a
igreja tão distante do ensino bíblico.<br /><br />Obviamente, uma
transformação assim não fica sem produzir efeitos danosos e curiosamente
contrários aos objetivos de quem os abraça. Assim, o primeiro efeito
dessa mentalidade deturpada nos crentes é o <strong>desvio dos objetivos e prioridades</strong>. Os planos e metas de outrora, que envolviam aprendizado da <em>Palavra de Deus</em>,
evangelismo, frequência aos cultos e crescimento na oração e na vida
pessoal, cederam lugar para a busca afoita por diversão, realização e
desenvolvimento secular. Há crentes que não podem faltar a uma festa,
perder um churrasco, deixar de ver um jogo ou ficar sem viajar em um
feriado sem que sintam estar desperdiçando a vida e perdendo a chance de
ter as únicas coisas que lhes deixam felizes. <br /><br />Do mesmo modo, há
quem priorize o trabalho acima da família, do cuidado pessoal, da
presença regular na igreja, do tempo de leitura bíblica e oração e do
crescimento na comunhão com Deus simplesmente porque almejam acumular
mais dinheiro que, não apenas lhes possibilite adquirir coisas pelas
quais a cobiça lhes tira a paz, mas também pela sensação de
autossuficiência, seja diante das pessoas ou mesmo de Deus. Para esses,
tempos valiosos de edificação espiritual e de crescimento familiar são,
muitas vezes, considerados perda de um tempo em que mais dinheiro
poderia ser ganho. E tudo isso acontece porque os princípios que tais
crentes antes valorizavam perderam seu brilho e deixaram de ser tesouros
para eles, dando lugar a preciosidades contabilizadas pelo mundo
desviado do Senhor.<br /><br />Jesus disse bem ao afirmar que “ninguém pode
servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao
outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a
Deus e às riquezas” (<em>Mt 6.24</em>). Do mesmo modo, Tiago acertou ao dizer que “aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (<em>Tg 4.4b</em>). Por isso, o segundo efeito de manter valores distorcidos é o <strong>afastamento de Deus e dos irmãos</strong>.
Não é possível cultivar dois tesouros e, nesse caso, o tesouro de valor
eterno é que fica em segundo plano, tendendo ao ocaso. É claro que
nenhum crente gosta de admitir que pensa ou age desse modo, nem tampouco
gosta de sentir sua consciência acusá-lo de tais males. <br /><br />Por isso, quem deixou de ter em Deus seu tesouro máximo, deixa de ler a <em>Bíblia </em>diariamente dizendo que já conhece bastante as <em>Escrituras </em>e
que tem uma compreensão superior à dos demais irmãos. Ele não ora, além
do agradecimento pelas refeições e de orações relâmpago nas horas de
aperto, explicando que Deus sabe o que há em seu coração e o quanto ele
ama o salvador. Também não frequenta os ajuntamentos dos crentes porque
sabe ser uma pessoa bem-firme e resolvida, não tendo necessidade de ser
ensinado e exortado regularmente para seu desenvolvimento espiritual.
Não se arrepende de pecados, não luta contra eles, nem clama
constantemente o auxílio e perdão divinos porque há muitos irmãos piores
que ele, irmãos que não chegam aos pés da sua vida cristã. E desse
modo, mesmo dizendo estar ocupado demais para essas coisas e que, em seu
íntimo, não está longe de Deus, a verdade é que está, sim, longe do
Senhor e se afastando cada vez mais tanto de Deus como do seu povo,
enquanto seu coração se torna cada vez mais próximo e parecido com o
daqueles que desprezam a Jesus.<br /><br />Feita essa lambança, o próximo
efeito inevitável, seja rápido ou em um prazo um pouco mais demorado, é
justamente o oposto de tudo que a pessoa queria ao amar os bens, a
felicidade e as realizações sob os óculos mundanos, alcançando apenas <strong>tristeza e decepção com a vida</strong>.
As duas razões mais frequentes para isso são, em primeiro lugar, a
pessoa alcançar seus objetivos, mas perceber que eles não bastam para
seu preenchimento, alçando novas e sempre insuficientes metas, todas
elas incapazes de fazer o que somente Cristo pode. A segunda, porém,
mais frequente, é o crente não alcançar seus planos e ficar frustrado e
amargurado com isso. Faz parte da vida as pessoas desejarem morar em
casas que nunca possuirão, dirigir carros que nunca terão, desfrutar de
um patamar financeiro que nunca alcançarão, desejar conhecer lugares aos
quais nunca irão e ter experiências que nunca se concretizarão. Assim é
a vida. Temos de conviver com isso, pois se trata de uma realidade na
qual o homem caído está inserido. <br /><br />Paulo, de modo claro, avisou
que não teríamos tudo que desejamos, de modo que nossa alegria e
gratidão deveriam vir dos suprimentos básicos, ensinando que “tendo
sustento e com que nos vestir estejamos contentes” (<em>1Tm 6.8</em>).
Mas isso não funciona para quem transformou em tesouros os valores
admirados e perseguidos pelo mundo. Para esses, o que sobra, diante do
insucesso, é a profunda tristeza de não ter as únicas coisas que ele
valoriza. Em alguns casos, a própria vida parece perder o sabor e o
sentido. Então, em um estado de profunda depressão, desânimo e
frustração, o indivíduo passa até a desenvolver outros problemas que
precisam, inclusive, ser tratados com atenção, pois os efeitos são
bastante danosos. Mas a causa para tanto, em casos assim, não constitui
um mistério médico, ou uma doença inevitável, mas simplesmente o fato de
amar o tesouro errado e colocar nele o sentido de sua vida. <br /><br />A partir de então, a ânsia por planos inatingíveis atinge o fundo do ser humano: “A ansiedade no coração do homem o abate” (<em>Pv 12.25a</em>). Tal abatimento chega até o mais íntimo da pessoa: “Com a tristeza do coração o espírito se abate” (<em>Pv 15.13b</em>).
Quando isso se perfaz e se mantém, não apenas o espírito do indivíduo,
mas também seu corpo passa a sofrer: “O espírito abatido faz secar os
ossos” (<em>Pv 17.22b</em>). Finalmente, entra-se num estado de saúde do
qual é difícil sair, precisando, muitas vezes, de tratamento médico: “O
espírito firme sustém o homem <em>na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar?</em>” (<em>Pv 18.14</em>).
E essa jornada rumo ao fundo de um poço escuro, em uma proporção
assustadora dos casos, começa simplesmente quando a pessoa transforma em
tesouro as coisas e sensações passageiras em vez da comunhão com Deus, a
união com os irmãos, o crescimento na <em>Palavra </em>e a esperança e
desejo de chegar na vida eterna, quando não teremos mais frustrações e
onde receberemos bênçãos e alegrias que nem nos melhores sonhos somos
capazes de conceber ou imaginar.<br /><br />Olhando para tudo isso, você consegue identificar quais têm sido os seus tesouros?</span></span></span><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /><br /><strong>Pr. Thomas Tronco</strong></span></span><p></p><p><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Fonte: http://www.igrejaredencao.org.br<strong> </strong></span></span> <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-20253232653651306862024-02-06T00:00:00.001-03:002024-02-06T00:00:00.136-03:00Inversão de Valores<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJuNPCLITPD_MizB1Bo55sNKWRTB49xhslPoLYGnLlNDEfgrbCJYkXLZ2klR8JasDppwf36SY_znJHxmUyVXgJwLHxyUIQEdBKhvOSlzZ_aAq362w8B9l4qGL3S8UUIgHz9xTbqSGBlH9IBuBJ1x_2hQi4BQdq1Hh_kRMJnpesGs9g9x4Rl7SICyCjo5k/s267/inversao_valores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="267" data-original-width="200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJuNPCLITPD_MizB1Bo55sNKWRTB49xhslPoLYGnLlNDEfgrbCJYkXLZ2klR8JasDppwf36SY_znJHxmUyVXgJwLHxyUIQEdBKhvOSlzZ_aAq362w8B9l4qGL3S8UUIgHz9xTbqSGBlH9IBuBJ1x_2hQi4BQdq1Hh_kRMJnpesGs9g9x4Rl7SICyCjo5k/w300-h400/inversao_valores.jpg" width="300" /></a></div><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">A <em>Bíblia</em> ensina que o mundo jaz no maligno (<em>1Jo 5.19</em>) e que, nos últimos dias, a maldade se intensificaria (<em>2Tm 3.1-5</em>).
Essas verdades devem ser conhecidas por todo crente. Mas cada vez que
abrimos as páginas dos noticiários, parece que somos surpreendidos por
algo jamais visto. Uma mãe que faz um vídeo convidando a filha a se
matar juntamente com ela, momentos antes de jogar seu carro contra um
caminhão. Um jovem pai de família morto por pedir aos vizinhos
traficantes que diminuíssem o barulho para a filha recém-nascida poder
dormir. Um maluco que invade uma creche com um facão e mata mulheres e
bebês.</span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Quando
pensamos que a maldade encontrou seu limite, somos surpreendidos por
algo ainda pior. O mundo se tornou absurdamente odioso e não há limites
para a criatividade maligna do coração humano. E para agravar a
situação, há, nos meios de comunicação, um ímpeto por desprezar o que é
bom e louvar o mal. Basta ver como canonizam celebridades imorais e
perversas, ao passo que demonizam policiais no estrito cumprimento do
dever legal para proteção dos inocentes.</span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Inserido
nesse contexto, o crente, antagônico a essa inversão de valores, pode
se entristecer ao ver o mal prevalecendo e sendo enaltecido. Contudo,
não se podem esquecer os versículos acima e achar que essa situação pode
ser revertida por algum político que, eventualmente, ocupe a cadeira da
presidência da República. Ou, talvez, acreditar que se os deputados e
senadores fizessem leis mais rigorosas contra bandidos e premiassem os
bons, conforme prescrito em <em>Romanos 13.3-4</em>, a maldade seria
refreada. Ou, até mesmo, que se a mídia voltasse seus olhos para os
cidadãos de bem e os louvasse, ao invés de proteger e honrar
delinquentes, veríamos dias melhores e nossa sociedade seria
aperfeiçoada.</span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Não podemos esquecer que o príncipe deste mundo age nos filhos da desobediência (<em>Ef 2.2</em>) a fim de cegar-lhes o entendimento (<em>2Co 4.3-4</em>)
de modo que não conheçam a Deus e se afundem mais em suas práticas
perversas. Depositar qualquer esperança de melhora nessas circunstâncias
é ser ingênuo ou ignorante.</span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Além
disso, não podemos nos enganar e depositar a esperança neste ou naquele
governante que prometeu mudar os rumos do País e estabelecer uma nova
era de prosperidade e justiça. Aliás, nós, os crentes, somos os únicos
que temos a certeza de que um dia um governo justo, reto e bom será
inaugurado e perdurará para sempre (<em>Ap 2.27; 12.5; 19.15</em>).</span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">O
crente deve orar e trabalhar para que a justiça seja plena e
constantemente aplicada em sua esfera de influência. Ele pode se
indignar com o crescimento da maldade (<em>Sl 94.3</em>), sem, contudo, se desesperar, aguardando em Deus a justa e tempestiva punição dos ímpios (<em>Sl 37.7</em>).</span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">E
antes que me acusem de ser demasiadamente pessimista, creio que esse
cenário é oportunidade para os crentes derramarem ainda mais o coração
diante de Deus, como fez o salmista, e aguardar o cumprimento das
promessas que o Senhor fez à medida que ele controla o coração e
desígnios dos governantes, bons e maus (<em>Sl 21.1</em>).</span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span></p><p><span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;">Nossa
certeza e esperança estão em Jesus, o Justo, que pisará seus inimigos,
aplicará a escorreita punição que os maus merecem e honrará os bons e
retos. Deus já o elegeu para esse fim, embora seu mandato sempiterno
neste mundo caído ainda não se iniciou plenamente. Enquanto isso,
lutemos pelo que é justo e verdadeiro em nossos foros pessoais e
familiares de modo a reluzir a esperança deste governante perfeito e
anelado.</span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></span> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm;"><strong><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 150%;"><span style="color: black;">Pr. Isaac Pereira</span></span></strong></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm;"><strong><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 150%;"><span style="color: black;"> </span></span></strong><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 150%;"></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm;"><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 150%;"><span style="color: black;">Fonte: http://www.igrejaredencao.org.br</span></span><strong><span style="font-family: 'Arial', sans-serif; font-size: 13pt; line-height: 150%;"><span style="color: black;"> <br /></span></span></strong></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8140294732578946407.post-64240119485453443872024-02-04T00:00:00.001-03:002024-02-04T00:00:00.241-03:00Outro Evangelho<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJP_Qs9K5pSrSmJ2oCxI1TR4DpDpmOShgMe-AMGyD3ntvqYiGwqlMWLQdbzNAMutD5hioHbf-qkG_fw5lD57WajdPrRYFXDhed4aEx8I1bL0zxz40QodgzLCIs6Pr8NAkVw-JGdQ4vQH4dSSqgkP4XGeoKCz7APl2cyxnY6LVhDFVaG1oS_h4O7MSe3t8/s370/falso-profeta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="266" data-original-width="370" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJP_Qs9K5pSrSmJ2oCxI1TR4DpDpmOShgMe-AMGyD3ntvqYiGwqlMWLQdbzNAMutD5hioHbf-qkG_fw5lD57WajdPrRYFXDhed4aEx8I1bL0zxz40QodgzLCIs6Pr8NAkVw-JGdQ4vQH4dSSqgkP4XGeoKCz7APl2cyxnY6LVhDFVaG1oS_h4O7MSe3t8/w400-h288/falso-profeta.jpg" width="400" /></a></div></b></span><span style="font-family: Bookman Old Style;"><b><span style="font-size: large;">Satanás não é um inovador, mas um imitador</span></b><span style="font-size: large;">.
Deus tem seu Filho unigênito - o Senhor Jesus? Tal qual Satanás tem "o
filho da perdição" (II Tessalonicenses 2:3). Há uma Santa Trindade? Há
de igual modo uma trindade do mal (Apocalipse 20:10). Lemos sobre os
"filhos de Deus"? Do mesmo modo lemos também sobre "os filhos do
maligno" (Mateus 13:38). Deus opera nestes que foram citados de modo a
determinar e fazer a Sua vontade? Então somos informados que Satanás é
"o espírito que agora opera nos filhos da desobediência" (Efésios 2:2).
Há o "mistério da piedade" (I Timóteo 3:16)? Há também o "mistério da
injustiça" (II Tessalonicenses 2:7). Aprendemos que Deus através de Seus
anjos "assinala" os Seus servos nas suas testas (Apocalipse 7:3)? Assim
também aprendemos que Satanás através de seus agentes assinala nas
testas os seus devotos (Apocalipse 13:16). É-nos dito que "o Espírito
penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus" (I Coríntios
2:10)? Então Satanás também provê suas "coisas profundas" (grego de
Apocalipse 2:24). Cristo faz milagres? De igual modo Satanás também pode
fazê-los (II Tessalonicenses 2:9). Cristo está sentando sobre um trono?
Também Satanás o está (Apocalipse 2:13). Cristo tem uma Igreja? Então
Satanás tem a sua "sinagoga" (Apocalipse 2:9). Cristo é a Luz do mundo?
Então o próprio Satanás "se transfigura em anjo de luz" (II Coríntios
11:14). Cristo designou "apóstolos"? Então Satanás tem seus apóstolos
também (II Coríntios 11:13). E isto nos leva a considerar o "Evangelho
de Satanás".</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>Satanás é o maior dos falsificadores</b>.
O Diabo está agora ocupado em trabalhar no mesmo campo no qual o Senhor
semeou a boa semente. Ele está buscando evitar o crescimento do trigo
através de outra planta, o joio, o qual é muito próximo do trigo em
aparência. Em uma frase: por meio da falsificação ele está buscando
neutralizar a Obra de Cristo. Por essa razão, como Cristo tem um
Evangelho, Satanás tem um evangelho também; sendo este uma astuta
falsificação do primeiro. O evangelho de Satanás se parece tão
proximamente com aquele que ele imita, que multidões de não salvos são
enganadas por ele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">É a este evangelho de
Satanás que o apóstolo se referia quando disse aos Gálatas:
"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à
graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns
que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo" (Gálatas
1:6-7). Este falso evangelho estava sendo proclamado já nos dias do
apóstolo, e a mais terrível maldição foi proclamada sobre aqueles que o
pregam. O apóstolo continua: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do
céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja
anátema".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Com o auxílio de Deus, nos esforçaremos agora para expor, ou melhor, para desmascarar este falso evangelho:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>O evangelho de Satanás não é um sistema de princípios revolucionários, nem ainda é um programa de anarquia</b>.
Ele não promove a luta e a guerra, mas objetiva a paz e a unidade. Ele
não busca colocar a mãe contra sua filha, nem o pai contra seu filho,
mas busca nutrir o espírito de fraternidade, por meio do qual a raça
humana deve ser considerada como uma grande "irmandade". Ele não procura
deprimir o homem natural, mas aperfeiçoá-lo e erguê-lo. Ele advoga a
educação e a cultura e apela para "o melhor que está em nosso interior" -
Ele objetiva fazer deste mundo uma habitação tão confortável e
apropriada, que a ausência de Cristo não seria sentida, e Deus não seria
necessário. Ele se esforça para deixar o homem tão ocupado com este
mundo, que não tem tempo ou disposição para pensar no mundo que está por
vir. Ele propaga os princípios do auto-sacrifício, da caridade, e da
boa-vontade, e nos ensina a viver para o bem dos outros, e a sermos
gentis para com todos. Ele tem um forte apelo para a mente carnal, e é
popular com as massas, porque deixa de lado o fato gravíssimo de que,
por natureza, o homem é uma criatura caída, apartada da vida com Deus, e
morta em ofensas e pecados, e que sua única esperança reside em nascer
novamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>Contradizendo o Evangelho de Cristo, o evangelho de Satanás ensina a salvação pelas obras</b>.
Ele inculca a justificação diante de Deus em termos de méritos humanos.
Sua frase sacramental é "Seja bom e faça o bem"; mas ele deixa de
reconhecer que lá na carne não reside nenhuma boa coisa. Ele anuncia a
salvação pelo caráter, o que inverte a ordem da Palavra de Deus - o
caráter como fruto da salvação. São muitas as suas várias ramificações e
organizações: Temperança, Movimentos de Restauração, Ligas Socialistas
Cristãs, Sociedades de Cultura Ética, Congresso da Paz<a href="http://www.luz.eti.br/pink-artigos-anothergospel-pt.html#r1">1</a>
estão todos empenhados (talvez inconscientemente) em proclamar o
evangelho de Satanás - a salvação pelas obras. O cartão da seguridade
social substitui Cristo; pureza social substitui regeneração individual,
e, política e filosofia substituem doutrina e santidade. A melhoria do
velho homem é considerada mais prática que a criação de um novo homem em
Cristo Jesus; enquanto a paz universal é buscada sem que haja a
intervenção e o retorno do Príncipe da Paz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>Os apóstolos de
Satanás não são taberneiros e traficantes de escravas brancas, mas são
em sua maioria ministros do evangelho ordenados</b>. Milhares dos que
ocupam nossos modernos púlpitos não estão mais engajados em apresentar
os fundamentos da Fé Cristã, mas têm se desviado da Verdade e têm dado
ouvidos às fábulas. Ao invés de magnificar a enormidade do pecado e
estabelecer suas eternas conseqüências, o minimizam ao declarar que o
pecado é meramente ignorância ou ausência do bem. Ao invés de alertar
seus ouvintes para "escaparem da ira futura", fazem de Deus um mentiroso
ao declarar que Ele é por demais amoroso e misericordioso para enviar
quaisquer de Suas próprias criaturas ao tormento eterno. Ao invés de
declarar que "sem derramamento de sangue não há remissão", eles
meramente apresentam Cristo como o grande Exemplo e exortam seus
ouvintes a "seguir os Seus passos". Deles é preciso que seja dito:
"Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a
sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus" (Romanos
10:3). A mensagem deles pode soar muito plausível e seu objetivo parecer
muito louvável, mas, ainda sobre eles nós lemos: - "Porque tais falsos
apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de
Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em
anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em
ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras" (II
Coríntios 11:13-15).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Somando-se ao fato de
que hoje centenas de igrejas estão sem um líder que fielmente declare
todo o conselho de Deus e apresente Seu meio de salvação, também temos
que encarar o fato de que a maioria das pessoas nestas igrejas está
muito distante de conseguir descobrir a verdade por si mesma. O culto
doméstico, onde uma porção da Palavra de Deus era costumeiramente lida
diariamente, é agora, mesmo nos lares de Cristãos professos, basicamente
uma coisa do passado. A Bíblia não é exposta no púlpito e não é lida no
banco da igreja. As demandas desta era agitada são tão numerosas, que
multidões têm pouco tempo, e ainda menos disposição, para fazer uma
preparação para o encontro com Deus. Por essa razão, a maioria, aqueles
que são negligentes o bastante para não pesquisarem por si mesmos, são
deixados à mercê dos homens a quem pagam para pesquisar por eles; muitos
dos quais traem a verdade deles, por estudar e expor problemas sociais e
econômicos ao invés dos Oráculos de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Em Provérbios 14:12
lemos: "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os
caminhos da morte". Este "caminho" que termina em "morte" é a Ilusão do
Diabo - o evangelho de Satanás - um caminho de salvação através da
realização humana. É um caminho que "parece direito", o qual, é preciso
que se diga, é apresentado de um modo tão plausível que ganha a simpatia
do homem natural; é pregado de forma tão habilidosa e atrativa, que se
torna recomendável à inteligência dos seus ouvintes. Por incorporar a si
mesmo terminologia religiosa, algumas vezes apela para a Bíblia como
seu suporte (sempre que isto se ajusta aos seus propósitos), mantém
diante dos homens ideais elevados, e é proclamado por pessoas que têm
graduação em nossas instituições teológicas, e incontáveis multidões são
atraídas e enganadas por ele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><b>O sucesso de um falsificador de moedas depende em grande medida de quão proximamente a falsificação lembra o artigo genuíno</b>.
A heresia não é uma total negação da verdade, mas sim, uma deturpação
dela. Por isto é que uma meia verdade é sempre mais perigosa que uma
completa mentira. É por isso que quando o Pai da Mentira assume o
púlpito, não é seu costume claramente negar as verdades fundamentais do
Cristianismo, antes ele tacitamente as reconhece, e então procede de
modo a lhes dar uma interpretação errônea e uma falsa aplicação. Por
exemplo, ele não seria tão tolo de orgulhosamente anunciar sua descrença
em um Deus pessoal; ele dá a Sua existência como certa, e então
apresenta uma falsa descrição da Sua natureza. Ele anuncia que Deus é o
Pai espiritual de todos os homens, que as Escrituras claramente nos
dizem que nós somos: "filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus" (Gálatas
3:26), e que "a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus" (João 1:12). E mais adiante, ele declara que Deus
é por demais misericordioso para em algum momento enviar qualquer
membro da raça humana no Inferno, mesmo havendo o próprio Deus dito que:
"aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago
de fogo" (Apocalipse 20:15). Novamente, Satanás não seria tão tolo, a
ponto de ignorar a figura central da história humana - o Senhor Jesus
Cristo; ao contrário, seu evangelho O reconhece como sendo o melhor
homem que já viveu. A atenção é então levada para os Seus feitos de
compaixão e para as Suas obras de misericórdia, para a beleza de Seu
caráter e a sublimidade de Seu ensino. Sua vida é elogiada, mas Sua
morte vicária é ignorada, a importantíssima obra reconciliadora da cruz
não é mencionada, enquanto Sua triunfante e corpórea ressurreição dos
mortos é considerada como uma crendice de uma época de muita
superstição. É um evangelho sem sangue, e apresenta um Cristo sem cruz,
que é recebido não como Deus manifesto em carne, mas meramente como o
Homem Ideal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Em II Coríntios 4:3
temos uma passagem que derrama muita luz sobre o nosso presente tema. Lá
nos é dito que: "se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que
se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século [Satanás] cegou
os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do
evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus". Ele cega as
mentes dos não crentes ao esconder a luz do Evangelho de Cristo, e faz
isto substituindo-o pelo seu próprio evangelho. Apropriadamente ele é
chamado de "o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo" (Apocalipse
12:9). Em meramente apelar para "o melhor que está no homem", e ao
simplesmente exortá-lo a "seguir uma vida de retidão" ele está criando
uma plataforma genérica sobre a qual pessoas com qualquer matiz de
opinião podem se unir e proclamar uma mensagem comum.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Novamente citando
Provérbios 14:12 - "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim
dele são os caminhos da morte". Tem sido dito com considerável grau de
verdade que o caminho para o Inferno está pavimentado com boas
intenções. Haverá muitos no Lago de Fogo que recomendaram suas vidas com
boas intenções, decisões honestas e ideais elevados - aqueles que foram
justos em seus procedimentos, corretos em suas transações e caridosos
em todos os seus caminhos; homens que se orgulharam da sua integridade,
mas que buscaram justificar a si mesmos diante de Deus por sua própria
justiça; homens que foram morais, misericordiosos e generosos, mas que
nunca viram a si mesmos como culpados, perdidos, pecadores merecedores
do inferno, necessitados de um Salvador. Este é o caminho que "parece
direito". Este é o caminho que recomenda a si mesmo à mente carnal e se
faz atraente às multidões de iludidos dos dias atuais. A Ilusão do Diabo
é que nós podemos ser salvos por nossas próprias obras, e justificados
por nossos próprios feitos; enquanto que, Deus nos diz em Sua Palavra:
"pela graça sois salvos, por meio da fé... Não vem das obras, para que
ninguém se glorie". E também: "Não pelas obras de justiça que
houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou..." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Uma forma ainda mais
ilusória do Evangelho de Satanás está levando os pregadores a apresentar
o sacrifício reconciliador de Cristo, e então dizer à sua audiência que
tudo o que Deus requer deles é que "creiam" no Seu Filho. Por meio
disto milhares de almas impenitentes são iludidas, e passam a pensar que
foram salvas. Mas Cristo disse: "se não vos arrependerdes, todos de
igual modo perecereis" (Lucas 13:3). "Arrepender-se" é odiar o pecado,
entristecer-se por causa dele, e desviar-se dele. É o resultado do
Espírito tornando o coração contrito diante de Deus. Nada, exceto um
coração quebrantado pode crer de modo salvífico no Senhor Jesus Cristo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Mais uma vez, milhares
estão sendo enganados, ao serem levados a supor que "aceitaram a Cristo"
como seu "Salvador pessoal", sem primeiro O terem recebido como seu
SENHOR. O Filho de Deus não veio aqui para salvar Seu povo nos seus
pecados, mas "dos seus pecados" (Mateus 1:21). Para ser salvo dos
pecados, é preciso deixar de ignorar e de tentar despistar a autoridade
de Deus, é abandonar o curso de vida de acordo com a própria vontade e a
satisfação pessoal, é "deixar o nosso caminho" (Isaías 55:7). É nos
render à autoridade de Deus, nos entregar ao Seu domínio, e ceder a nós
mesmos para que sejamos controlados por Ele. Aquele que nunca tomou o
jugo de Cristo sobre si, que não busca verdadeira e diligentemente
agradá-Lo em todos os detalhes da vida, e ainda supõe que está "confiado
na Obra Consumada de Cristo" está iludido pelo Diabo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">No sétimo capítulo de
Mateus há duas passagens que nos mostram os resultados aproximados do
Evangelho de Cristo e da falsificação de Satanás. Primeiro, nos versos
13-14: "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o
caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E
porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e
poucos há que a encontrem". Depois, nos versos 22-23: "Muitos me dirão
naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos [pregamos] nós em teu
nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos
muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci;
apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade". Sim, meu caro
leitor, é possível trabalhar em nome de Cristo, ou mesmo pregar em seu
nome, e também o mundo nos conhecer, e a Igreja nos conhecer, e ainda
assim sermos desconhecidos ao Senhor! Quão necessário é então descobrir
onde nós estamos; examinar a nós mesmos e ver se nós estamos na fé;
medir a nós mesmos pela Palavra de Deus e ver se estamos sendo enganados
por nosso astuto Inimigo, descobrir se estamos construindo nossa casa
sobre a areia, ou se ela está erigida sobre a Rocha que é Jesus Cristo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Bookman Old Style; font-size: large;">Que o Espírito Santo
examine nossos corações, quebrante nossa vontade, destrua a nossa
inimizade contra Deus, opere em nós um arrependimento profundo e
verdadeiro, e fixe nosso olhar no Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Por A. W. Pink</b></span></div> <span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><a href="http://www.luz.eti.br/pink-artigos-anothergospel-pt.html#t1">1</a>
NT. Estes movimentos ou já desapareceram completamente, ou não tem mais
a expressão que tinham à época em que este estudo foi escrito. Sendo
hoje substituídos por estruturas como o Movimento Ecumênico, a Nova Era,
etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Tradução: Walter Andrade Campelo</span></div><p>Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com <br /></p>O Peregrinohttp://www.blogger.com/profile/17494721364907745403noreply@blogger.com0